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Ipem-PR propõe ao Ministério Público plano conjunto de combate à falsificação de fios elétricos

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O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) apresentou ao Ministério Público (MP) um plano de combate a fraudes de fios elétricos. A proposta é criar ações de cooperação entre as duas instituições para barrar a venda de fiação fora das normas técnicas, o que, além de prejuízo financeiro com o aumento no consumo de energia elétrica, gera risco de incêndio aos imóveis.

O presidente do Ipem-PR, César Mello, diz que vem crescendo a apreensão de cabos fora das normas estabelecidas no Brasil pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A resistência, nesses casos, é acima do estabelecido tecnicamente. Isso faz com que os cabos esquentem acima do normal, consumindo mais energia e aumentando a possibilidade de curtos-circuitos.

Mello afirma ainda que mesmo algumas amostras de fios elétricos com o selo do Inmetro estão sendo reprovadas em testes laboratoriais no Ipem, o que indica falsificação.

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“Só nossa atuação de apreender os cabos irregulares e multar as empresas não tem se mostrado suficiente para resolver o problema”, disse ele. “Por isso, fomos em busca do apoio do Ministério Público para verificar se não é o caso de uma ação por dano coletivo ao consumidor, de investigação criminal dos responsáveis por essas adulterações”, acrescenta o presidente do Ipem.

O Ipem-PR está preparando um relatório a ser entregue ao Ministério Público indicando as marcas e outras informações dos principais casos de falsificação de cabos elétricos. O documento terá análises técnicas provando as irregularidades. Também vai quantificar o prejuízo financeiro aos imóveis onde essa fiação irregular possa ser instalada.

Mello explica ainda que o Instituto de Pesos e Medidas pode disponibilizar laudos técnicos para balizar ações movidas pelo MP na Justiça contra os falsificadores. “O Ipem pode fornecer análises técnicas comprovando as irregularidades, bem como apontar as empresas reincidentes, além de relatório de impacto, principalmente financeiro, que essas desconformidades geram. São indícios para que o Ministério Público possa exercer seu trabalho investigatório”, explica.

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A proposta de uma ação conjunta dos dois órgãos foi levada por Mello ao procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, que se prontificou a colaborar no combate à adulteração de cabos elétricos. “Sempre que tiver conhecimento de ilícitos relacionados à falsificação de cabos elétricos, o Ministério Público do Estado do Paraná instaurará procedimento para investigação dos fatos e a possível responsabilização de seus autores”, afirmou o procurador-geral de Justiça.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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