NOVA AURORA

PARANÁ

Plano de uso do reservatório da PCH Bela Vista é aprovado pelo IAT

Publicado em

O plano ambiental de conservação e uso do entorno de reservatório artificial (Pacuera) da Pequena Central Hidrelétrica Bela Vista foi aprovado pelo Instituto Água e Terra (IAT). O documento estabelece quais atividades são permitidas ou não na represa e na Área de Preservação Permanente (APP) da usina, que pertence à Copel.

Antes de ser submetido à aprovação do órgão ambiental, a proposta de Pacuera foi apresentada em audiências públicas para registro de contribuições da comunidade. A aprovação, formalizada na Portaria IAT 261, de 24 de maio de 2023, é mais uma etapa do licenciamento ambiental da PCH Bela Vista, instalada no rio Chopim, entre os municípios de Verê e São João, no Sudoeste do Paraná. A usina entrou em operação em 2021.

Além de contribuir com a conservação ambiental do reservatório, o Pacuera aprovado beneficia os municípios lindeiros, principalmente, ao indicar duas áreas comunitárias de turismo e lazer. O estudo considerou critérios como a facilidade de acesso ao reservatório, segurança das pessoas e recomendações dos gestores municipais. O Plano também orienta os proprietários dos imóveis da região quanto aos procedimentos que devem ser adotados para o correto uso das áreas do entorno do reservatório, reduzindo as dúvidas e inseguranças quanto à legalidade das atividades desenvolvidas em cada local.

Leia Também:  Problema em reservatório afeta abastecimento de água em bairros de Curitiba

ZONEAMENTO AMBIENTAL – No Pacuera, foi definido o zoneamento ambiental de uma área de 2.912 hectares (ha), que abrange o reservatório e uma faixa de 1 km ao redor do alagamento, incluindo a APP, mantida preservada pela Copel. Para as oito zonas aprovadas, foram estabelecidos os usos permitidos, permissíveis (que dependem de algum tipo de autorização, licenciamento ou outorga, mas são compatíveis com a realidade do reservatório), não permitidos, recomendados e não recomendados (estão em locais de terceiros, mas que contribuem para a manutenção da área do reservatório).

O código de usos aprovados em cada zona subsidiará, também, os processos de anuência da Copel para possíveis usos e acessos a áreas da APP demandados por proprietários de terras do entorno.

A USINA – A PCH Bela Vista tem 29,81 MW de potência instalada, sendo 29,322 MW nas três unidades geradoras da casa de força principal e 0,488 MW na unidade instalada na casa de força complementar, que fica junto à barragem e gera energia aproveitando a vazão mínima de água que escoa de forma permanente no trecho abaixo do barramento, mantendo a condição ambiental adequada do rio.

Leia Também:  Operação de combate a incêndios se encerra: ano já teve o dobro de ocorrências de 2023

O reservatório da PCH Bela Vista tem 266,33 hectares – deste total, a área da calha do rio (Chopim e afluentes) já ocupava 209,23 hectares e área alagada com a instalação do empreendimento foi de apenas de 57,1 hectares. O reservatório foi formado em abril de 2021 e, em junho do mesmo ano, a PCH entrou em operação comercial.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

Published

on

By

O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

Leia Também:  Com legislação rígida e investimento, Paraná alcança nível mais alto da qualidade do ar

O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

Leia Também:  Fórum de Desenvolvimento Territorial debate planejamento em Londrina e Maringá

Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA