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Vestibular dos Povos Indígenas teve participação de 363 estudantes

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O Governo do Estado realizou no domingo (7) e nesta segunda-feira (8) o Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná em Curitiba, Cornélio Procópio, Londrina, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras e Santa Helena. Ao todo, 363 indígenas concorrem a 42 vagas nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP), do Paraná (Unespar); e 10 vagas na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Nesta edição, a Unicentro organizou o processo seletivo. No primeiro dia os candidatos realizaram uma prova oral de Língua Portuguesa. No segundo dia os estudantes responderam questões de uma prova objetiva de Português (interpretação de texto), Matemática, Biologia, Física, Química, História, Geografia e Línguas Estrangeiras e Indígenas (Inglês, Espanhol, Guarani ou Caingangue), e uma redação.

O resultado final será divulgado no dia 31 de maio. Já o boletim de desempenho dos concorrentes ficará disponível ate 30 de novembro.

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ACESSO AO ENSINO SUPERIOR – Entre 2011 e 2021, o Brasil registrou um aumento de 374% no número de indígenas matriculados no ensino superior. Em 2010 eram 9.764 indígenas matriculados e em 2021 esse quantitativo passou para 46 mil estudantes em universidades, centros universitários e faculdades, quantidade que representa 0,5% do total de alunos no ensino superior.

Esses números foram divulgados em levantamento do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior de São Paulo (Semesp), com base em dados do Censo Demográfico 2010 e do balanço do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e do Censo da Educação Superior, organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O Paraná registrou no ano passado 291 estudantes indígenas matriculados nas sete universidades estaduais e na UFPR, por meio do Vestibular dos Povos Indígenas. Outros 195 já se formaram, sendo 92 nos últimos quatro anos.

POLÍTICA PÚBLICA – Criado em 2001, o Vestibular dos Povos Indígenas é uma política pública do Estado do Paraná. A iniciativa é coordenada pela Comissão Interinstitucional para Acompanhamento dos Estudantes Indígenas (Cuia), com representação das universidades públicas paranaenses e das lideranças indígenas de diferentes grupos étnicos.

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De acordo com dados da Cuia, o Paraná soma, aproximadamente, 13.300 indígenas, sendo que 70% pertence ao povo caingangue. Em todo o território estadual há 23 terras indígenas demarcadas pelo Governo Federal: Apucarana, Avá-Guarani do Ocoí, Barão de Antonina, Boa Vista, Cerco Grande, Faxinal, Herarekã Xetá, Ilha da Cotinga, Ivaí, Laranjinha, Mangueirinha, Marrecas, Palmas (divisa com Santa Catarina), Pinhalzinho, Queimadas, Rio Areia, Rio das Cobras, Sambaqui, São Jerônimo, Tekohá Añetete, Tekoha Itamarã, Tibagy/Mococa e Yvyporã Laranjinha.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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