No Dia Mundial do Leite, o Paraná conheceu o melhor queijo do Estado: o Parmesão da Frimesa, de Marechal Cândido Rondon, foi o grande vencedor do Prêmio Queijos do Paraná. Outros 98 concorrentes, entre 323 inscritos, levaram uma medalha para casa: 28 obtiveram medalha de bronze, 30 ganharam a de prata, 30 conquistaram a de ouro e 10 a medalha super ouro. Os produtos foram julgados e classificados nesta quinta-feira (01), em um grande evento no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
Dos 10 queijos que receberam a premiação de super ouro, quatro foram para Santana do Itararé (três variedades de Leomar Melo Martins e um do Queijo da Célia) e dois para Cantagalo, da Tia Nena Produtos Coloniais. Os municípios de Palmeira (Cooperativa Agroindustrial Witmarsum), Marechal Cândido Rondon (Frimesa), Nova Laranjeiras (Queijos Serra Dos Macacos) e Diamante do Oeste (Produtos Elis) levaram uma medalha cada.
O prêmio tem como objetivo tornar a qualidade dos queijos do Estado mais conhecidas e valorizadas junto ao mercado e aos consumidores. Durante o segundo semestre do ano passado e o início deste ano dezenas de ações de qualificação foram realizadas junto aos agricultores. Os jurados também receberam uma formação de quatro etapas para garantir um julgamento justo. Agora, os vencedores poderão ostentar os selos das medalhas nas embalagens de seus produtos.
A avaliação dos queijos aconteceu em três fases, todas no MON. Na primeira – no período da manhã –, o júri avaliou os inscritos a partir de critérios técnicos e sensoriais, de acordo com a categoria inscrita. Ao longo da avaliação, cada queijo recebeu pontos de 0 a 20. Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais ficaram com a medalha de ouro. Com a prata ficaram aqueles com 16 pontos. E o bronze foi para os que atingirem 14 pontos.
Na segunda fase, no Auditório do MON, os queijos condecorados com medalha de ouro passaram por uma nova análise, em que os jurados escolherem os 10 queijos para receber o selo super ouro. Por fim, entre os produtos reconhecidos com o super ouro, foi escolhido, pelo júri, o melhor queijo desta primeira edição. Os queijos foram entregues codificados para manter a imparcialidade. Os jurados não tinham conhecimento sobre o município ou o produtor.
Mesmos aqueles que não receberam medalhas vão receber uma avaliação técnica dos jurados para que possam melhorar ainda mais a qualidade do seu produto.
VALORIZAÇÃO – O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, que comandou o evento de entrega dos títulos, disse que o prêmio contribui para valorizar a cadeia de produção de leite no Estado, no sentido de estimular orientar e qualificar a produção. Com 4,5 bilhões de litros de leite produzidos, o Paraná é o segundo maior produtor de leite do País. O leite é o quarto produto em Valor Bruto de Produção (VBP) do Estado, com abrangência de R$ 9 bilhões. São mais de 100 mil produtores envolvidos com essa atividade espalhados pelos 399 municípios.
“O Paraná recebe neste momento grandes investimentos na indústria do leite, visando preparar o Paraná para se apresentar mundialmente. Mas nós estamos valorizando os pequenos. Aquele que tem um bom produto, com receita de família, estão qualificando seus produtos para se tornar mais competitivo no mercado. Agora vão ofertar queijos premiados”, afirmou.
Natalino Avance de Souza, presidente do IDR-Paraná, reforçou que o Paraná é referência na produção de leite graças à qualidade e capacidade do produtor rural. “Esta edição do prêmio mostrou que o Paraná não deve nada para outros estados na qualidade do queijo. Um produto que agrega valor ao leite e gera renda ao agricultor. Este prêmio é uma forma de mostrar essa qualidade e incentivar o produtor para alavancar o mercado de queijos no Estado”, complementou.
Ele também ressaltou que o IDR-Paraná tem empenhado grande esforço na capacitação e no apoio às agroindústrias do Estado. “Nesses nove meses de preparação para o prêmio tivemos mais de 75 agroindústrias capacitadas. Fizemos todo um trabalho para apoiar o agricultor rural, principalmente o pequeno agricultor, e com certeza entregaram um produto com mais qualidade hoje para os mercados e a população”, ressaltou.
O Prêmio Queijos do Paraná foi idealizado por um comitê gestor formado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Sistema FAEP/SENAR-PR, Sebrae-PR e Sindileite-PR, com apoio de 28 entidades.
O presidente da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ágide Menegette, também destacou a importância do prêmio para o setor. “Isso não começou agora. Começou lá atrás, quando começamos a trabalhar para acabar com a febre aftosa. Estamos coroando um trabalho construído ao longo do tempo. Sabemos que o trabalho para chegar no queijo não é fácil e é necessário valorizar este produtor rural”, afirmou.
“O que temos de produção no Paraná não perde para nenhum Estado do Brasil. Tivemos queijo nosso premiado em concurso na França. O que estava faltando era unir as instituições para mostrar o que é produzido no Paraná, mostrar todo esse trabalho que é feito e que estamos premiando. É uma vitrine para que o Brasil veja, conheça e consumia os prêmios do Paraná”, completou o diretor-superintendente do Sebrae-PR, Vitor Tioqueta.
Com apoio da Copel, hospital de Apucarana instala equipamentos para economia de energia
Published
13 minutos ago
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10 de abril de 2025
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O Hospital da Providência de Apucarana, no Norte do Paraná, é um dos 41 hospitais beneficiados pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que está investindo R$ 35,2 milhões para impulsionar a eficiência energética em unidades de saúde filantrópicas.
Com mais de sete décadas de atuação e referência em áreas como ortopedia, oncologia, neurocirurgia, gestações de alto risco e UTI neonatal, o hospital realizou no ano passado 14 mil cirurgias e 15 mil internamentos. Agora, com o apoio do programa, modernizou sua estrutura para reduzir custos com energia elétrica e direcionar mais recursos para o atendimento à população.
“Fomos contemplados pelo projeto da Copel e pudemos trazer equipamentos modernos: duas autoclaves com capacidade para atender as nossas duas unidades hospitalares, e 85 aparelhos de ar-condicionado, distribuídos por toda a instituição”, explica a diretora geral da instituição, Irmã Geovana Aparecida Ramos.
Ela destaca que a economia gerada com as melhorias será direcionada principalmente à aquisição de medicamentos e ao aprimoramento das condições de trabalho dos funcionários.
A chamada pública do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), previu o financiamento a fundo perdido para instituições públicas e filantrópicas que prestam atendimento de saúde à população. “Os hospitais são um ponto estratégico, porque eles têm um consumo de energia expressivo. E os recursos liberados com ações de economia podem ser aplicados em outras frentes da atenção à saúde”, explica Julio Omori, diretor comercial da Copel.
SÉRIE – Ao longo desta semana, a Copel divulga uma série de vídeos que registra as ações desta chamada realizada pelo programa, trazendo uma instituição representante de cada região do Paraná. As melhorias realizadas em Apucarana são o tema do quarto vídeo da série, disponível no YouTube.
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