15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    BRDE libera R$ 49 milhões para empresas de Maringá e região expandirem seus negócios

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    O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) firmou nesta sexta-feira (12), na Expoingá, contratos com cooperativas, empresas e produtores rurais, que somam R$ 49 milhões em investimentos para Maringá e a região Noroeste, nas áreas de agronegócio, inovação e indústria. Eles foram assinados pelo presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. O governador em exercício Darci Piana participou da solenidade. 

    De 2019 a maio deste ano, o BRDE liberou cerca de R$ 195 milhões em créditos para Maringá e região. “Atualmente, o Estado é a quarta maior economia do País e, em 2022, liderou a geração de empregos na região Sul. Muito desse resultado é fruto de ações como essa”, disse Piana.

    “Este volume de crédito promove um efeito muito grande, repercutindo em todos os segmentos da economia, porque o investimento feito por uma cooperativa do agronegócio, por exemplo, acaba circulando no comércio, na indústria e na produção de matéria-prima, gerando mais empregos e renda para a população de toda a região”, afirmou o governador em exercício.

    Segundo o presidente do BRDE, o objetivo é fomentar cada vez mais a cadeia produtiva em diversos setores, para iniciativas de diferentes portes. Ele informou que a região de Maringá recebeu 30% do total investido no Paraná nos últimos anos. “São recursos para a indústria, agronegócio, comércio, serviços e para os municípios, atendendo do pequeno ao grande negócio, privilegiando aqueles que, além das garantias de crédito, têm projetos que ajudem no desenvolvimento econômico e social do Estado”, disse Lipski.

    Boa parte das linhas de crédito beneficia empresas do agronegócio. Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, isso é uma demonstração do compromisso do Governo do Estado com a expansão de um dos setores mais importantes para a economia paranaense.

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    “O BRDE é um importante operador de várias linhas de crédito para a agroindústria, cujos recursos são usados para investimentos que agregam em infraestrutura e modernização tecnológica. O Estado tem um histórico de fomento às cooperativas e também aos agricultores familiares, que através do Banco do Agricultor Paranaense têm acesso aos recursos necessários para melhorarem o seu desempenho”, declarou.

    EMPRESAS BENEFICIADAS – O maior contrato foi assinado com a empresa Jaguá Fértil, para implantação de uma fábrica de adubos orgânicos peletizados em Jaguapitã. O valor total do investimento é de cerca de R$ 29 milhões, sendo R$ 14,9 milhões em crédito do BRDE com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 13,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). A planta industrial contará com 6.280 metros quadrados, com capacidade para produzir até 21 mil quilos de adubo peletizado por hora.

    Do setor rural, o contrato mais robusto foi o do Grupo Walter Romero, totalizando R$ 19,9 milhões para a implantação de uma unidade de recebimento e armazenagem de grãos no município de Quinta do Sol.

    De acordo com João Regiani, que atua como assessor do grupo, a receptividade da equipe técnica do BRDE foi fundamental para que o projeto finalmente saísse do papel. “Tivemos dificuldades de obter recursos do plano safra por meio de outras instituições financeiras e, ao apresentarmos a demanda, o projeto e os estudos necessários ao BRDE, fomos prontamente atendidos”, contou.

    A produtora Ana Paula Peixoto, de Jandaia do Sul, assinou um contrato de R$ 68 mil para ampliar o plantio de amoreiras, usadas como alimento para as larvas do bicho-da-seda, atividade desenvolvida na propriedade da família. “A gente está há cinco anos nessa área e, em 2023, decidimos expandir a nossa atuação. Essa parceria com o BRDE facilitou muito o acesso ao crédito, que foi liberado rapidamente e vai permitir aplicar na propriedade, ainda neste ano, com um incremento de aproximadamente 30% na nossa produção”, informou a sericultora.

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    Também foram beneficiadas uma empresa de sistemas de geração de energia fotovoltaica de Jandaia do Sul, que contratou R$ 450 mil em crédito, e outras duas de Maringá: a Amplitec Construções Civis (R$ 6,5 milhões), também para inovação, em uma linha de produção de painéis de concreto armado pré-moldados auxiliado por robôs em sistema de ciclo fechado tipo carrossel; e a Puro Boi Comércio de Alimentos de Maringá (R$ 635 mil), para incrementar a comercialização de cortes de origem bovina.

    Em Marialva, a contemplada foi a empresa Embalapet (R$ 750 mil), para aquisição de equipamentos. Também contrataram créditos a Cooperativa Agropecuária Vitória de Paranacity (R$ 880 mil), para ampliação de produtos; e a Hidrogeron Tratamento de Água e Esgoto (R$ 5 milhões), em Arapongas, para recomposição de caixa de materiais industrializados e aquisição de insumos para o processo produtivo da empresa;

    PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento o secretário estadual da Saúde, Beto Preto; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Alexandre Curi, Tiago Amaral, Maria Victoria, Evandro Araújo e Soldado Adriano José; e a presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclezia.

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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