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Com Paraná na liderança, BRDE ultrapassa marca de R$ 1 bilhão em contratações no Sul

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou o valor de R$ 1 bilhão em contratações nessa quinta-feira (19), o que equivale a 55% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu em torno de R$ 646 milhões no mesmo período. O montante abrange os três estados do Sul. Empresas e investidores do Paraná movimentaram cerca de R$ 500 milhões, 50% do valor total. No seu planejamento, o banco prevê liberar R$ 1,7 bilhão para o Estado ao longo do ano, a exemplo de 2022, quando bateu meta histórica.

O resultado geral representa o alcance de 30% da meta prevista para a Região Sul neste ano, que é de R$ 4,1 bilhões. Cerca de R$ 500 milhões são de operações enquadradas no chamado Banco Verde – ou seja, investimentos com critérios relacionados à sustentabilidade.

Os setores com maior demanda de créditos até o momento foram agronegócio (33%), energia limpa e renovável (24,5%) e inovação, especialmente aqueles com recursos do Finep (10%).

“O BRDE consolida seu compromisso em tornar o Sul uma região cada vez mais próspera no desenvolvimento social e econômico”, afirmou o presidente do banco, Wilson Bley Lipski. “Adotamos um novo posicionamento de pulverização do crédito, captação de recursos internacionais, customização do financiamento, de acordo com cada projeto proposto, apoio e realização de programas de inovação aberta e, essencialmente, um diálogo mais aberto com a sociedade, a fim de demonstrar que o BRDE é parceiro desse crescimento do Sul do País”.

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BANCO VERDE – O BRDE agora atua como Banco Verde, a partir de sua operação nas áreas e projetos vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã.

Em 2022, o BRDE teve o melhor desempenho de sua história, com R$ 4,4 bilhões de investimentos na Região Sul. Cerca de R$ 3,5 bilhões se caracterizaram como “verdes” e 79,5% das contratações estavam alinhadas ao menos a um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável.

Há quase uma década com investimentos associados a sustentabilidade e ESG (governança ambiental, social e corporativa), o BRDE começou sua jornada para se tornar um banco sustentável em 2021. Esse perfil foi constatado quando o relatório socioambiental, publicado anualmente, demonstrou que o BRDE já atuava nessas práticas sustentáveis por meio do crédito, programas de inovação inclusivos, linhas dirigidas às mulheres e jovens e 93% dos projetos enquadrados no ODS 13, que corresponde a ação climática.

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LIFE – Neste mês de abril, o BRDE se tornou o primeiro banco a integrar a Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade, iniciativa formada por empresas protagonistas da transformação dos modelos de negócio, que reconhecem a biodiversidade com parte fundamental da agenda ESG global.

O organismo desenvolve por meio de sua metodologia soluções práticas e métricas para desempenho em biodiversidade, que permitirão ao BRDE incorporar em seus modelos de negócios, a avalição das operações e programas do banco, que otimizem tomada de decisões em investimentos que efetivamente contribuam para a conservação da biodiversidade.

A Coalizão Life é formada pelo seleto grupo Itaipu Binacional, Boticário Permian Global (empresa inglesa que tem a missão de recuperar florestas tropicais) e JTI (Japan Tobacco International – empresa do setor de tabaco, com sede na Suíça e representação no Brasil). Foi criada em 15 de dezembro de 2022, durante a COP-15 de Biodiversidade da ONU, em Montreal no Canadá.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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