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Governador participa da inauguração de planta industrial de empresa de reciclagem, em Maringá

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta sexta-feira (05) da inauguração de uma nova unidade industrial da Cimflex, empresa que trabalha com a reciclagem de embalagens plásticas de defensivos agrícolas e outros produtos derivados da produção agrícola. Ao citar a empresa como um exemplo de sucesso, ele defendeu que o poder público e a iniciativa privada devem atuar de forma integrada para que o Paraná seja cada vez mais uma referência em desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável.

Ele lembrou que o Paraná foi considerado por dois anos seguidos o estado mais sustentável do Brasil e citado como referência mundial em um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Isso se deve não apenas aos cuidados com as nossas florestas e bacias hidrográficas, mas pelo estímulo a uma agricultura sustentável, nossos altos índices de saneamento básico e também por termos empresas que compreendem a necessidade de se modernizarem e fazerem investimentos mais sustentáveis, como é o caso da Cimflex”, afirmou Ratinho Junior.

“Uma empresa que resolve um dos grandes problemas da sociedade, que é o lixo plástico, em especial do lixo tóxico vindo das propriedades rurais. Ajuda a gerar empregos e consolidar o Paraná como uma referência para o mundo em sustentabilidade e ter índices baixíssimos de desemprego, em uma demonstração do sucesso da união do poder público e da iniciativa privada”, concluiu o governador.

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RECICLAGEM – Operando desde 2004 anos, a Cimflex investiu mais de R$ 30 milhões em sua segunda planta. Além dos defensivos agrícolas devolvidos pelos produtores rurais, a empresa recicla embalagens de óleos lubrificantes e de outros resíduos. Após o processamento, o material se transforma em produtos para a construção civil e outros segmentos ligados à infraestrutura, como dutos, drenos e eletrodutos corrugados flexíveis, tubos lisos e corrugados, entre outros.

A Cimflex já ocupava uma área de 25 mil metros quadrados ao lado da PR-317, enquanto a segunda unidade começa a operar um espaço de mais de 60 mil metros quadrados, ampliando em muito a capacidade produtiva, conforme explica o presidente da empresa, Ricardo Jamil Hajaj.

“Inauguramos a nossa primeira fábrica há 18 anos, e essa segunda fábrica é fruto do desenvolvimento de economia circular e reciclagem de materiais. Iniciamos reciclando as embalagens de defensivos agrícolas, depois de óleos lubrificantes e agora reciclamos também materiais pós-consumo doméstico e industrial. Com os novos investimentos vamos dobrar a nossa capacidade em três anos”, disse o empresário.

Com 31 linhas de produção, a Cimflex ultrapassa 12 mil toneladas de plástico processado ao ano, com capacidade ampliada em 5 mil toneladas por ano e a geração de 40 novos postos de trabalho com a nova planta. Numa segunda etapa, a empresa planeja investir mais R$ 40 milhões, o que deve resultar em mais 60 empregos diretos.

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Na avaliação do secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, o Estado deve agir como um indutor para a instalação de novas empresas que queiram investir em tecnologias e processos inovadores, o que também gera mais empregos e renda à população paranaense.

“A Cimflex começou reciclando embalagens de agrotóxicos, que até então não tinham destinação definida, e agora é uma grande empresa gerando empregos e oportunidades para Maringá e região. Com iniciativas como o Paraná Competitivo, buscamos apoiar empreendimentos como esse, que fizeram com que o Estado assumisse o posto de quarta maior economia do Brasil”, comentou.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes na inauguração os secretários estaduais da Saúde, Beto Preto, e do Turismo, Márcio Nunes; o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; ochefe de Gabinete da Governadoria, Darlan Scalco; o presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Carlos Valter Martin; presidente da Cocamar, Luiz Lourenço; o senador Sérgio Moro, o deputado federal Sargento Fahur e o deputado estadual Soldado Adriano José.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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