NOVA AURORA

PARANÁ

Site do Genomas Paraná vai disponibilizar dados para a população e pesquisadores

Publicado em

Com o objetivo de divulgar o trabalho realizado pelas equipes do Genomas Paraná, o programa conta com um site que trará informações de interesse do cidadão sobre as ações desenvolvidas e os avanços da pesquisa. O Genomas Paraná busca entender as características da população paranaense, levando em consideração a saúde, o ambiente em que se vive, o estilo de vida, o histórico familiar e o perfil genético de cada pessoa, com foco na prevenção de doenças.

A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), tem o apoio da Prefeitura de Guarapuava e busca descrever o perfil genético e epidemiológico da população do Paraná, começando com uma amostra representativa da cidade. 

Os primeiros meses de trabalho têm sido desenvolvidos pelas ruas do município a partir de uma amostragem aleatória com a aplicação de questionários e posterior coleta de material para a investigação genética da população. 

“A receptividade da população tem sido ótima. A meta é atingir 4 mil participantes que representem a população de Guarapuava. Também serão sorteados 500 idosos com idade maior ou igual a 80 anos para participar da pesquisa”, explicou o responsável pelo programa e o Instituto para Pesquisa do Câncer de Guarapuava (IPEC), David Livingstone Figueiredo.

Leia Também:  Paraná quer fortalecer economia baseada em conhecimento e fomento à pesquisa

Por meio da construção de um banco de dados e uso de técnicas de Inteligência Artificial, o projeto busca identificar biomarcadores de predisposição genética para doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, a síndrome metabólica e comorbidades associadas (obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares).

Segundo Livingstone, além de contemplar informações para o público em geral, o site também dará acesso, em breve, a esse banco de dados. “O objetivo do site é informar a população e, ao mesmo tempo, estamos desenvolvendo uma plataforma que permitirá o acesso para que os pesquisadores possam acompanhar os dados”, afirmou.

Morador do bairro Santa Cruz, João Carlos de Jesus, de 61 anos, foi entrevistado na pesquisa e disse que se sente muito feliz em fazer parte deste projeto e contribuir para com saúde do Paraná e do Brasil. 

“Acredito muito nesta iniciativa e acho uma coisa benéfica para Guarapuava. Porque quando sabemos de uma doença, de um problema, fica muito mais fácil tratar e prevenir. Isto é captação de informação e só quem se informa consegue prosseguir e resolver os problemas que surgem. Informação é fundamental. Sei que desta pesquisa virão coisas boas para nossa população”, afirmou.

Leia Também:  Governador diz que equipes mais especializadas do Estado estão no atendimento da BR-376

João Carlos disse que a credibilidade das instituições envolvidas no projeto foi ponto fundamental em sua decisão. “Eu conheci esta pesquisa pela televisão. Eu notei que se tratava de um programa sério. Depois que conferi os panfletos e notei as instituições responsáveis me senti muito mais confiante”, completou.

De acordo com o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, ações como o Genomas Paraná podem trazer oportunidades excepcionais para tornar o Estado um centro de inovação e excelência em pesquisa. “A pesquisa genômica tem relevância mundial e temos capital intelectual para conquistarmos muitos avanços e inovações que refletirão na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos paranaenses e brasileiros”, ressaltou . 

“Há uma importante atuação do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Genômica, que faz esta conexão entre pessoas de diversas linhas das pesquisas na área da genômica, que vão impactar na saúde humana e na agropecuária”, ressaltou o presidente da Fundação. 

O site do Programa Genomas Paraná é o www.ipec.org.br/genomas.parana.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

Published

on

By

O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

Leia Também:  Ratinho Junior conhece tecnologias educacionais da Coreia do Sul, referência na área

A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

Leia Também:  Ambulâncias mais modernas do Brasil garantem padrão de qualidade do Siate no Paraná

“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA