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Com atendimento virtual, Paraná participa de projeto-piloto que moderniza contato com Rede Sine

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Diretores da Secretaria estadual do Trabalho, Qualificação e Renda (SETR) se reuniram nesta segunda-feira (22) com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego e da Dataprev, em Curitiba, para formalizar a participação do Paraná em um projeto-piloto para modernização do atendimento no Sine Estadual.

Em decorrência do bom desempenho do Paraná em colocar pessoas no mercado de trabalho através das Agências do Trabalhador e postos de atendimento, o Estado foi escolhido pelo Ministério para participar do projeto de implantação de um novo modelo de intermediação de mão de obra, com maior autonomia para as empresas e também para os trabalhadores.

A mudança permitirá alcançar vagas melhores e que habitualmente não passam pelas unidades de atendimento. Além da melhoria do contato presencial, serão ofertadas vagas de forma remota, por meio de aplicativo. O novo sistema também utilizará Carteira de Trabalho Digital e E-social.

Em linhas gerais, o empregador poderá oferecer uma vaga por meio virtual e dar andamento ao processo de contratação pelo sistema digital. O trabalho de pré-seleção de candidatos, até então feito por agentes Sine, será pela própria empresa quando ela estabelece requisitos que devem constar no currículo do candidato.

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O coordenador do Sine/MTE, Farley Vinícius da Silva Nunes, afirmou que objetivo do Ministério do Trabalho e Emprego com as mudanças é aproximar trabalhadores, empregadores e agências.

“Chamamos as visitas técnicas feitas aos estados de Missão Reaprosine, para mostrar que de fato desejamos uma reaproximação, pois queremos fazer um levantamento de problemas do sistema e apresentar melhorias já implantadas”, explicou. Dentre as mudanças, destaca-se o IMO (intermediação de mão de obra) por manifestação de interesse, dando maior autonomia ao empregador e também ao trabalhador.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a visita técnica dos agentes do Ministério vai ampliar ainda mais o número de colocações intermediadas pelo Sine estadual, que é referência no País.

‘‘O Paraná é o estado que mais emprega pessoas através do Sine, mantendo o primeiro lugar disparado no comparativo com outros estados”, disse. “O volume de vagas intermediadas em nossas Agências do Trabalhador durante o mês de abril equivale à soma do que os estados de São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso do Sul intermediaram no mesmo período. O melhor desempenho do Sine é do Paraná”.

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Em abril, o Paraná encaixou 12.680 pessoas no mercado de trabalho, com ampla vantagem sobre São Paulo (3.357), Ceará (3.289), Rio Grande do Sul (2.282), Bahia (1.920) e Mato Grosso do Sul (1.683).

O secretário aproveitou a presença da comitiva do MTE para reiterar pedido feito no início do ano pela ampliação do volume do repasse do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Com mais recursos oriundos do fundo, as Agências do Trabalhador e postos de atendimento serão revitalizados, com substituição de mobiliário e equipamentos antigos”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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