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Ginastas paranaenses campeãs do mundo e Jogos Escolares marcam final de semana esportivo

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O primeiro final de semana de maio foi marcado por eventos esportivos e grandes resultados de atletas do Paraná, unindo as duas frentes dos investimentos nessa área: formação e resultado. Uma das principais competições estaduais, os Jogos Escolares do Paraná (JEPS) entraram na 69ª edição. Essa é a etapa classificatória, regional, que vai até esta quarta-feira (10). Já em Portimão (Portugal), a 14 horas de distância de voo de Curitiba, atletas paranaenses que integram a seleção brasileira de Ginástica Rítmica conquistaram a medalha de ouro na Copa do Mundo.

A 69ª edição dos JEPS começou na sexta-feira (5). A Regional 1 reúne mais de 30 mil alunos/atletas, que competem em nove modalidades esportivas (Futsal, Voleibol, Basquetebol, Handebol,  Atletismo, Xadrez, Tênis de Mesa e Futsal Paradesportivo). 

As competições são classificatórias para a fase macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná e acontecem em 16 municípios-sede: Pinhais, Borrazópolis, Engenheiro Beltrão, Céu Azul, Tuneiras do Oeste, Cornélio Procópio, Nova Esperança do Sudoeste, Moreira Sales, Irati, Manoel Ribas, Cambará, Laranjeiras do Sul, Santa Isabel do Ivaí, Matinhos, Pitanga e Wenceslau Braz. 

“É uma competição que reúne milhares de crianças e amplia o conceito de saúde, disciplina e difunde a prática esportiva. É uma das nossas competições mais importantes. Talvez muitos não se tornem grandes atletas, mas com certeza serão grandes cidadãos, conectados à educação e ao esporte. Ela gera grande envolvimento de professores e famílias. São nove modalidades em disputa e grandes jogos”, afirma o secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski.

Os JEPS são organizados pelo Governo do Paraná, através das secretarias da Educação e do Esporte, Núcleos Regionais de Educação e Escritórios Regionais do Esporte, com apoio das Prefeituras Municipais e da Federação Paranaense do Desporto Escolar. Alguns resultados já estão disponíveis no site oficial da competição.

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COPA REGIONAL SUL DE TAEKWONDO – O Ginásio do Tarumã, que pertenceu ao Governo, também recebeu neste final de semana a Copa Regional Sul de Taekwondo, que reuniu atletas dos três estados da região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O evento foi organizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo e pela Federação Paranaense de Taekwondo, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte, da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Comitê Olímpico do Brasil.

Participaram das disputas 43 equipes e 530 participantes de faixas coloridas e da faixa preta, nas categorias luta, poomsae e parataekwondo. Os campeões da faixa preta garantiram vaga para o Grand Slam, que acontece em novembro, evento que forma a seleção brasileira de Taekwondo do próximo ano. 

Na classificação geral faixa preta, duas equipes paranaenses ficaram em segundo e terceiro. Na faixas coloridas, paranaenses conquistaram o segundo, o terceiro e o quarto lugares. Confira os nomes AQUI.

GINÁSTICA RÍTMICA – No domingo (7), a seleção brasileira de conjunto de Ginástica Rítmica conquistou um ouro inédito na prova de cinco arcos na Copa do Mundo realizada em Portimão, em Portugal.

Ao som de “I Wanna Dance With Somebody”, de Whitney Houston, as ginastas ficaram na frente das seleções da Espanha e Itália, com a nota 34,600. A equipe de conjunto contou com três atletas do Paraná: Nicole Pircio (quatro vezes bolsista do Geração Olímpica e Paralímpica), Giovanna Silva e Julia Kurunczi (cinco vezes bolsista do geração Olímpica e Paralímpica), além da técnica Camila Ferezin e da professora Bruna Martins, também representantes do Paraná.

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As ginastas fazem parte da seleção brasileira de conjunto, que treina em Aracaju (Sergipe). Giovanna é de Toledo e Nicole, Julia, Camila e Bruna são naturais de Londrina. Desde o começo do ano, a equipe vem participando de uma série de etapas da Copa do Mundo para se prepararem para o Campeonato Pan Americano, que acontece em junho no México e para o Campeonato Mundial, que acontece em agosto, na Espanha.

“As chamadas Copas do Mundo são muito importantes porque são as competições termômetros dos campeonatos mundiais. Elas estiveram na Grécia no começo de março, onde conquistaram uma medalha de bronze, foram finalistas na Copa do Mundo de Sófia, na Bulgária, então é um grupo de ginastas paranaenses muito talentosas que representa a seleção brasileira”, afirma Márcia Versani, presidente da Federação Paranaense de Ginástica.

“Portimão foi excelente porque tivemos o conjunto classificado para a final de cinco arcos, e elas competiram muito bem e foram campeãs. Pela primeira vez o Brasil ganhou uma medalha de ouro numa etapa da Copa do Mundo, então esse resultado é muito significativo”, complementa.

PARANAENSE NA MOUNTAIN BIKE – Outro resultado que chamou a atenção recentemente foi a conquista do atleta Alex Malacarne, de Medianeira (Oeste), que foi campeão do Campeonato Pan-Americano de Mountain Bike 2023, que aconteceu na cidade de Congonhas, em Minas Gerais. O atleta de 21 anos dominou a corrida e levou a melhor sobre concorrentes do México e Canadá. Alex terminou a prova com o tempo de 1h16m46, a vitória do atleta é um marco importante para o Brasil na modalidade.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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