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Com 11 horas em abril, Paraná bate recorde de velocidade no tempo de registro de empresas

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A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) alcançou em abril deste ano um novo recorde positivo no tempo médio para registro da empresa, que foi de 11 horas e 16 minutos. Esse foi o 4º melhor tempo entre todos os estados do País, com um movimento de 4.958 processos no período. O tempo envolve desde a etapa de viabilidade até a efetivação do registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Os estados de Sergipe (7 horas), Amazonas (8 horas) e Mato Grosso (10 horas) ocuparam as primeiras posições, respectivamente, no ranking de tempo médio, mas concentram menos processos, juntos, do que os movimentados no Paraná no período. A média nacional foi de 1 dia e 10 horas, ou 34 horas, em abril. No Sul, Santa Catarina teve tempo de 1 dia e 10 horas e o Rio Grande do Sul, 12 horas. 

Os servidores da Jucepar reduziram o tempo médio de março (14 horas e 49 minutos) para abril em três horas e meia. Em relação a abril de 2019, último dado consolidado da plataforma Rede Sim, do governo federal, por exemplo, houve redução de quase 3 dias: na época o prazo era de 3 dias e 6 horas. Até então os recordes tinham sido justamente no mês passado e as 14 horas e 22 minutos de outubro do ano passado.

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O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, atrela a melhora no tempo ao aumento da agilidade do órgão, principalmente com a posse de 15 novos vogais em fevereiro deste ano, que foram capacitados para acelerar esse fluxo. “A redução do tempo de registro dos atos empresariais favorece muito o empresariado, porque um tempo de 11 horas e 16 minutos significa que ele pode abrir a empresa no dia, registrar o funcionário, faturar e movimentar o negócio formalmente de maneira muito rápida”, explica Rigoni.

A meta da Jucepar é alcançar o tempo médio de seis horas entre o momento que o empresário requisita o CNPJ no site do órgão e o momento em que ele obtém o registro. “O Paraná vem obtendo sucessivos saldos positivos no processo de abertura de empresas. Isso demonstra a credibilidade do empresariado paranaense na política do governo estadual. Outro ponto bastante favorável é a rapidez no processo de abertura de empresas. Isso facilita trazer novos empresários ao nosso Estado”, complementa o presidente da Jucepar.

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SALDO POSITIVO – No primeiro quadrimestre de 2023, o Paraná registrou saldo positivo no número de empresas, que é a diferença entre número de empresas abertas (97.552) e as fechadas (52.887) no período. Entre janeiro e abril foram contabilizadas 44.665 novas empresas. O saldo em abril ficou em 10.045 (diferença entre 21.361 aberturas e 11.316 baixas).

A natureza jurídica de maior prevalência entre os 97,5 mil pedidos de registro continua sendo de microempreendedor Individual (MEI)- sete em cada 10 solicitações recebidas pela Jucepar. Na sequência aparecem solicitações de Sociedade Empresária Limitada (22%), empresa individual (2%), e os tipos sociedade anônima fechada, cooperativa, sociedade anônima aberta e consórcio com percentuais abaixo de 1%.

Entre as 58,8 mil empresas que solicitaram baixa no órgão, 74% eram MEIs, 17% de Sociedades Empresárias Limitadas, 8% de empresas individuais, e o restante sociedade anônima fechada, cooperativa, sociedade anônima aberta e consórcio com percentuais abaixo de 1%.

Confira a tabela de abertura de empresas.

Veja a tabela de tempo de abertura de empresas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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