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Para ampliar alcance da Agenda 2030, Estado recebe Missão da OCDE na próxima semana

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O Governo do Paraná, por meio da Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES) e o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes), vai receber uma missão da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na próxima semana. O encontro acontece na terça e na quarta-feira (23 e 24).

Essa é a quarta missão da OCDE no Paraná dentro do programa “Uma Abordagem Territorial aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, criado pela entidade para apoiar cidades e estados na tarefa de desenvolver, implementar e monitorar estratégias para alcançar os ODS. O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a integrar essa iniciativa, ainda em 2019, junto com outras nove regiões e cidades de outros países. 

O encontro terá como foco avaliar a implantação de ações recomendadas pela organização internacional para o Paraná acelerar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). São 17 ODS com 169 metas que guiam as boas práticas nos países que aderiram a Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU).

O programa contribui para o Paraná se tornar referência em planejamento com foco na sustentabilidade, preocupado com o futuro e com políticas públicas que melhorem a qualidade de vida e ajudem o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

A SGDES promoveu, na última semana, reuniões preparatórias com cada grupo para balizar as ações do evento. “A participação de todos os atores do Estado será fundamental para a continuidade do processo de promoção da sustentabilidade no Paraná”, comenta Keli Guimarães, superintendente-geral da SGDES e vice-presidente do CEDES.

“O compromisso com o programa da OCDE e a Agenda 2030 é a oportunidade que o Governo precisa para impactar a vida dos paranaenses e proporcionar um futuro mais sustentável”, acrescenta. “A qualidade de vida da população é uma preocupação constante, deve ser uma prioridade governamental e construída por meio de ação colaborativa e integrada, envolvendo agentes do governo, setor privado, sociedade e academia”.

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O encontro da Missão OCDE 2023 consistirá em duas sessões distintas: a primeira, aberta a todos os convidados, será a de abertura e um workshop de resultados na implementação dos ODS. A segunda é reservada a representantes dos 23 municípios definidos para executar o programa de abordagem territorial e das instituições intersetoriais entrevistadas pela OCDE para levantamento de ações dos ODS no Estado. Essas instituições são do setor produtivo e sociedade civil, como associações, movimentos e institutos.

TRÊS FASES – Até o momento já foram concluídas três fases do programa, que resultou em relatórios que destacam os pontos fortes do Estado em relação aos ODS. Esses documentos orientam sobre a metodologia necessária para reduzir disparidades territoriais dentro e entre municípios e, também, como integrar os ODS nas ferramentas orçamentárias municipais.

A primeira fase teve como um dos resultados o relatório lançado em junho de 2021, contendo recomendações ao Governo do Estado para aceleração da implementação local da Agenda 2030. A segunda fase foi marcada pela seleção de 23 municípios para fazerem parte do programa de abordagem territorial aos ODS, reforçando a colaboração entre Governo do Estado e as prefeituras. A terceira envolveu a elaboração do kit de ferramentas da OCDE para orientar os formuladores de políticas em todos os níveis do governo a implementar essa agenda.

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Com base nas avaliações realizadas nos municípios paranaenses, a OCDE definiu sete recomendações para o Paraná. Alinhada às recomendações, a SGDES aceitou a proposta da World Family Organization (WFO) para implantar no Estado, de forma piloto, a Universidade dos Prefeitos e Líderes Locais, cujo objetivo é a capacitação de lideranças municipais para estimular a aceleração dos mecanismos de implementação e acompanhamento local da Agenda.

A universidade, que está em fase de implantação, já conta com o interesse de vários líderes municipais e tem apoio e reconhecimento internacional através do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (Unitar), que é o responsável por ministrar parte dos cursos de capacitação.

Outra importante ação decorrente da parceria com a OCDE, e que está em processo de implementação no Paraná, é a “Visão 2053 – Construindo o Paraná Bicentenário”. A intenção elaborar um Master Plan para o desenvolvimento sustentável e reduzir desigualdades com um conjunto de estratégias que vão acelerar as transformações sociais oferecendo respostas sustentáveis no contexto das megatendências mundiais. 

ORGANIZAÇÃO – A OCDE é constituída por países e parceiros estratégicos com o intuito de alinhar e discutir estratégias dedicadas ao desenvolvimento econômico que beneficiem seus participantes. Surgiu em 1948 com o objetivo de reconstruir a Europa no pós-guerra e a partir de 1961 passou a incluir países e parceiros estratégicos de outras regiões.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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