7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Nos EUA, Ratinho Junior apresenta Paraná a empresários e fundos de investimentos

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    O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta terça-feira (9), em Nova York, com representantes dos fundos de investimentos Acciona (norte-americano) e Macquarie (australiano) para apresentar possibilidades de parceria com o Estado em áreas estratégicas.

    Ratinho Junior lidera uma comitiva internacional organizada pela Invest Paraná que passa pelos Estados Unidos e por Portugal para prospectar novos investimentos para o Estado, tanto para instalação de plantas industriais como para obras. Além do programa de concessões rodoviárias, o projeto da Nova Ferroeste e parcerias públicos privadas (PPPs) para projetos de saneamento em cidades paranaenses também estão no radar dos investidores.

    A comitiva também esteve no Consulado do Brasil em Nova York e no Bank of America, uma das principais instituições financeiras do mundo. Ratinho Junior participou, ainda, junto com outros governadores, do Lide Brazil Investment Forum, fórum promovido pelo grupo Lide que reúne empresários e autoridades nacionais.

    Depois dos encontros, o governador destacou que o Paraná tem no horizonte investimentos bilionários – somente para as concessões estão previstos R$ 55 bilhões em obras – porque conseguiu consolidar um bom ambiente de negócios. Ele também afirmou que os fundos precisam conhecer a fundo os projetos para que haja possibilidade de se associarem a grandes empresas.

    “O Estado, que tem a quarta maior economia, se prepara para ser o hub logístico da América do Sul, está em uma posição privilegiada, próximo aos maiores centros consumidores, é o maior produtor de energia e um dos principais produtores de alimentos do País. Também conta com uma mão de obra qualificada. É um cenário muito bom”, afirmou.

    “Foram eventos importantes ao longo do dia. No primeiro, no Lide, falamos com mais de 300 empresários brasileiros e americanos. E mostramos que, no Brasil, o Paraná é o melhor negócio. E à tarde falamos com fundos de investimentos, apresentamos o Estado e um leque de oportunidades em diversas áreas. Queremos atrair empresas e gerar emprego para nossa gente”, afirmou.

    André de Angelo, diretor de País da Acciona, afirmou que o Paraná atende os requisitos buscados pelos fundos internacionais para aportar investimentos. “Enquanto grupo investidor na área de infraestrutura e energia, buscamos estados que tenham segurança jurídica, as contas em dia, boa regra fiscal, uma gestão que busque fazer as reformas com visão para o futuro, potencial de investimento, mão de obra qualificada e educação de qualidade”, disse.

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    “E toda essa cesta faz com que um estado seja atrativo, e o Paraná comporta todas essas qualidades. Acompanhamos toda a gestão de Ratinho Junior no Estado, desde o primeiro mandato, e entendemos que existe muito potencial. Temos olhado com bastante carinho as oportunidades que estão saindo do Paraná”, ressaltou.

    CONCESSÕES – O programa de concessões paranaense é o maior pacote de investimentos na área da América Latina e prevê repassar à iniciativa privada 3,3 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, divididas em seis lotes. Estão previstos 1,8 mil quilômetros de duplicações, além de terceiras faixas, viadutos e outras obras que somam R$ 55 bilhões em investimentos.

    Os dois lotes que serão leiloados nesse primeiro momento somam mais de mil quilômetros de estradas e devem receber R$ 19 bilhões em investimentos.

    Segundo o governador, a modelagem construída para o Paraná, sem outorga e com disputa livre na tarifa, será referência para as concessões rodoviárias de outros estados brasileiros. Ela mantém os três principais pontos defendidos pelo Governo do Paraná, aliando preço justo e disputa pela menor tarifa, garantia de obras e ampla concorrência

    A elaboração do programa de concessões foi objeto de um amplo estudo técnico e consulta pública, com milhares de colaborações de usuários, recorde de um processo conduzido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

    NOVA FERROESTE – A Nova Ferroeste é o maior projeto de infraestrutura sustentável do Brasil, uma solução nacional capaz de reduzir em até 30% o chamado “custo Brasil” nos estados por onde vai passar (Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina). O coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Fagundes, que compõe a comitiva, também apresentou o projeto a investidores norte-americanos na segunda-feira (8).

    A ferrovia será o principal corredor de exportação de produtos do Sul do Brasil e o segundo maior corredor de grãos e contêineres refrigerados do País. O projeto está elegível para emissão de títulos verdes e integra a Iniciativa de Mercados Sustentáveis da Coroa Britânica.

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    A Nova Ferroeste vai ampliar a atual Ferroeste, que opera no trecho entre Cascavel e Guarapuava. Além da ligação principal entre Maracaju e Paranaguá, ainda estão previstos dois ramais a partir de Cascavel para conectar por trilhos Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. A extensão total será de 1.567 quilômetros, com influência nos três estados contidos no traçado e também o Mato Grosso, Rio Grande do Sul e parte da Argentina e do Paraguai.

    O projeto está em fase de obtenção do licenciamento junto ao Ibama, após o Governo do Estado ter realizado todos os estudos ambientais e sociais necessários. A previsão é que a concorrência para a iniciativa privada ocorra ainda neste ano.

    SANEAMENTO – Já a Sanepar busca uma empresa parceira para contribuir com o avanço do serviço de esgotamento sanitário no Paraná. A PPP que está em andamento visa assegurar que os serviços de coleta e tratamento de esgoto de 16 cidades paranaenses estejam disponíveis para 90% da população de cada um desses municípios até o ano de 2033, cumprindo a meta de universalização definida pelo novo marco do saneamento.

    Os municípios que serão atendidos pela PPP são Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Cerro Azul, Contenda, Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Mandirituba, Morretes, Piên, Quitandinha, Rio Branco do Sul, Rio Negro e Tijucas do Sul. Juntos, eles contam com uma população de 640 mil habitantes.

    Na semana passada, a diretoria da Sanepar organizou um roadshow para apresentar o projeto na Bolsa de Valores. O prazo do contrato será de 24 anos e 5 meses para a execução das obras, operação e manutenção dos serviços de coleta, transporte, tratamento de esgoto e destinação do efluente. O investimento estimado é de R$ 1,2 bilhão.

    gov

    Foto: Jonathan Campos/AEN

    PORTOS E ENERGIA – As conversas com investidores também abordaram investimentos em portos. O Porto de Paranaguá é o mais eficiente do Brasil porque tem a segunda maior movimentação, mesmo com um cais três vezes menor que o de Santos. Os portos paranaenses são essenciais para o escoamento da produção agrícola e industrial brasileira, recebendo cargas de todas as regiões do País para enviar para mais de 210 países. Anualmente, mais de 57 milhões de toneladas de cargas são movimentadas por ano (Paranaguá e Antonina).

    Além do programa de arrendamentos de áreas em andamento, com expectativa de leiloar novos espaços ociosos para a iniciativa privada nos próximos anos, a Portos do Paraná desenvolve, de maneira pioneira, um projeto de concessão do canal de acesso. O modelo paranaense prevê que a iniciativa privada realize investimentos em serviços de dragagem, derrocagem, sinalização, batimetria, programas e monitoramentos ambientais. Assim, os processos que são fundamentais para a segurança da navegação e a chegada de grandes navios ganham agilidade.

    Em relação à energia, o Paraná se destaca como maior gerador sustentável, com possibilidade de atração de investimentos para Pequenas Centrais Hidrelétricas, biogás e hidrogênio verde. Além disso, o governador apresentou a investidores o projeto de transformar a Copel em corporação.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Estado recebe nova missão do Banco Mundial para avançar no programa Paraná Eficiente

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    O Governo do Paraná recebe nesta semana uma missão do Banco Mundial para avaliar e apoiar o progresso da implantação do Paraná Eficiente, além de conduzir discussões técnicas e operacionais, revisando e validando mudanças necessárias, acompanhar a conformidade com aspectos fiduciários, sociais, ambientais e riscos gerenciais e confirmar a trajetória dos desembolsos.

    O projeto de financiamento internacional já desembolsou US$ 53,64 milhões, o que representa 41,2% do total, que chega a US$ 130 milhões. A iniciativa começou com foco no combate à pandemia da Covid-19, mas também visa melhorar a eficiência dos serviços de saúde e de outros serviços públicos prioritários.

    Assinado em 2022, ele está estruturado em dois componentes, o Programa para Resultados, no valor de US$ 120,5 milhões, cujos executores incluem as secretarias de Saúde, Planejamento, Administração e Previdência, Instituto Água e Terra e Defesa Civil; e Assistência Técnica, no valor de US$ 9,5 milhões, direcionado ao Planejamento, Administração e Previdência, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Controladoria-Geral do Estado.

    O projeto envolve a modernização da gestão pública do Paraná, com foco na eficiência dos serviços de saúde e outros serviços públicos prioritários. Os recursos são destinados ao financiamento parcial de ações já previstas no PPA e em conformidade com as alocações estabelecidas na Lei Orçamentária Anual (LOA). No IAT, por exemplo, os recursos serão usados para modernização ambiental e de gestão de riscos de desastres.

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    “Com muita alegria e muita honra recebemos as coordenadoras dessa missão do Banco Mundial. Tenho certeza que este encontro reforça o compromisso de entregar as contratações dentro dos objetivos, para que possamos fazer com que o Paraná Eficiente continue avançando”, comentou o secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia.

    Estão agendadas várias sessões, apresentações e reuniões com o objetivo de pensar as diversas áreas englobadas. As reuniões já tiveram início na semana anterior de forma online e agora serão realizadas presencialmente.

    “Em todas as pastas temos bons trabalhos sendo feitos. Temos uma semana de trabalho intenso. Os técnicos estarão empenhados com as equipes do Banco Mundial para que façamos a melhor revisão para continuar com esse financiamento”, destacou o diretor de Projetos do Planejamento, Marcos Marini.

    “Nós não perdemos nunca o foco em trabalhar na melhoria da entrega de serviços públicos prioritários definidos no início deste projeto, especialmente saúde, questões climáticas e governança, para melhorar tanto a entrega quanto a qualidade dos serviços públicos. Então, é um trabalho muito detalhado, de muita responsabilidade, em que o Estado repactua aquilo que ele vai alcançar. Por isso, estamos fazendo um trabalho tão minucioso de revisão do acordo“, disse a oficial sênior de operações do Banco Mundial, Daniela Pena.

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    Pelo Banco Mundial, a missão é liderada pelas gerentes Daniela Pena e Carolina Vaira (especialista sênior em governança e setor público), além de Alberto Costa (especialista sênior em desenvolvimento social), Bernadete Lange (especialista sênior em meio ambiente), Ezau Pontes (consultor especialista em saúde pública), Leonardo Nascimento (especialista sênior em gerenciamento financeiro) e Sinuê Aliram (especialista sênior em aquisições).

    Também estiveram presentes na abertura da missão do Banco Mundial o secretário da Administração e da Previdência, Luizão Goulart; o secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani; o diretor de Saneamento Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), José Luiz Scrocaro; o coordenador executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Ivan Ricardo Fagundes; a controladora-geral do Estado, Letícia Ferreira da Silva; o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado; além de representantes da Celepar e técnicos das secretarias estaduais envolvidas.

    Fonte: Governo PR

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