14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    UEL recebe mais de R$ 1 milhão para melhorias na parte elétrica do Museu Histórico de Londrina

    Publicado em

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), confirmou a liberação de recursos para custear obras de revitalização na parte elétrica do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, órgão suplementar da Universidade Estadual de Londrina (UEL), responsável pela salvaguarda de parte da memória e do patrimônio histórico do município.

    O Termo de Execução, no valor de R$ 1.125.500,00, foi publicado no Diário Oficial do Estado. Estes recursos serão utilizados pela universidade para as obras de reforma da parte elétrica do prédio, que deverão ser feitas por empresa licitada, totalizando R$ 1.508.763,00. A expectativa é que o processo licitatório seja concluído até o final do ano, com as obras sendo iniciadas imediatamente a partir da contratação da empresa.

    Os recursos foram liberados via dotação orçamentária da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF). A liberação só foi possível a partir de um projeto custeado com recursos da ordem de R$ 350 mil, repassados há cerca de dois anos. A obra deverá contemplar todas as instalações elétricas, substituindo a rede de fiação, pontos de distribuição de energia, circuitos, caixas de passagem, condutores etc.

    Para a reitora da UEL, Marta Favaro, a reforma atende a uma das grandes prioridades da Instituição hoje, que busca de forma ativa vias de financiamento, a partir da elaboração de projetos pelos setores envolvidos e pela equipe técnica da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan).

    Leia Também:  Londrina inicia teste inédito no País com ônibus movido 100% a biometano no transporte urbano

    “O Museu abriga a história de Londrina e região, é espaço de formação histórica e cultural dos nossos estudantes e da rede de educação básica”, disse Marta. “Permite que a comunidade de Londrina e região, do Brasil, e inclusive visitantes internacionais possam conhecer mais como foi a construção da nossa história. Essa reforma dará segurança maior para o trabalho desenvolvido, para a comunidade que usa, para todos aqueles que acessam o Museu como um espaço de formação histórica e cultura”.

    Segundo a diretora do Museu, Edmeia Ribeiro, as obras têm o objetivo de prever a modernização e segurança de um dos mais importantes patrimônios culturais do Paraná, administrado pela Universidade. Ela explica que o prédio foi construído na década de 1950 e passou por reformas na estrutura física nos últimos anos, mas ainda necessita de reparos urgentes na parte elétrica para modernização. “Posteriormente, o espaço poderá receber instalação de equipamentos de refrigeração para que o acerto histórico não seja colocado em risco”, afirmou.

    Leia Também:  Governo libera R$ 3 milhões para projeto de urbanização com calçadas em Rio Branco do Sul

    REVITALIZAÇÃO – O Museu guarda mais de 50 mil peças, livros, revistas, jornais, obras de arte, fotografias, microfilmes, fitas, mapas e outros materiais que representam a memória de Londrina e região. A reforma começou a ser gestada em 2019. Na época, a Associação dos Amigos do Museu Histórico de Londrina (ASAM), órgão privado criado para contribuir com a preservação do museu, era presidida pelo ex-professor Anísio Ribas Bueno Neto, que, juntamente com a empresária Elenice Dequech, manifestaram a necessidade da revitalização da infraestrutura elétrica.

    Os primeiros recursos chegaram em 2020. O processo licitatório acabou prejudicado pela pandemia da Covid-19, sendo retomado no ano passado, quando a universidade, por meio da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), conseguiu concluir o projeto. A partir deste ano, a Administração da UEL retomou contato para levantar os recursos visando à reforma.

    Esse montante deverá se somar aos recursos liberados anteriormente. Houve, ainda, um aditivo de R$ 87,5 mil, via Fundo Paraná. “É uma obra importante porque vai garantir a segurança do Museu, que é a guarda do nosso patrimônio. São vários acervos, desde documentos, imagens e som e nossa reserva técnica, que são os objetos. O Museu representa o santuário da história local”, reforça Edmeia Ribeiro.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    PARANÁ

    Semana Cultural Indígena Guarani deve reunir quase 5 mil pessoas em Diamante D’Oeste

    Published

    on

    By

    Diamante D’Oeste, na região metropolitana de Toledo, será o epicentro da cultura indígena paranaense nos próximos dias. A partir desta segunda-feira (14), a cidade recebe a Semana Cultural Indígena Guarani, que chega à 19ª edição. A programação segue até quarta-feira (16) e deve reunir quase 5 mil pessoas na Escola Estadual Indígena Araju Porã.

    As atrações programadas incluem apresentações culturais, danças, exposições, vendas de artesanato e trilha na natureza. O evento é aberto não só às comunidades locais, mas a toda a sociedade. Para agendar visitas em grupo, escolas e universidades devem preencher um formulário on-line.

    A Semana Cultural ocorre em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, comemorado no próximo sábado (19). Conforme os organizadores, o principal objetivo da ação é fortalecer e valorizar a tradição dos povos Guarani. “É um momento em que a comunidade indígena pode levar sua cultura para os não-indígenas. Nosso interesse é mostrar que existe uma cultura milenar e que o povo Guarani mantém sua língua e suas tradições. Realizar um evento como esse é muito gratificante”, diz o professor Teodoro Tupã Alves.

    A Escola Estadual Indígena Araju Porã organiza a atual edição da Semana em parceria com o Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e e as associações comunitárias indígenas Tekoha Itamarã (Aciti) e Tekoha Añetete (Acitea). Apoiam a iniciativa a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, o governo federal, a Prefeitura Municipal de Diamante D’Oeste e a Itaipu Binacional.

    “A Semana Cultural Indígena Guarani já se consolidou como um dos principais eventos culturais da região, e isso fica evidente pela quantidade de parceiros e apoiadores que tem angariado ano a ano. Além da celebração da cultura indígena, a Semana é também um espelho do papel fundamental que as escolas estaduais indígenas desempenham junto às comunidades locais”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

    Leia Também:  Polícia Militar recebe visita do Ministério da Saúde para implantação de Salas de Apoio à Amamentação

    CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO – A Semana Cultural Indígena Guarani é realizada anualmente desde 2006. Responsáveis pela criação do evento, as escolas estaduais indígenas Araju Porã e Kuaa Mbo’e se alternam como sede das edições anuais.

    Desde a primeira realização, há 19 anos, a iniciativa ganhou visibilidade e se tornou uma das principais atrações culturais da região. Conforme os organizadores, a Semana Cultural Indígena Guarani é, hoje, o evento que mais atrai pessoas de outros municípios para Diamante D’Oeste.

    “As expectativas são excelentes. O diferencial desta edição é justamente o potencial de ampliação. Neste ano, queremos consolidar a Semana Cultural Indígena Guarani, não só para o município, mas como uma referência regional quando se trata de cultura indígena”, afirma Mauro Dietrich, diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porã, que reúne cerca de 80 alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

    “Para isso, contamos com o trabalho dos professores e funcionários tanto aqui da Escola Estadual Araju Porã quanto do Colégio Estadual Kuaa Mbo’e. São cerca de 52 profissionais da educação que direcionam esforços para o sucesso desta Semana Cultural”, acrescenta.

    Além de estudantes e membros das próprias comunidades indígenas, moradores locais e excursionistas de outras regiões têm prestigiado as edições recentes da Semana Cultural Indígena. Em 2024, os três dias de programação reuniram quase 4 mil visitantes.

    “Recebemos muitos visitantes da região e até de outros locais do Estado. Isso reforça o trabalho que é feito pelas escolas no contexto de dar visibilidade à cultura e à tradição Guarani para a sociedade envolvente, e também é uma forma de desconstruir estereótipos em relação aos povos indígenas”, aponta o diretor do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, Jairo Cesar Bortolini.

    Leia Também:  Rocio e mais festas religiosas movimentam o turismo da fé em novembro

    Os cerca de 140 alunos do colégio, matriculados em turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, também participam da organização do evento junto a professores e funcionários.

    ESCOLAS INDÍGENAS – A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem a cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

    O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

    Além da manutenção das escolas indígenas, a Seed-PR promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura indígena em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA