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Com aumento de 15%, Paraná deve colher 3,1 milhões de toneladas de mandioca em 2023

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A produção de mandioca paranaense na safra 2022/23 deve ter aumento de 15%, alcançando 3,1 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 12 a 18 de maio.

Além da produção, a área plantada foi ampliada em 11%, passando de 123 mil hectares para 136 mil hectares. No período 2021/22, a produção paranaense de mandioca tinha sido de 2,7 milhões de toneladas, uma queda de 10% em relação ao ciclo anterior. As condições climáticas têm sido favoráveis ao trabalho de colheita. No campo, os produtores já retiraram a mandioca de 30% da área e obtiveram 964 mil toneladas, o que representa produtividade média de 24,9 mil quilos por hectare.

Com maior oferta na atual safra, os preços começam a apresentar acentuada redução depois da alta até fevereiro, quando a tonelada da raiz chegou a R$ 1.112,00. Na semana passada foi comercializada, em média, por R$ 783,00, queda de 30% em período curto de tempo.

SOJA Os preços da soja no mercado internacional também estão em queda este ano. Comparada a maio de 2022, a cotação atual apresenta redução em torno de 19%. A super oferta provoca o mesmo fenômeno no mercado doméstico, onde o produtor recebe R$ 127,00 pela saca de 60 quilos, preço quase 30% inferior aos R$ 178,00 de maio do ano passado.

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A colheita da primeira safra de milho 2022/23 já alcançou mais de 96% da área estimada. Enquanto isso, a segunda safra vem se desenvolvendo no campo, com 92% em condições boas e 8%, medianas.

MORANGO E COGUMELO O boletim do Deral registra que em 2022 foram comercializadas 7,1 mil toneladas de morangos na Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa). O movimento financeiro alcançou R$ 85,7 milhões. É a 15ª fruta em volumes comercializados e 11ª em valores.

O boletim desta semana também traz informações sobre o cogumelo. São Paulo é, historicamente, o maior produtor do Brasil e estima-se que o Paraná esteja na segunda colocação (cultivo de cogumelos comestíveis: Champignon de Paris / Shiitake / Shimeji). No Estado, as principais regiões produtoras são Curitiba, Guarapuava e Irati,  Ponta Grosa, Londrina, União da Vitória, Umuarama, Dois Vizinhos e Cornélio Procópio. O informativo detalha o cenário da produção e consumo no Brasil.

BOVINOS E SUÍNOS O preço da arroba do boi continua em patamares baixos, sem perspectivas de recuperação no curto prazo. Entre as principais razões estão a oferta sólida de animais e escalas confortáveis nos abatedouros. A arroba está cotada a R$ 259,33 no Paraná, quando há um ano custava R$ 305,35.

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O documento do Deral aponta, ainda, a estagnação das exportações de carne suína com origem no Paraná durante o primeiro quadrimestre de 2023. Foram exportadas 50,7 mil toneladas, praticamente volume idêntico ao enviado para o Exterior no mesmo período em 2022.

OVOS E AVES – A Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo IBGE e com dados reproduzidos no boletim, mostra que a produção brasileira registrou alta de 2,8%, com 1,02 bilhão de dúzias. Em comparação com o último período de 2022, a redução é de 1,9%.

Em compensação, o abate de frangos cresceu 4,8%, chegando a 1,6 bilhão de cabeças. Em 2022, no mesmo período tinham sido abatidos 1,5 bilhão. O volume de carne foi de pouco mais de 3,4 milhões de toneladas produzido no primeiro trimestre de 2023, ou 6,4% superior aos 3,2 milhões desse período no ano anterior.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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