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Mato Grosso: Rally da Safra coloca 4a. equipe em campo nesta segunda-feira

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Mato Grosso está recebendo a partir desta segunda-feira (29.05) a quarta equipe do Rally da Safra, um dos principais eventos do agronegócio brasileiro. O Rally da Safra é um projeto pioneiro da Agroconsult, empresa de consultoria focada no agronegócio brasileiro, que leva a campo  equipes técnicas para avaliar as condições das lavouras de soja e milho.

A expedição é realizada entre janeiro e junho, durante a fase de desenvolvimento das lavouras e colheita. O roteiro é escolhido com o objetivo de percorrer os principais polos produtores de soja e milho do país.

As duas primeiras equipes técnicas da etapa milho avaliaram as lavouras entre 21 e 28 de maio no Médio-Norte e no Oeste do Mato Grosso, passando pelas regiões de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Tapurah, Sorriso, Sinop, Campo Novo do Parecis e Sapezal.

Nesta segunda-feira entram em campo outras duas equipes, que percorrerão o Sudeste e Leste do Mato Grosso, chegando, na sequência, ao Norte do Mato Grosso do Sul e ao Sudoeste de Goiás. As duas últimas equipes viajarão no final de junho pelo Sul do Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná.

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Durante a avaliação quantitativa das lavouras, diretamente no campo, amostras são coletadas e aplica-se uma metodologia de contagem, pesagem e medição de umidade dos grãos com o objetivo de determinar a produtividade das lavouras.

Testes de identificação de transgenia (GMO) e medição de cobertura de solo também são realizados. Através da avaliação qualitativa, diretamente no campo e em encontros com produtores, é possível analisar a ocorrência de pragas e doenças, a umidade do solo, a qualidade do plantio e da colheita e condições gerais do uso de tecnologia em insumos e máquinas.

Durante a viagem, é possível avaliar a expectativa dos produtores e agentes do setor quanto à safra de grãos, identificar e avaliar tendências em investimentos, endividamento, comercialização, custos de produção, operacionalização das lavouras, infraestrutura de transporte e armazenagem e meio ambiente.

SAFRA – Mato Grosso deve apresentar um crescimento de mais de 400 mil hectares na área plantada de milho segunda safra, contribuindo assim para que a área no Brasil seja mantida nos mesmos 16,7 milhões de hectares da temporada passada.

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Segundo projeção da Agroconsult, o estado registra uma safra já consolidada em razão da boa distribuição de chuvas ao longo dos meses de março e abril, podendo superar, pela primeira vez, a marca de 50 milhões de toneladas, contra 42,7 milhões de toneladas na safra anterior. A produtividade deve ser recorde e alcançar 116 sacas por hectare, contra 104,5 sacas na safra passada.

Nesse cenário, quatros equipes do Rally estarão em campo num momento importante da safra, verificando toda a expressão do potencial do Mato Grosso, onde o clima e tecnologia favorecem recordes de produtividade. “Os produtores mantêm boas as expectativas e há um viés de alta para a produtividade”, afirma André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

Em sua 20ª edição, a expedição conta com mais de um milhão de quilômetros percorridos e 32 mil lavouras avaliadas nas 19 edições anteriores.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio

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O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.

No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.

A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.

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Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.

No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.

Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.

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O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.

Fonte: Pensar Agro

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