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Paraná recebe US$ 30 milhões do Banco Mundial para modernização da gestão pública

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O governador em exercício Darci Piana recebeu nesta segunda-feira (08), no Palácio Iguaçu, o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, para discutir a implementação do Paraná Eficiente, projeto de inovação e modernização da gestão pública. O representante do órgão financeiro internacional confirmou a liberação de US$ 30 milhões ao Estado referentes à primeira parcela de um financiamento de US$ 130 milhões firmado entre as partes em novembro de 2022.

A operação de crédito será destinada para a modernização dos serviços de saúde e dos sistemas de informação ambiental, políticas de redução de riscos de desastres e o fortalecimento do planejamento do setor público com gestão de investimentos.

A iniciativa tem duração prevista de cinco anos e é dividida em duas partes: a primeira, com desembolso de US$ 120,5 milhões, para apoio a programas já existentes no Plano Plurianual (PPA), e a segunda, de US$ 9,5 milhões, destinada a financiamento de estudos e consultorias para novos projetos de investimento.

De acordo com o Piana, a confirmação do repasse demonstra a capacidade do Governo do Estado em avançar em relação às exigências estabelecidas pelo Banco Mundial. “A liberação da primeira parcela do financiamento pelo Banco Mundial significa que estamos cumprindo com o acordo firmado, que vai servir para o aprimoramento da gestão governamental e dar mais eficiência aos serviços prestados à população paranaense”, afirmou o governador em exercício.

O diretor do Banco Mundial creditou a liberação da primeira de cinco parcelas previstas no empréstimo poucos meses após a assinatura do acordo ao bom desempenho do Governo do Estado. “Nós tivemos um bom início desse projeto em conjunto graças ao esforço da equipe estadual envolvida em atingir as metas estipuladas. A partir de agora, a equipe do Banco Mundial está à disposição do Governo do Paraná para discutir as prioridades para que os objetivos sejam atingidos de maneira eficiente”, declarou Zutt.

O próximo passo é a realização de uma série de encontros técnicos entre os representantes do Banco Mundial e dos órgãos estaduais que farão a gestão dos recursos. Entre eles, a comitiva deverá visitar a Secretaria da Saúde, Instituto Água e Terra (IAT), Secretaria da Administração e da Previdência e, por fim, a Secretaria do Planejamento, pasta responsável pela coordenação do Paraná Eficiente.

“A Secretaria de Planejamento faz a coordenação do projeto, cujo recurso será liberado para várias pastas, com auditoria externa do Tribunal de Contas do Estado, auditoria interna da Controladoria-Geral do Estado e participação do Ipardes como agente de verificação independente”, explicou a coordenadora do projeto, Sonia Maria dos Santos.

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PRIORIDADE EM SAÚDE – Inicialmente desenhado em 2019, o projeto precisou ser adaptado por conta da pandemia da Covid-19. Por isso, ele passou a abordar prioritariamente os desafios do Paraná na prestação de serviços de saúde, visando um apoio à implementação efetiva do plano de recuperação pós-pandemia do Estado.

Apenas para a saúde, os investimentos previstos através do Paraná Eficiente somam US$ 86,7 milhões. Eles serão utilizados para o custeio de despesas retroativas com a abertura de leitos hospitalares, a integração de sistemas digitais de gestão em saúde e do SAMU e a transformação de 40 Hospitais de Pequeno Porte (HPP) em Unidades de Cuidado Multiprofissionais.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim do status da Covid-19 como emergência de saúde pública internacional na última sexta-feira (05), mas que, apesar disso, as medidas tomadas pelo Governo do Paraná durante a crise são um legado para o sistema hospitalar estadual.

“Apesar de responder melhor do que a média do País e do mundo, o Paraná não passou ileso aos efeitos da pandemia. Os recursos liberados pelo Banco Mundial vêm em um momento fundamental para o orçamento da Secretaria da Saúde para que possamos ampliar e melhorar ainda mais o atendimento”, disse o secretário.

Segundo a oficial sênior do Banco Mundial e coordenadora do contrato de empréstimo, Daniela Pena de Lima, a liberação dos US$ 30 milhões está relacionada ao atingimento das metas de oferta de leitos hospitalares pelo Governo do Paraná durante a pandemia. Ela confirmou também a disponibilidade do órgão internacional em auxiliar o Estado a fazer eventuais adequações e melhorias ao projeto a partir das discussões técnicas que acontecerão nos próximos dias.

“Estaremos a semana toda trabalhando com as equipes das secretarias para fazer eventuais correções de rumo. Todos os compromissos sempre foram honrados pelo Paraná nessa parceria de longo prazo que temos e pretendemos continuar apoiando o Estado naquilo que for necessário”, garantiu.

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OUTROS INVESTIMENTOS – Na área ambiental, estão previstos US$ 25 milhões para a implantação de ferramentas que reduzam o tempo médio de processamento de licenças ambientais e aumentem a capacidade do monitoramento dos órgãos fiscalizadores, em especial o IAT. O sistema de alertas da Defesa Civil para desastres naturais também deverá ser aperfeiçoado.

Entre outros objetivos do programa, estão a digitalização de 98% dos serviços disponíveis aos cidadãos e a melhoria da eficiência da gestão patrimonial, com redução no gasto com combustíveis e manutenção da frota de veículos, e a regularização de 300 áreas do Estado com a implantação de um Plano de Ocupação de Imóveis.

Também serão feitas as entregas e a continuidade dos planos produtivos regionais, a implantação de governanças e de um sistema informatizado de gestão regional; além de um modelo de gestão de investimentos públicos alinhado com o planejamento para resultados.

NOVOS FINANCIAMENTOS – Ao final do encontro, o governador em exercício indicou a intenção do Executivo Estadual em firmar novos acordos com o Banco Mundial em mais duas frentes. A primeira, que já está em articulação, é a possível atuação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) como intermediário de empréstimos a pequenos municípios do Paraná que não têm condições administrativas de obter financiamentos internacionais.

A segunda, apontada como uma demanda crescente por Piana, é a de se ampliar os investimentos em armazenamento para a agroindústria estadual. “O Paraná tem batido recordes consecutivos na sua produção agrícola, então é necessário que façamos um esforço para aumentar a capacidade de estocagem dos produtos, dando suporte aos nossos agricultores”, complementou.

PRESENÇAS – Estiveram presentes os secretários de Estado da Administração e da Previdência, Elisandro Pires Frigo; da Fazenda, Renê Garcia; do Planejamento em exercício, Felipe Flessak; o presidente do Ipardes, Jorge Callado; o diretor-geral da Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital, Diego Nogueira; o diretor-geral da Secretaria da Saúde, César Neves; a diretora-geral da CGE, Patrícia Valgrande Augusto; e o coordenador estadual da Defesa Civil, Fernando Raimundo Schunig. Pelo Banco Mundial, participaram os especialistas em setor público Kjetil Hanses e Carolina Vaira; o economista Roberto Iunes; e o consultor em saúde Ezau Pontes.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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