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“Cones” e “Cadeira do Mestre”, símbolos da área externa do MON, passam por restauro

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Importantes obras do acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON), expostas na área externa, irão passar por um processo de restauro para garantir sua conservação. São elas: “Cadeira do Mestre”, de Sergius Erdelyi, e “Cones” (7 unidades), de Eduardo Frota. 

“Os cuidados com as obras do museu são um trabalho contínuo e de grande responsabilidade, que, embora não seja visto pelo público, é fundamental para a garantia de manutenção e longevidade da coleção”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

Maior museu de arte da América Latina, com 35 mil metros quadrados de área construída, o MON conta com aproximadamente 14 mil peças em sua coleção permanente. “O acervo é o coração de um museu, sua parte mais importante e vital, daí a imensa importância do trabalho de conservação”, comenta.

A escultura “Cadeira do Mestre”, com mais de 5 metros de altura, fica localizada no gramado, ao lado do acesso ao estacionamento dos fundos. A obra, feita de madeira Araucaria angustifolia, será submetida à restauração e proteção.

Os “Cones”, localizados no vão-livre, ao lado do MON Café, receberão limpeza, tratamento de conservação e proteção. As esculturas são de madeira compensada recortada e têm aproximadamente 3 metros de circunferência. 

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O artista e restaurador Elvo Benito Damo será responsável pelo trabalho. Recentemente, ele concluiu obras semelhantes de manutenção realizadas pelo MON em quatro grandes obras do Pátio das Esculturas do Museu. São elas: “Mulher Reclinada”, de Erbo Stenzel; “Magrinhas”, de Francisco Stockinger; “Flor Mineral”, de Franz Weissmann, e “Forma no Espaço V”, de Oscar Niemeyer. 

ÁREA EXTERNA – Outra novidade na área externa da instituição é a exposição da obra “Serpente”, do artista Francisco Brennand, no espelho d’água, embaixo do Olho do MON. De cerâmica vitrificada, a obra tem mais de 2 metros de altura e já passou por outros locais do Museu, como o jardim de inverno ao lado da Sala 6.

Além destas, outras obras de grande porte que podem ser vistas atualmente na área externa são: “Palmeira”, de Elizabeth Titton; “Manifesto Ecológico”, de Elvo Benito Damo; “Pássaro Rocca”, de Francisco Brennand, e “Não Pare de Olhar”, de Eliane Prolik.

MANUTENÇÃO CONTÍNUA – Com a finalidade de salvaguardar o acervo, além de trabalhos pontuais de restauração, há uma ação contínua de manutenção das obras do museu, com rondas semanais. Uma análise minuciosa do estado físico das peças faz parte do monitoramento, que também confere itens diversos como temperatura, umidade e iluminação, entre outros.

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Também é realizada a higienização frequente das obras, bem como de seus suportes e cúpulas. A checagem do funcionamento do ar-condicionado, que permanece ativo ininterruptamente, acontece diversas vezes ao dia, pelas equipes de segurança do museu, que informam imediatamente o setor responsável por acervo e conservação caso constatem qualquer alteração.

Além do trabalho de conservação e restauro, o setor realiza atividades de catalogação, o que inclui acrescentar biografias, histórico e descritivo das obras do acervo.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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