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Em evento da ONU, Bombeiros do Paraná buscam integração a rede de ajuda humanitária

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Junto com o Itamaraty e outras corporações brasileiras, o Corpo de Bombeiros do Paraná está se organizando para conquistar a certificação do Grupo de Trabalho Consultivo Internacional de Busca e Resgate (INSARAG, da sigla inglês), instituição do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) voltada à ajuda internacional em casos de desastres.

A adesão ao grupo capacitaria a corporação a compor as forças humanitárias de outros países que atuam em eventos de grandes proporções, como o terremoto que atingiu a Turquia e a Síria no início do ano.

Neste sábado (22), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior, e o comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), major Icaro Gabriel Greinert, embarcam para Genebra, na Suíça, para o encontro do Grupo Diretor do INSARAG, que acontece dentro da Semana de Redes e Parcerias Humanitárias, promovida pela OSHA e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) entre 24 e 28 de abril.

Os paranaenses fazem parte de uma comitiva de 17 bombeiros brasileiros que foram convidados pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, a acompanharem o evento.

Também vão participar representantes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo, Sergipe e do Distrito Federal. Além de discutir pautas importantes junto à rede global de atendimento a desastres, a expectativa é também propor um novo modelo de resposta a situações emergenciais.

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Por meio da ABC, o Brasil, junto com outros países da América Latina, pleiteia mudanças nos protocolos do INSARAG, concebido originalmente para prestar ajuda humanitária em ocorrências de terremotos. A ideia é criar a chamada resposta flexível, que possa contemplar uma abrangência maior de eventos, como ciclones tropicais, furacões, tufões, estiagem, seca, queimadas e incêndios florestais.

“Como em nosso País não há terremotos, essa mudança permitiria que os bombeiros e outras instituições brasileiras pudessem compor as redes globais de ajuda humanitária. Assim, poderemos contribuir com países atingidos por desastres semelhantes aos que ocorrem por aqui, que temos conhecimento e experiência em atuação”, afirma o coronel Vasco. “Participar desse encontro pode abrir caminhos para integrar essa instituição, além de permitir a troca de experiências para as respostas a desastres dentro do nosso território”.

CERTIFICAÇÃO – Membro do Grupo de Apoio e Reconhecimento da entidade no Brasil, o major Gabriel, do GOST, participou recentemente de um curso do INSARAG no Equador. Ele explica que o País está iniciando o processo para certificar equipes dentro do território nacional para compor a rede, e que o Corpo de Bombeiros do Paraná está entre os primeiros a já se prepara para alcançar a certificação internacional.

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Segundo ele, há uma série de requisitos, entre protocolos, legislação e equipamentos, que precisam ser cumpridos pela corporação para receber a certificação. “É um processo longo, de no mínimo dois anos, mas que vai permitir que tenhamos acesso a recursos e subsídios para melhorar a capacidade de resposta às emergências que o ocorrem no Paraná, além de poder apoiar outros estados brasileiros em situações de desastre”, disse.

“Contar com um padrão internacional de atendimento também abre caminhos para que possamos enviar ajuda humanitária a desastres ocorridos em países estrangeiros”. Destacou o major.

EVENTO – Promovida anualmente, a Semana de Redes e Parcerias Humanitárias é um dos principais eventos mundiais para discutir questões humanitárias, reunindo diversas agências internacionais voltadas à preparação e resposta a desastres.

Entre os participantes estão o Conselho Consultivo do Sistema de Avaliação e Coordenação de Desastres das Nações Unidas (UNDAC); o Sistema Global de Alerta e Coordenação de Desastres; a plataforma de cooperação em desastres das Nações Unidas e da Comissão Europeia; Grupo de Trabalho Médico e a Iniciativa de Equipes Médicas de Emergência (EMT); Organização Mundial da Saúde (OMS); e a Rede de Ação Ambiental e Humanitária (EHAN).

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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