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Com estufa automatizada, alunos da rede estadual são premiados no Hackathon Smart Agro

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Estudantes e professores do CEEP de Assaí (Centro Estadual de Educação Profissional Professora Maria Lydia Cescatto Bomtempo), no Norte, conquistaram o segundo lugar no Hackathon Smart Agro com um projeto de automação de estufas. A premiação fez parte da ExpoLondrina, que aconteceu entre 14 e 16 de abril.

O projeto consiste em sensores que monitoram a luminosidade, a temperatura e o nível de umidade do solo e do ar dentro da estufa. Assim, o sistema reconhece automaticamente quando um desses fatores não está adequado à cultura cultivada e faz as alterações necessárias. Se a umidade da terra estiver baixa, por exemplo, o dispositivo aciona o sistema de irrigação. A estufa também pode ser controlada remotamente via aplicativo.

“Aplicamos na prática tudo o que aprendemos no CEEP, desde a criação de um plano de negócios, passando pela montagem de hardware e desenvolvimento de software, até técnicas de apresentação de um projeto”, diz o professor Adenilson Júnior, um dos orientadores do projeto e coordenador do curso técnico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do CEEP Assaí.

Neste ano, o concurso contou com 30 projetos e cerca de 170 participantes. Desse total, seis projetos eram do CEEP Assaí. A equipe vice-campeã é formada pelos alunos Ryan Felipe Silva, Igor Fabrício Azevedo, Gabriel Yuki Koga, Jean Carlos Monteiro, Yasmim Oliveira e Anna Beatriz Inácio e coordenada pelos professores Adenilson Júnior, Fábio Ikeda e Júlio Ramos.

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Ryan Felipe da Silva (16), estudante do curso técnico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, já é veterano em maratonas de programação, mas se emocionou como nunca ao ouvir o resultado da premiação. “Quando fomos anunciados como segundo lugar, eu chorei, chorei por uns 20 minutos. Me senti aliviado, pois passamos por provações que só a equipe sabe”, conta.

Diretor do CEEP Assaí, Aquiles Fernandes considera alto o nível de qualidade dos trabalhos desenvolvidos e apresentados na competição. “É muito importante levar os alunos para esse tipo de maratona, onde eles apresentam ideias, soluções e projetos para a melhoria do agronegócio”, destaca.

HACKATHON — Puderam participar do Hackathon Smart Agro pessoas de diferentes formações, profissões ou habilidades, aptas a utilizar tecnologia para transformar o mercado agro. Os três primeiros colocados receberam, respectivamente, R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil.

O evento teve três dias de atividades: o primeiro para a apresentação dos mentores que iriam auxiliar os participantes, o segundo para os grupos trabalharem na apresentação, e o terceiro para as apresentações para as bancas e divulgação da classificação final.

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O CEEP Assaí participa da competição desde 2016. No ano passado, conquistou o terceiro lugar com um aplicativo para contagem de alevinos — peixes juvenis que acabam de sair dos ovos, considerados ideais para o trabalho inicial de cultivo.

PRÊMIO EDUCADOR TRANSFORMADOR — O CEEP Assaí está entre os 10 finalistas da categoria “Educação Profissional” do Prêmio Educador Transformador 2023, do Sebrae, com o Praça CEEP — um projeto de praça com placas fotovoltaicas desenvolvido por alunos dos cursos de Edificações e Eletroeletrônica. A premiação acontecerá no evento Bett Brasil, entre os dias 9 e 12 de maio, na cidade de São Paulo.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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