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Comitês Educativos participam de capacitação sobre Aposentadoria Rural

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Os integrantes dos Comitês Educativos da Copacol participaram de uma capacitação sobre Previdência Social e Aposentadoria Rural. A rodada de conversas com a especialista em Direito Previdenciário, Cleonice Dariva, ocorreu em Formosa do Oeste, Jesuítas, Nova Aurora e Cafelândia.

O intuito com os encontros foi tirar dúvidas dos cooperados a respeito do tema. “Nesse ciclo de reuniões dos Comitês trouxemos esse assunto para esclarecer aos nossos cooperados questões relativas ao segurado especial, onde se enquadram a maioria dos nossos cooperados. Foi um momento onde uma especialista trouxe muitas informações que realmente contribuíram para que o produtor tenha mais conhecimento desse processo que diz respeito a sua aposentadoria e benefícios”, comenta a assessora de Cooperativismo, Elizete Dal Molin.

O cooperado de Nova Aurora, Antônio Grigio, aprovou o assunto escolhido para a palestra. “Eu já sou aposentado, mas gostei da palestra porque é algo do nosso dia a dia e que às vezes não temos todas as informações necessárias. Foi um momento muito esclarecedor, que tirou muitas dúvidas que eu tinha. Agora posso repassar todo esse conhecimento para amigos, familiares e funcionários”.

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Com as orientações o produtor pode agora se organizar para futuramente buscar a aposentadoria. “Vivemos em um sistema de obrigações e direitos. As pessoas precisam saber que é preciso trabalhar e cumprir as obrigações para que depois possam ter acesso a todos os seus direitos. Nessa palestra eu trouxe todas as alterações da lei desde 1991 até a Emenda Constitucional 103, que é o formato que a aposentadoria está agora, abordando principalmente quais são os direitos desses trabalhadores e como eles devem se organizar no trabalho para que quando atingirem a idade necessária possam usufruir da aposentadoria”, explica Cleonice.

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AGRONEGÓCIO

Embrapa desenvolve técnica inovadora que aumenta produtividade do milho

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Uma técnica inovadora desenvolvida pela Embrapa está ganhando destaque no agronegócio, especialmente no Tocantins, onde a produção de milho tem apresentado um grande avanço. O estudo realizado no município de Marianópolis (TO) demonstrou que o cultivo intercalar de milho antes da colheita da soja pode aumentar significativamente a produtividade e reduzir os riscos associados à segunda safra tardia.

A tecnologia, chamada “Antecipe”, resultou em um aumento de 287% na produtividade de grãos de milho, comparado ao plantio convencional do cereal após a soja. No Tocantins, os experimentos realizados em parceria com as Unidades da Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Pecuária Sudeste, mostraram um rendimento médio de 3.062 quilos por hectare, número que pode ser um divisor de águas para os produtores locais.

O “Antecipe” permite que o milho seja semeado nas entrelinhas da soja ainda durante o período de enchimento dos grãos, o que possibilita antecipar o plantio da cultura em até 20 dias. Esse adiantamento proporciona melhor aproveitamento das chuvas iniciais da estação e reduz os riscos climáticos típicos do final do verão e início do outono, quando as condições podem ser mais desfavoráveis.

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Além disso, o sistema traz benefícios operacionais e econômicos, como a eliminação da necessidade de dessecação da soja, o que reduz custos para o produtor. A técnica também tem o potencial de expandir a janela de cultivo para regiões que antes não consideravam a produção da safrinha, promovendo uma maior eficiência no uso da terra e contribuindo para a sustentabilidade do sistema produtivo.

A pesquisa, que foi validada em oito estados, incluindo Minas Gerais, Paraná, Goiás e São Paulo, demonstra que a adoção do sistema pode aumentar significativamente a rentabilidade dos produtores. Em Rio Verde (GO), por exemplo, a produtividade chegou a 66 sacas de milho por hectare com o “Antecipe”, superando em muito as 28 sacas por hectare registradas no plantio tradicional.

O impacto dessa inovação vai além da produção de grãos, beneficiando também outros setores do agronegócio, como a pecuária. O pesquisador Emerson Borghi explica que, nas áreas que adotam a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), a antecipação do plantio permite o uso mais cedo do pasto, beneficiando o ganho de peso do gado. Com a adaptação de máquinas específicas, a tecnologia se mostra acessível tanto para grandes como para pequenos produtores, proporcionando uma vantagem competitiva para o agronegócio brasileiro no cenário global.

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Fonte: Pensar Agro

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