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Ranking de produção científica coloca universidades estaduais entre as 100 melhores do Brasil

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As universidades públicas da rede estadual do Paraná se destacaram em mais um ranking internacional. Em 2023, o SCImago Institutions Rankings (SIR) relacionou quatro instituições estaduais de ensino superior entre as 100 melhores do Brasil. A classificação é divulgada anualmente e nesta edição a organização avaliou a produção de pesquisa, inovação e divulgação científica de mais de 8 mil instituições de ensino e pesquisa em todos os continentes. Do total avaliado, 170 são universidades brasileiras.

No desempenho geral, a Universidade Estadual de Maringá UEM) está na 14ª posição entre as brasileiras, seguida pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 28ª lugar. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) figura na 67ª colocação e a Universidade Estadual do Oeste do Paran (Unioeste) na 98º posição.

A classificação mostra que as instituições paranaenses estão no grupo das 300 melhores universidades da América Latina. O recorte latino-americano apresenta o total de 418 instituições de ensino superior.

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Na região, a UEM aparece na 23ª posição; UEL na 51ª; UEPG na 171ª, Unioeste na 237ª e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na 249ª. Além das cinco estaduais, outras duas universidades públicas estão bem classificadas pelo SIR: em 13º a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em 94º a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O coordenador de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão da Seti, Fabiano Gonçalves Costa, explica que o bom desempenho das estaduais nos rankings internacionais é o reconhecimento do trabalho desenvolvido. “O destaque do ensino superior paranaense nos diversos rankings universitários internacionais demonstra o esforço de professores, pesquisadores, estudantes e profissionais da educação que atuam em pesquisas e desenvolvimento científico no Estado”, afirma Fabiano.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Mauro Ravagnani, essas classificações evidenciam o resultado de investimento governamental na qualificação do corpo docente.

“Essa capacitação do corpo docente naturalmente vai se convertendo em artigos científicos, em capítulos de livros, em teses, dissertações, livros publicados. Esses trabalhos têm cada vez mais visibilidade e isso pode ser evidenciado pelo número de citações dos trabalhos pela qualidade técnica”, comenta Mauro.

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DESTAQUES – O ranking também destaca as melhores universidades pela produção científica por área do conhecimento. A UEM ficou em 7º lugar nacional na área de Química, na 10ª posição em Matemática e na 12ª colocação em Agricultura.

A UEL aparece em 12ª na classificação na área de Engenharia e na mesma colocação em Medicina Veterinária. A UEPG está no 22º lugar nacional em Odontologia e a Unioeste na 16ª posição em Ciências da Terra e Planetárias.

RANKING – O SIR é organizado pela SCImago Lab, instituição pública ligada ao Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC, sigla para Consejo Superior de Investigaciones Científicas). A classificação abrange três conjuntos de critérios: pesquisa, inovação, impacto social mensurado por meio de citações e referências em outros artigos publicados de forma virtual.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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