7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Preço da arroba do boi faz pecuaristas pedirem socorro à Frente Parlamentar

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    Com a redução de 21% no preço da arroba do boi gordo em um ano, caindo de R$ 262,25 em maio de 2022 para R$ 205,85 em maio deste ano, os pecuaristas de Mato Grosso, por meio da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), pediram socorro aos membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) da Assembleia Legislativa para minimizar os impactos financeiros no setor.

    Dentre as propostas para conter a sangria esta a mudança na maneira como é calculado o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) na comercialização de bovinos. O valor é por cabeça no valor de R$ 53,80, seja boi ou vaca, que tem valores de arroba diferentes.

    Além disso, os pecuaristas pediram a ampliação do consumo de carne na merenda escolar, redução do imposto que incide sobre os animais enviados para abate em outros estados e mais recursos dentro do Plano Agrícola voltados para o setor.

    De acordo com a Acrimat houve um aumento na oferta de bovinos, impulsionado pelo maior abate de fêmeas e pela terminação dos animais no final do período chuvoso. Em contrapartida, o consumo de carne bovina está em queda e atingiu 24,2 quilos (kg) por pessoa/ano em 2022, o menor volume desde 2004, de acordo com Consultoria Agro do Banco Itaú BBA.

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    Entre 2005 e 2023, o preço da arroba do boi aumentou 390%. No mesmo intervalo de tempo, o preço da carne bovina aumentou 711% no varejo e na indústria, a valorização foi de 434%. A Acrimat diz que se o preço está chegando mais alto ao consumidor, a culpa não é do pecuarista.

    Para o presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, as reivindicações da Acrimat são justas e devem ter o respaldo da FPA, principalmente na questão da revisão do atual modelo de cálculo do Fethab, “como forma de garantir uma carga tributária mais justa e equilibrada para os produtores”.

    “A forma como o Fethab é calculado atualmente tem se mostrado desproporcional e prejudicial à rentabilidade do setor, impactando negativamente as propriedades rurais. Os pecuaristas já enfrentam inúmeros desafios, incluindo altos custos de produção, condições climáticas adversas e oscilações no mercado. A carga tributária excessiva, como é o caso do Fethab, coloca ainda mais pressão financeira sobre os produtores, dificultando a sustentabilidade econômica das propriedades e ameaçando a viabilidade do setor pecuário”, comentou Isan.

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    Mato Grosso possui o maior rebanho bovino comercial do país, com aproximadamente 33 milhões de animais. Em 2022, o estado exportou aproximadamente 500 mil toneladas de carne e gerou uma receita de US$ 2,7 bilhões.

    Atualmente, o estado possui 108 mil propriedades de produção de bovinos, sendo que 90% possuem até 500 cabeças de animais.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Preços dos ovos fecham março em queda, mas carne de frango sobe

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    As cotações dos ovos encerraram março em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, a demanda enfraqueceu na segunda quinzena do mês, reduzindo o ritmo das vendas e pressionando os valores. Apesar disso, os preços permanecem acima dos registrados em março de 2024.

    No dia 3 de abril, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi negociada a R$ 199,69 em São Paulo, enquanto os ovos vermelhos alcançaram R$ 227,20. A desvalorização dos ovos brancos foi mais acentuada do que a do produto vermelho, devido à oferta reduzida deste último em diversas praças, o que ajudou a limitar as baixas.

    Em contraste, os preços da carne de frango voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse movimento é atribuído ao típico aquecimento da demanda no início do mês, impulsionado pelo maior poder de compra da população após o recebimento de salários.

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    O Cepea, parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e o funcionamento integrado do agronegócio, abrangendo questões como defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.

    Fonte: Pensar Agro

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