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Exportações do Corredor Leste do Porto de Paranaguá aumentam 7,9% no quadrimestre

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Com terminais focados no escoamento da safra de soja, os operadores do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá (Corex) carregaram 6.446.773 toneladas de granéis vegetais nos primeiros quatro meses do ano. O volume é 7,9% superior ao embarcado pelo complexo no mesmo período no ano passado – 5.975.114 toneladas.

No quadrimestre, pelo Corex, foram exportadas 3.035.441 toneladas de soja em grão, 1.466.252 toneladas de farelo de soja, 1.914.439 toneladas de milho e 30.640 toneladas de trigo. Em 2022, no período, os carregamentos totalizaram 3.592.513 toneladas de soja em grão, 1.551.553 de farelo, 798.152 de milho e 32.895 de trigo.

Apenas no mês de abril houve crescimento de 21,3% neste tipo de movimentação em relação ao mesmo mês de 2022 (de 1.452.893 toneladas para 1.762.599 toneladas). Somente de soja em grão, foram carregadas 1.409.056,7 toneladas, 91,6% a mais que as 735.401 toneladas embarcadas no Corex em abril do ano passado. De farelo de soja, foram 353.542,2 toneladas em abril deste ano contra 345.570 toneladas em abril de 2022 (+2,6%).

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Para o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, mais que o volume, houve aumento da produtividade nos terminais e operadores do Corredor de Exportação Leste. “Quando chove, não há operação de granéis sólidos. Neste ano, com dois dias a mais de chuva que em abril de 2022, a produtividade foi 22% maior, um número bem expressivo”, disse.

Para ele, o aumento de calado para 12,80 metros e a revisão das restrições de navegação, derivadas dos resultados das obras de derrocagem, também foram alguns dos fatores que impulsionaram os resultados deste ano, além das manutenções preventivas de equipamentos, estruturas e comprometimento de todos stakeholders envolvidos nas operações.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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