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Investimento do Estado garante ampliação e leitos de UTI para hospital de Loanda

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O governador em exercício Darci Piana anunciou nesta sexta-feira (12) um convênio de R$ 14,4 milhões para a ampliação do Hospital Santa Catarina, de Loanda, no Noroeste do Estado. Piana assinou a ordem de serviço que autoriza o início da obra, que vai quase triplicar a área construída do hospital, permitindo a implantação de 48 novos leitos, sendo 12 de UTI, serviço que ainda não é disponibilizado no município.

Piana afirmou que o investimento integra a estratégia do Governo do Estado de descentralizar a saúde, levando os atendimentos para mais perto das pessoas. “O governo estadual investe em diversas áreas, mas nada é mais importante do que a saúde, porque sem ela nada mais caminha”, disse.

“E essa é a preocupação do Governo do Estado. Fazemos esse investimento, junto com o município, porque era isso que essa região necessitava. Com a ampliação, o Hospital Santa Catarina, que tem uma história de décadas, vai prestar um serviço de ainda mais qualidade para as pessoas”, destacou o governador em exercício.

Do total investido, o Governo do Estado repassou R$ 13,7 milhões, o que equivale a 95% do total. O restante, R$ 719,5 mil, é a contrapartida do município. A previsão é que a obra de ampliação seja entregue em até dois anos.

“O Estado tem uma importante parceria com o Hospital Santa Catarina, que com essa ampliação vai melhorar ainda mais o atendimento da população”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A unidade ajuda a trazermos uma saúde melhor para o Paraná, dentro da proposta do governo de promover uma regionalização que torna a saúde mais próxima dos paranaenses”.

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Segundo o prefeito de Loanda, Zé Maria, os pacientes que hoje precisam do atendimento intensivo têm que se deslocar até Paranavaí, a mais de 80 quilômetros de distância. “Em algumas cidades da região, é preciso percorrer até 130 quilômetros para conseguir um leito de UTI, o que será solucionado com essa ampliação”, explicou.

Referência na 14ª Regional de Saúde, após a ampliação a unidade será transformada no Hospital Regional de Loanda, contemplando uma área que abrange 12 municípios, com uma população estimada em cerca de 130 mil habitantes.

“Com essa liberação, com o governo olhando para o Extremo Noroeste, todo esse povo vai ser atendido aqui em Loanda”, afirmou Zé Maria. “Várias cidades são pontos turísticos, e esse investimento vai também ajudar nesse setor. As pessoas que vêm visitar terão mais confiança, porque sabem que estarão próximas de um hospital que ofertará todos os atendimentos necessários. Toda a região será beneficiada”.

AMPLIAÇÃO – Atualmente, o hospital possui uma área construída de 1.723 metros quadrados, com 58 leitos, sendo 35 deles disponibilizados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura ainda conta com sala de pronto-socorro com dois leitos, centro cirúrgico com três salas, além de enfermarias clínicas.

Com as obras, a unidade vai ganhar mais 2.780 metros quadrados de área, totalizando 4,5 mil metros quadrados de instalações, o que vai permitir a ampliação dos serviços de apoio e das especialidades atendidas. O hospital também vai ganhar um novo centro cirúrgico com quatro salas e uma central de materiais esterilizados.

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Além dos 12 leitos de UTI adulto, ele terá mais 36 leitos de internação. Com isso, o hospital terá capacidade de realizar 200 procedimentos cirúrgicos e 200 internamentos clínicos a mais por mês.

Com mais de 60 anos de história, o Hospital Santa Catarina era particular, mas em 2021 se tornou filantrópico e foi credenciado pela Secretaria de Estado da Saúde para prestar atendimento pelo SUS. Com isso, passou a atender 12 especialidades médicas, com destaque para as cirurgias gerais, ortopedia e materno-infantil.

“Essa ampliação vai trazer um salto muito grande, vai aumentar as especialidades e complexidade do atendimento”, ressaltou o superintendente Institucional da unidade, Eduardo Andrade Pereira.

“Já aumentamos bastante os serviços no último ano. Inicialmente tínhamos obstetrícia, cirurgia geral, oftalmológica e ginecológica. Hoje já contamos com ortopedia, urologia, otorrinolaringologia e cirurgias vasculares”, explicou Pereira. “Essas especialidades entraram no último ano, quando começamos a operar através do SUS. Nesse período, realizamos mais de mil cirurgias eletivas, e a expectativa é aumentar ainda mais”.

OUTROS RECURSOS – Durante o evento, também foi entregue para Loanda um micro-ônibus, no valor de R$ 700 mil, e uma ambulância de R$ 250 mil. Os veículos vão reforçar a qualidade da Atenção Primária à Saúde do município e permitir o transporte de qualidade dos pacientes.

Governo e município investem R$ 14,4 milhões para ampliar hospital de Loanda

O hospital também vai ganhar um novo centro cirúrgico com quatro salas e uma central de materiais esterilizados. Foto: Gilson Abreu/AEN

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso; o chefe da 14ª Regional de Saúde, Sérgio José Ferreira; o deputado federal Tião Medeiros; os deputados estaduais Luís Claudio Romanelli, Marcel Micheletto, Anibelli Neto e Alisson Wandscheer; o vice-prefeito de Loanda, Antônio Gil; o presidente da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar) e prefeito de Nova Londrina, Vico Bono; o prefeito de Santa Cruz de Monte Castelo, Fran Boni; o presidente da Câmara Municipal de Loanda, Pedro Oliveira; e a secretária municipal de Saúde, Ana Paula Alencar.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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