NOVA AURORA

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Com formalização e apoio da ministra, Fórum dos Secretários mostra força da cultura no País

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, desembarcou em Curitiba nesta quinta-feira (04) com uma equipe de técnicos do MinC para participar do encerramento do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais da Cultura, realizado na capital paranaense entre os dias 2 e 4 de maio. O evento reuniu secretários e dirigentes de Cultura de 22 estados-membros, mais representantes da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que foram recebidos pela equipe da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC).

A comitiva foi recepcionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no Palácio Iguaçu pela manhã, participou de almoço no Salão Nobre com o vice-governador Darci Piana e secretários da Cultura e da reunião final do Fórum na parte da tarde. 

Durante o evento, os representantes estaduais pactuaram a fundação e constituição jurídica do Fórum, além de elegerem a nova presidência da entidade. Fabrício Noronha, secretário de Cultura do Espírito Santo, foi reconduzido à presidência e segue no mandato por mais dois anos.

Para Luciana Casagrande Pereira, secretária de Estado da Cultura e eleita vice-presidente do Sul no Fórum, a reunião em Curitiba representou um momento histórico. Ele é um instrumento que se mostrou importantíssimo para a cultura durante a pandemia e no pós-pandemia. “A institucionalização do Fórum ser no Paraná, para mim, é algo muito simbólico. Antes compartilhávamos as angústias da pandemia, hoje compartilhamos as conquistas. Quem ganha é o povo do nosso País”, disse.

Os representantes dos estados frisaram a importância da volta do MinC e se mostraram comprometidos no desenvolvimento das políticas públicas da cultura, tendo como foco atual as discussões em torno da Lei Paulo Gustavo, que deve ser normatizada na próxima semana pelo governo federal. Nesse sentido, o evento foi um importante meio para reforçar o diálogo entre estados e a União no sentido de oferecer o assessoramento necessário aos municípios na implantação da lei. 

Coincidentemente, nesta quinta-feira, completaram-se dois anos da morte do ator e comediante Paulo Gustavo por Covid-19. O artista inspirou a lei que destina R$ 3,8 bilhões a estados e municípios ainda como enfrentamento aos efeitos da pandemia.

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Fabrício Noronha salientou a relevância do colegiado e agradeceu ao MinC a atenção às demandas da entidade. “Sabemos que o desafio de empreender uma lei tão extensa só está começando. Vencida essa etapa da Paulo Gustavo, entrará a discussão da Lei Aldir Blanc II”, lembrou.

NOVOS CAMINHOS – Margareth Menezes se mostrou feliz e emocionada pela recepção calorosa dos gestores estaduais. Ela salientou a importância que os secretários estaduais têm para que as políticas cheguem aos municípios. “Trabalhamos para a criação de uma fortaleza que quer cuidar, estar próximo a ajudar a cultura a progredir nesse País. É uma ação de amor, mas que entende a responsabilidade e o tamanho da cultura”, afirmou. 

Segundo a ministra, o MinC tem se debruçado sobre as questões técnicas reivindicadas pelos estados. “Queremos chegar à excelência e entender pontos críticos para prover as cidades que mais precisam. Todo o nosso empenho e de todos os secretários está nessa direção. Cabe a nós, pela nossa responsabilidade, buscar executar”, completou.

Margareth Menezes afirmou que o MinC está comprometido com a consolidação do Sistema Nacional de Cultura num momento em que a cultura recebe recursos expressivos da Lei Paulo Gustavo e LAB II. “Estou disponível a visitar todos os lugares a partir de uma agenda. Falar, ouvir e receber as críticas para melhorar. Estamos todos abertos a auxiliar, eu e minha nova banda, o MinC”, brincou a ministra.

No Palácio Iguaçu, ela conheceu o coral Vozes de Angola, formado por jovens com deficiência visual refugiados da guerra civil no país africano. “O Ministério está aberto a todos, é importante para conhecer a realidade do Brasil. Estamos de coração e mentes abertas para poder trabalhar juntos”, disse.

Marcio Tavares, secretário-executivo do MinC, também salientou que o MinC está construindo políticas públicas da cultura e relações federativas de forma colaborativa. “Leis da cultura só se dão entre a União, governos, sociedade civil e instituições. Temos para esse ano quase R$ 7 bilhões para executar. É um momento em que vamos garantir que os recursos cheguem aonde nunca chegarem. E isso só vai acontecer com essa capilaridade com os entes estaduais e dos municípios para construir juntos”, afirmou.

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LEI PAULO GUSTAVO – Tiago Rocha Leandro, diretor de Assistência Técnica a Estados, Municípios e Distrito Federal do MinC e relator do decreto da Lei Paulo Gustavo, contou que o processo de construção da texto foi amplo, plural e coletivo, a partir de mais de 90 encontros, fóruns e reuniões virtuais. Agora, ele encontra-se na reta final de alinhamento. O lançamento oficial está previsto para o dia 11 de maio, em evento em Salvador, com a abertura da plataforma no dia posterior. 

O MinC anunciou durante a reunião no Fórum em Curitiba a circulação da ministra e de seus técnicos pelo Brasil nos meses de junho e julho não só para esclarecer e dialogar sobre a Lei Paulo Gustavo, mas também discutir sobre o fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura. Também está no radar o assessoramento jurídico aos estados em relação à execução da lei.

FUNARTE – Maria Marighella, presidente da Funarte, disse que além de acompanhar a comitiva da ministra, quis estar presente para falar da retomada da política nacional das artes. “Uma das primeiras tarefas é criar um pacto federativo na realização dessa política. Este (o Fórum) é um espaço para fazer esse pacto de justiça social para superar as desigualdades”, afirmou.

Para ela, há um desafio de extrair da experiência com as novas leis quais são as políticas que devem ser protegidas por esse conjunto de políticas de fomento. “Temos uma tarefa grande de solidificar a política pública de cultura, precisamos ter mais nitidez em quais vão ser os campos em que vamos colocar os recursos. Precisamos tratar a memória, os acervos, os mestres e mestras das artes”, complementou.

CARTA – Os membros do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura estão produzindo a Carta do Paraná, que pactua as discussões realizadas nos três dias na capital paranaense. A Carta deve ser divulgada nos próximos dias. 

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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