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Macaco-prego ferido é resgatado pelo IAT e se recupera após cirurgia

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O Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT) de Cianorte, no Noroeste do Paraná, recebeu nesta quinta-feira (18) um macaco-prego ferido, resgatado por moradores da cidade. O animal foi encaminhado para a Clínica Escola Veterinária da Universidade Paranaense (Unipar), em Umuarama, para a prestação de socorro médico veterinário.

Após o exame de raio-x constatar uma fratura no fêmur, o macaco precisou passar por um procedimento cirúrgico. É esse cuidado que pode, no futuro, permitir a recuperação completa e possibilitar a volta do animal para a natureza. O chefe regional do IAT em Cianorte, Marcelo Aparecido Marques, diz que o episódio evidencia a importância de a população informar o Instituto sobre casos de animais silvestres feridos ou em situação de risco para que possam receber os cuidados necessários.

Ele também destaca a parceria para os cuidados dos animais. “Essa parceria e colaboração entre a equipe do IAT e a Unipar possibilita cuidados específicos, garantindo uma plena recuperação”, afirma Marques. O macaco segue internado para reabilitação. Após essa fase, com respaldo técnico, ele pode ser devolvido ao seu habitat natural. 

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CORUJAS – O macaco-prego é o terceiro animal silvestre resgatado neste mês no Paraná. No dia 8 de maio, técnicos do IAT do Núcleo Regional de Pitanga, na região central do Paraná, acudiram uma coruja Asio clamator, popularmente conhecida como coruja-orelhuda. A ave foi encontrada ferida e bastante assustada após fortes chuvas na cidade. 

A coruja foi encaminhada para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) de Guarapuava, que possui parceria com a clínica veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Antes, no dia 4 de maio, foi socorrida uma coruja da espécie Asio stygius, popularmente conhecida como coruja-do-diabo ou mocho-diabo. A ave tinha ferimentos e foi também encaminhada ao CAFS de Guarapuava. 

COMO PROCEDER – Ao se deparar com animais silvestres feridos o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra (IAT) ou com Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181, ou para a regional referente ao local do ocorrido. Informe de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

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Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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