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Potencial produtivo e de turismo rural no Noroeste será foco do IDR-Paraná na Expoingá 2023

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Evidenciar o potencial produtivo e turístico da região Noroeste é o foco da participação do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) na 49ª Expoingá, que acontece de 4 a 14 de maio, em Maringá. O instituto terá 12 unidades didáticas no espaço AgroMuseu, organizado em parceria com a Secretaria estadual de Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Sociedade Rural de Maringá. Mais de 60 técnicos estarão na feira para receber os visitantes.

“A Expoingá é uma oportunidade para que os servidores do IDR-Paraná possam disseminar informações aos agricultores locais com ênfase nas principais cadeias produtivas da região”, afirma o gerente regional do IDR-Paraná, Pedro Cécere Filho, responsável pela organização do espaço.

Para Carolina Veras, técnica do instituto e nomeada como prefeita do espaço, o grande diferencial desta edição está no incentivo ao turismo rural. A finalidade é demonstrar que todas as propriedades podem diversificar a fonte de renda com esta atividade, independente do segmento.

“Todos os espaços serão adaptados como se fossem receber turistas, com objetos e arranjos da decoração rural. É uma forma de incentivar os produtores a promoverem a geração de renda no campo”, afirma.

DIVERSIDADE – Os visitantes também terão acesso a informações sobre os roteiros turísticos do Estado, como a Rota do Queijo, Caminhadas na Natureza e Rota da Uva. Também haverá 18 metros quadrados destinados, exclusivamente, para exposição e comercialização de artesanatos regionais.

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Destaque também para as abelhas que vão ganhar uma área especial. No formato do mapa do Paraná e das logos de entidades parcerias, foram confeccionados quatro “chalés das abelhas” – estruturas de metal com pedaços de madeira furados para que as abelhas possam se reproduzir.

Os chalés serão instalados sobre pallets para mostrar diferentes espécies. O local conta também com seis canteiros de flores destinados ao pasto destas abelhas e um local chamado Vila do Mel, com exposição de produtos apícolas e equipamentos para produção do mel.

Na unidade de Agroecologia e Olericultura haverá uma estufa adaptada para captação de água pluvial destinada à irrigação e um espaço com hortas verticais. Além disso, o visitante vai conhecer o Relógio do Corpo Humano, que é uma mandala com plantas medicinais organizadas de acordo com sua função medicinal e o melhor horário de consumo. Numa visita rápida será possível identificar qual planta é indicada para diferentes tratamentos e em qual horário deve ser ingerida.

Oficina para produção de queijos artesanais, exposição de produtos da agroindústria regional e de produtos da Ceasa, informações sobre a cultura do café, paisagismo, sistemas diferentes de irrigação e óculos de realidade virtual que mostram como deve ser uma agroindústria de queijos também serão oferecidos nesta edição do AgroMuseu.

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ENERGIA SOLAR – Placas solares serão instaladas na unidade do IDR para fornecer a energia que deve abastecer o sistema de irrigação da estufa. As políticas públicas de incentivo à geração de energias renováveis no campo também serão apresentadas.

Técnicos vão tirar dúvidas e passar informações sobre o RenovaPR, programa do Governo do Estado que facilita o acesso do agricultor paranaense a financiamentos para investir em geração própria de energia limpa. Lançado em agosto de 2021, O RenovaPR já viabilizou mais de R$ 1 bilhão em projetos para instalação de placas solares ou para geração de energia através do biogás/biometano.

EVENTOS TÉCNICOS – Concentrada na segunda semana de feira, o IDR-Paraná organizou uma vasta agenda de eventos e oficinas para os visitantes. Entre eles está o Encontros de Secretários Municipais de Agricultura. Para acessar a programação completa e se inscrever clique AQUI.

A FEIRA – A 49º Expoingá (Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá) tem como tema “O Agro em Movimento”. A feira é realizada pela Sociedade Rural de Maringá e vai contar com mais de 1,3 mil expositores. A Expoingá movimenta cerca de R$ 700 milhões em negócio por ano e recebe em torno de 550 mil visitantes nos 10 dias de evento.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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