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IAT e Criadouro Onça Pintada firmam parceria para a conservação de fauna silvestre

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O Instituto Água e Terra (IAT) e o Criadouro Onça Pintada formalizaram nesta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, um acordo de cooperação para a reintrodução de animais silvestres nativos na natureza, com a soltura dessas espécies em Unidades de Conservação (UCs) do Paraná. O Criadouro Onça Pintada, entidade não-governamental de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, é administrado e mantido pela Associação de Pesquisa e Conservação da Vida Silvestre.

O termo de compromisso foi assinado pelo diretor-presidente do IAT, Everton Souza; pelo diretor de Patrimônio Natural do instituto, Rafael Andreguetto; e pelo representante da organização, Luciano do Valle Saboia.

Por meio da parceria, as UCs já podem passar a receber os animais acolhidos pelo Criadouro Onça Pintada para a reintrodução ao seu habitat natural ou o reforço populacional – o acordo prevê que todos os animais passem por testes experimentais para adaptação antes de iniciar o processo de soltura.

Além disso, o objetivo é realizar inventários de espécies ameaçadas de extinção, intensificar projetos de pesquisas específicas para o reforço populacional, monitorar os indivíduos reintroduzidos e estudar os impactos dessa ação. O projeto começou em fase experimental no Parque Estadual das Lauráceas, entre Tunas do Paraná e Adrianópolis.

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“O Criadouro existe há mais de 20 anos, uma entidade que verdadeiramente se preocupa com a nossa fauna. Com esse acordo de cooperação, o IAT pode ajudar a entidade a fazer um trabalho que vai resultar em centenas de animais voltando para a natureza, para o repovoamento das nossas Unidades de Conservação”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Andreguetto ressaltou a importância dessa união de esforços entre sociedade civil e Poder Público para a recuperação da fauna paranaense. “Muitas das Unidades de Conservação do Paraná estão prejudicadas na questão da sua biodiversidade em fauna. Essa é uma oportunidade para a reintrodução de espécies, manutenção da cadeia e, claro, ajudar na conservação do nosso patrimônio natural”, destacou.

CRIADOURO ONÇA PINTADA – Presente na preservação e atuação no cuidado da fauna silvestre desde 1995, o Criadouro Onça Pintada está localizado em Campina Grande do Sul, a aproximadamente 30 km de Curitiba.

Em 2002, recebeu 12 exemplares de cutias do Museu de História Natural, administrado pela prefeitura de Curitiba, para iniciar um programa de repovoamento dos bosques protegidos com esta espécie.

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Com o sucesso da atividade, em 2003 o Criadouro recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a Licença de Operação de um Criadouro Conservacionista, ganhando a condição de abrigar onças pintadas.

Atualmente há em torno de 2.500 animais de 160 espécies sob os cuidados da instituição. Desse total, 22 espécies estão em risco de extinção. “A parceria com o IAT nos dá condições de realizar a soltura desses animais nos espaços adequados. Agora está na hora deles voltarem ao local de que nunca deveriam ter desaparecido, que são as Unidades de Conservação”, disse Saboia.

“Já soltamos catetos e queixadas (semelhantes aos javalis) no Parque Estadual das Lauráceas e estamos em condições de soltar a ave Jacutinga, que é uma espécie muito ameaçada no Estado do Paraná. São aproximadamente 400 animais que poderão retornar à natureza por meio deste convênio”, ressaltou o representante da organização.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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