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Especialistas falam sobre produção de amendoins em Nova Ubiratã. Cidade está recebendo R$ 28 milhões em investimentos

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O amendoim é uma oleaginosa bastante conhecida no Brasil e no mundo e deve revolucionar o setor agrícola de Nova Ubiratã. A cidade está recebendo uma filial da empresa Beatrice Peanuts, referência no mercado brasileiro de amendoim e uma das 5 maiores exportadoras da América Latina, que está investindo atualmente tem uma importante função na agricultura, funcionando como rotação com a cana de açúcar e trazendo benefícios para ambas as culturas.

Por conta disso, a Prefeitura de Nova Ubiratã trouxe o técnico agrícola, Sérgio Soares Filho, da LC Sementes para, junto com representantes da Beatrice, falarem aos produtores sobre o cultivo do amendoim e seus benefícios.

Romildo Contelli, diretor da Beatrice Peanuts, falou sobre a importância da empresa se instalar no município. “A empresa de amendoim que se instalou aqui no município de Nova Ubiratã, a partir da próxima semana vamos dar o start nela e iremos começar a fazer a secagem de amendoim que já começou a ser colhido. É uma honra para nós estarmos participando desse evento aqui na Câmara Municipal, pois sempre somos bem recebidos e precisamos estar do lado do produtor. Contamos com eles também para investir na produção de amendoim”.

O Prefeito Municipal, Edegar José Bernardi, fez agradecimentos ao Sicoob, a empresa de amendoim Beatrice Peanuts e a LC Sementes. “Gostaria de agradecer o Sicoob, a empresa  de amendoim Beatrice Peanuts, e a LC Sementes, que é uma empresa de pesquisa, que estiveram promovendo essa palestra sobre o cultivo do amendoim”.

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Edegar lembrou que a Prefeitura de Nova Ubiratã, juntamente a Câmara de Vereadores ajudaram a viabilizar a instalação dessa empresa aqui, com a doação de 10 hectares de área e a isenção de parte dos impostos. Como incentivo fiscal para essa empresa se instalar no município. Estou muito feliz em participar desse processo de instalação da empresa, e acredito que Nova Ubiratã será em um futuro bem próximo, a capital do amendoim do Estado do Mato Grosso”.

A gerente do Sicoob Kelly de Fátima, explicou sobre a realização do evento na Câmara de Vereadores. “Buscamos esse evento por conta da grande demanda dos produtores, pois quando vamos fazer visitas nos interiores, principalmente em assentamentos, eles tinham a curiosidade de saber se realmente essa empresa vinha para Nova Ubiratã, e qual era os planos dela para o município. Tivemos a oportunidade de conversar com o Pablo Rivera, que é o CEO da empresa”.

Contamos a ele a ideia, e ele aceitou prontamente fazer um evento para mostrar aos munícipes que tem a curiosidade de saber quais são os projetos da empresa, e o que isso pode influenciar para o município. Pablo então sugeriu a empresa LC Sementes, que vem estudando a cultivar há 6 anos, e também a Empaer que presta essa consultoria para o agricultor.

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O Sicoob é uma cooperativa de crédito, e ela não vem só para financiar, ela vem para cuidar da saúde financeira das pessoas, do agricultor, do comércio. Esse evento não era só para agricultores, mas para o comércio, porque a partir do momento em que se instalar essa cultura, nós vamos precisar de mercado, hotéis, farmácias, casas, enfim, tudo irá crescer. E o Sicoob vem nessa parceria não só para ir lá financiar com o agricultor ou comércio, mas também para auxiliar no que financiar, ou no que produzir”, ressaltou Kelly.

José Martins, produtor de amendoim de Nova Ubiratã falou sobre o objetivo de trazer o projeto para o município. “O objetivo de termos trazido esse projeto do amendoim para cá, foi em busca de retorno econômico para algumas áreas da nossa região. Buscamos essa alternativa e tem sido um sucesso, pois é uma cultura que está tendo um retorno econômico bom, sendo uma alternativa de rotação e melhora da qualidade do solo da nossa região”, concluiu o produtor.

Fonte: Pensar Agro

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Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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