NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Piscicultor Odoni Muller é o destaque do mês na Integração da Copacol

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Destaque em todos os critérios de avaliação, o cooperado do município de Cafelândia, Odoni Muller, é o melhor do mês na integração piscícola da Copacol.

No critério conversão alimentar, ele alcançou um índice de 1.352 Kg. A segunda melhor conversão do mês ficou para o produtor de Nova Aurora, Mario Lamag com 1.374 Kg, enquanto que na terceira posição ficou o cooperado de Tupãssi, Alberto Antônio Mariussi com 1.394 Kg.

Odoni Muller também foi o destaque no critério crescimento diário. Ele obteve um rendimento de 3.93 gramas, Alberto Mariussi ficou com 3.76 g e o cooperado Martins Balero Donaire de Formosa do Oeste ficou em terceiro com 3.61 g.

Rendimento de filé é outro critério de avaliação, do qual o produtor Odoni Muller também se destacou. Ele obteve um rendimento de 38.93%. Na segunda colocação se destacou a cooperada, Claudete Duarte de Cafelândia com um rendimento de 37.86% e Alberto Mariussi na terceira posição com 37.80%.

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Dono dos melhores índices do mês de abril, Odoni Muller comemora o bom resultado: “É uma honra estar entre os melhores. Isso a gente deve ao Edegar Vogt, que se dedica nos cuidados com os peixes, à Camila, extensionista, que nos dá assistência e a Copacol que com toda a sua estrutura nos dá segurança com o fornecimento da ração e alevinos de boa qualidade. Sozinhos não somos nada, temos que ter parceria, só assim podemos colher bons resultados”, relata o produtor.

Segundo ele, o resultado o deixa motivado para continuar buscando cada vez mais melhores resultados.

TECNOLOGIA
Edgar Vogt tem a ajuda da filha Gisele e o dois são responsáveis pelos cuidados com os peixes. Para ele, os insumos de boa qualidade, como os alevinos e a ração, são fatores primordiais na obtenção dos bons resultados, mas os cuidados em consonância com a boa assistência técnica também fazem a diferença: “É todo um conjunto de ações, que envolve muitas pessoas e processos, mas também para cuidar de peixe deve haver muito CCR: Cuidado Carinho e Ração”, brinca Edgar.

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De acordo com ele, o uso da tecnologia está fazendo a diferença na criação de peixes: “Nos últimos dois lotes adotamos o sistema de automação por sondas multiparâmetro e percebemos a diferença nos resultados. Com ela conseguimos fazer o monitoramento via celular do oxigênio da água por 24 horas, e com isso não desperdiçamos energia e nem dinheiro, pois os aeradores são acionados automaticamente, conforme os níveis de oxigênio. Acredito que esse também tenha sido o grande diferencial nos resultados”, comenta.

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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