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Parceira do Maio Amarelo, Saúde ressalta impacto dos acidentes de trânsito para o SUS

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A secretaria estadual da Saude (Sesa), por meio do seu Programa Vida no Trânsito (PVT), é parceira e apoia o movimento internacional Maio Amarelo, que visa reduzir o número de acidentes e óbitos e conscientizar a população sobre a prevenção e cuidados no trânsito. No Brasil, a iniciativa é realizada em campanha nacional há dez anos e nesta edição de 2023 tem como tema central “No trânsito, escolha a vida”.

O secretário da Saúde, Beto Preto, lembra que acidentes de trânsito são um dos principais desafios enfrentados pela saúde pública, pois envolvem desde o atendimento pré-hospitalar na Rede de Urgência e Emergência até a reabilitação e as possíveis consequências sócio emocionais, tanto para as vítimas quanto para seus familiares.

“Essa campanha é muito importante, pois os acidentes de trânsito, além de afetarem drasticamente a vida de milhares de pessoas, provocam forte impacto na saúde pública. O alto custo para o sistema não se resume somente à internação, mas também à ao atendimento pré-hospitalar e a reabilitação da vítima”, diz o secretário.

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No Paraná, o custo total apenas das internações hospitalares por lesões decorrentes de acidentes de trânsito foi de aproximadamente R$ 16 milhões em 2019. Já em 2022 passou para cerca de R$ 18 milhões. Os dados preliminares são do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).

CENÁRIO – A alta velocidade e o uso de álcool antes de dirigir, são os principais causadores de acidentes de trânsito. O desrespeito à sinalização e as distrações, como o uso do celular ao volante, também são fatores determinantes nas estatísticas de acidentes. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que o Brasil é, atualmente, o terceiro país com mais mortes causadas por acidentes de trânsito no mundo.

No Paraná, de acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM/Datasus/MS), em 2022, foram registradas 2.508 mortes em decorrência de acidentes de trânsito. Destes, 33,5% eram ocupantes de automóvel; 28,63% motociclistas; 17,26% ciclistas e 5,38% pedestres. A maioria das vítimas foi homens (82%) e pessoas com idades entre 20 e 59 anos (71,6%).

Já com relação às internações em leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), os usuários mais vulneráveis são os motociclistas, com 54%, seguido dos pedestres (9,13%) e ciclistas (7,74%). Esses grupos representam cerca de 70% das internações por acidentes de trânsito.

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PVT – Implantado no Paraná em 2012, o PVT tem como objetivo promover intervenções efetivas de segurança no trânsito, ou seja, que apresentem redução das mortes e feridos graves por meio de melhoria da gestão do trânsito, segurança das vias e dos veículos, comportamento dos usuários e também dos serviços de emergência. Atualmente, no Paraná, 14 municípios já implantaram o programa: Curitiba, Araucária, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Maringá, Londrina, Paranaguá, Paranavaí, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama.

MAIO AMARELO – A campanha Maio Amarelo 2023 foi lançada no Paraná nesta quarta-feira (03). Durante todo o mês, o Governo do Estado, por meio do Detran-PR e demais entidades que formam o Comitê Trânsito Seguro, além dos municípios que adotaram o PVT, promoverão atividades em locais públicos e privados. Participam órgãos governamentais, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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