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Governador destaca a força do agro paranaense na abertura da Expoingá

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta sexta-feira (5), em Maringá, na região Noroeste, da abertura da 49ª Expoingá e destacou a força do agronegócio na economia paranaense. Ele afirmou que o Estado ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou o quarto maior PIB do País, graças à contribuição do setor, que cresce a cada ano. 

Ratinho Junior citou como exemplo a safra recorde de soja deste ano, que deve chegar a 22,4 milhões de toneladas. “O agronegócio do Paraná como um todo, em especial as cooperativas que são a grande locomotiva do Estado, vem crescendo em uma média de 20% ao ano”, disse.

“E o Paraná está aprendendo a investir na agroindústria. Éramos muito focados na venda de commodities, da soja e do milho em grão, mas agora estamos industrializando toda essa produção que vem do campo”, afirmou o governador.

De acordo com ele, isso faz com que o Paraná se consolide como um dos maiores produtores de alimentos do planeta. “E agora temos que nos transformar no supermercado do mundo, nos industrializar o máximo que pudermos. É o caminho que estamos seguindo para gerar mais emprego e renda, contribuindo também com os outros setores”, disse o governador.  

A Expoingá é uma das maiores feiras agropecuárias do Paraná e do País e pretende receber mais de meio milhão de pessoas em 10 dias de evento, com a expectativa de ultrapassar a marca de R$ 720 milhões em volume de negócios. Com cerca de 1,3 mil expositores, a feira segue até 14 de maio.

“É uma feira que tem muito entretenimento, mas também muita tecnologia, maquinário que vem modernizar a lavoura, eventos técnicos para aprimorar a produção, desde a agricultura familiar até a de grande escala”, afirmou o governador. “Esse bom momento nosso é fruto desses eventos e também da política do Governo do Estado de investimentos no agro, com ações como o Banco do Agricultor Paranaense”.

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Por meio do programa, o governo estadual concede subvenção econômica a produtores rurais, cooperativas e associações de produção, comercialização e reciclagem, e a agroindústrias familiares, além de projetos que utilizem fontes renováveis de geração de energia e programas destinados à irrigação, entre outros.

Maria Iraclézia de Araújo, presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), que promove o evento, diz estar confiante com relação aos resultados e números da feira. “Dentro dessa expectativa de que o agro produz cada vez mais e gera um grande movimento na economia, acreditamos em um novo recorde de negócios, com 20% a mais em valores de comercialização em relação ao ano passado”, disse.

Ela também destacou a parceria com o Governo do Estado e a participação de diversos órgãos estaduais na feira, como a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Parana), Sanepar, Copel, Secretaria do Turismo, Universidade Estadual de Maringá, entre outros.

“O Paraná abraça todos os setores e o governo demonstra o quanto é conectado com o agro por prestigiar nossos eventos, além de possibilitar que vários órgãos estaduais participem da feira. Temos uma parceria histórica nesse sentido. Isso demonstra o compromisso do Governo do Estado para o desenvolvimento desse setor tão importante”, completou Maria Iraclézia.

PRODUTIVIDADE – Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, as tradicionais feiras agropecuárias aliam um grande volume de negócios para o setor ao mesmo tempo em que promovem eventos técnicos que refletem na produtividade do campo.

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“São eventos que trazem inovações nas áreas de genética, maquinários e na produção como um todo e que contam com muitas atividades técnicas e palestras para despertar no agricultor aspectos relevantes no seu dia a dia em termos de sanidade, tecnologia e no jeito de fazer uma agricultura melhor”, disse Ortigara. “A Expoingá é a segunda maior feira do Paraná e com certeza vai oferecer um belo evento para os visitantes”.

O prefeito de Maringá, Ulisses Mais, explicou que a feira ajuda a movimentar a economia da cidade. “Esta edição da Expoingá marca os 76 anos da cidade e mostra a pujança e aceleração econômica de Maringá. É uma vitrine que expõe para o Brasil e o mundo a força do nosso agronegócio e também do nosso comércio e prestação de serviço, que têm feito Maringá crescer muito”, salientou. 

EIXO MONUMENTAL — No evento, o governador Ratinho Junior anunciou que o Estado deve repassar R$ 20 milhões a Maringá para o projeto de revitalização do Eixo Monumental da cidade. O convênio com a prefeitura será firmado futuramente. O projeto pretende reestruturar todo o centro da cidade, desde a Catedral até a Vila Olímpica. Foi feito um concurso nacional e a empresa está finalizando os projetos.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Saúde, Beto Preto; das Cidades, Eduardo Pimentel; de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, do Turismo, Márcio Nunes; e da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel; os diretores-presidentes da Adapar, Otamir Martins; e da Invest Paraná, Eduardo Bekin; a ex-governadora Cida Borghetti; os deputados federais Luiz Nishimori e Sargento Fahur; e os deputados estaduais Do Carmo, Soldado Adriano José, Maria Victória e Anibelli Neto.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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