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Ranking aponta UEM entre as 20 melhores universidades brasileiras na área da agricultura

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A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está classificada na 18ª posição nacional na produção de conhecimento na área da Agricultura e Silvicultura, segundo o QS World University Rankings by Subject 2023, da consultoria de pesquisa britânica Quacquarelli Symonds (QS). Na edição deste ano do ranking, a UEM ocupa o 50º lugar na América Latina e a faixa global 401-420.

O estudo avaliou mais de 15 mil cursos de 1.594 instituições de ensino superior de 93 países, classificadas em 54 áreas e cinco campos do conhecimento. No Brasil, o ranking avaliou o desempenho de 291 cursos em 31 instituições e destacou a estadual paranaense no campo das Ciências da Vida e Medicina.

A metodologia utilizou cinco critérios: reputação acadêmica; reputação entre empregadores; citações por artigos científicos; rede internacional de pesquisa; e índice H no Google Acadêmico, uma métrica relativa aos trabalhos científicos publicados por pesquisadores, incluindo o número de citações recebidas nas publicações de outros autores. Esses indicadores foram adaptados de acordo com cada área específica.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, professor Mauro Sá Ravagnani, o destaque é resultado de investimento no corpo docente e técnico da instituição de ensino. “Agricultura e Silvicultura é uma área que a UEM priorizou bastante nos últimos anos. Atualmente, temos produção científica no agronegócio, como agroecologia e sustentabilidade, o que ajuda a instituição a ficar em evidência neste cenário”, explica.

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O Curso de Agronomia da UEM foi criado em 1977 e já formou centenas de engenheiros agrônomos, que atuam nas diversas áreas das cadeias produtivas que envolvem a produção agropecuária. O projeto pedagógico desse curso tem sido atualizado continuamente para adequar a formação profissional dos estudantes de acordo com as demandas da sociedade.

Muitos desses profissionais também exercem atividades em instituições de ensino e pesquisa e em organizações do setor público e da iniciativa privada, inclusive no Exterior. Já o Programa de Pós-Graduação em Agronomia oferece cursos de mestrado e doutorado desde 1995 e 1999, respectivamente. Ambos estão no grupo de excelência de programas de pós-graduação no Brasil.

Além da estadual de Maringá, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) está classificada nessa área, nas posições 11 e 30, no Brasil e na América Latina, respectivamente. As universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Santa Catarina (UFSC), de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (UFPel) fecham o grupo das instituições da região Sul classificadas nacionalmente na área da agricultura, em 6º, 8º, 9ª e 16º lugar, nessa ordem.

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UNIVERSIDADE – Localizada na região Noroeste do Paraná, a UEM tem sete campus acadêmicos, localizados nas cidades de Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Diamante do Norte, Ivaiporã e Umuarama. A instituição de ensino conta ainda com o Centro de Pesquisa em Aquicultura e a Fazenda Experimental, nos distritos de Floriano e Iguatemi, respectivamente, na zona rural de Maringá; além do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia), uma base de pesquisa avançada na cidade de Porto Rico.

A instituição estadual de ensino superior foi fundada em 1970 e, atualmente, a UEM oferta 70 cursos de graduação, entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos; e 63 de pós-graduação, sendo 13 cursos de especialização, 31 de mestrado e 19 de doutorado. Com características regionais, a universidade desenvolve ações ligadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.

O Departamento de Agronomia, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da UEM, conta com 49 professores, todos com o título de doutor (cinco com pós-doutorado no Brasil, Estados Unidos, França e Canadá).

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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