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Governo impulsiona projeto para consolidar rota turística dos Caminhos do Peabiru

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O Governo do Estado deu um passo importante no sentido de colocar os milenares Caminhos do Peabiru, que reúnem elementos históricos e místicos, na rota do turismo nacional e internacional. O projeto visa resgatar, proteger e fomentar o turismo e a cultura das cidades que circundam a rota histórica.

Com a definição, nesta semana, de nove eixos e o início do trabalho em três deles, esse conjunto de trilhas criadas há mais de 3 mil anos, que ligam o Oceano Atlântico ao Pacífico, indo do Paraná ao Peru, começa a receber forte impulso do poder público para se consolidar como grande marco turístico do Paraná.

Durante reunião entre as secretarias de Estado do Planejamento, do Turismo, Paraná Projetos e o Instituto Caminhos do Peabiru, os eixos de Educação, Infraestrutura e Comunicação foram definidos como as primeiras etapas a serem percorridas nesse itinerário já a partir da próxima semana, com o delineamento de ações voltadas à sensibilização de professores em relação à rota.

Além destes três eixos, serão trabalhados também nesse processo de resgate dos Caminhos o Desenvolvimento Econômico, Cultura, Esporte, Meio Ambiente, Turismo, Segurança e Legislação.   

“Os Caminhos do Peabiru são caminhos históricos, mitológicos, cheios de crenças e lendas, que contam a história do Paraná. Eles cruzam praticamente todo nosso território, mas não são conhecidos por muitos paranaenses”, diz o secretário do Planejamento, Guto Silva.  

Ele explica que a antiga rota, que reúne mais de 700 sítios arqueológicos e 1,5 mil quilômetros que serão resgatados, foi utilizada pelos índios guaranis, kaingang e xetá, além dos incas, espanhóis, portugueses, jesuítas e aventureiros, ao que se sabe desde o século 16.

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“A rota será um grande instrumento de turismo, desenvolvimento social e econômico para as 86 cidades e 29 distritos pelos quais passa no Paraná – e pode se tornar o grande caminho das Américas e, se permitirmos sonhar, quem sabe até maior que o Caminho de Santiago, na Espanha”, diz Silva.

IMPORTÂNCIA – O secretário de Estado do Turismo, Márcio Nunes, fez questão de assinalar a importância de se aprimorar a infraestrutura de atendimento ao turista e desenvolver uma boa comunicação sobre as especificidades e encantos da rota, com foco principal em regiões mais populosas próximas a locais em que trechos do caminho tenham alguma estrutura ou já sejam explorados de forma turística.  

Segundo Tyeme Bando, da Paraná Projetos e coordenadora do projeto Caminhos do Peabiru, essa iniciativa é uma das mais grandiosas e fascinantes existentes no Brasil. “Por ela temos a oportunidade de valorizar o legado dos povos originários da América do Sul, visto que o Paraná foi importante território de povos indígenas. Além disso, o projeto busca, pelo turismo, oferecer opções de independência e desenvolvimento econômico e social às comunidades, além de criar, com as trilhas de longo curso, um grande corredor conectando áreas protegidas”, diz.

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MEDIDAS CONCRETIZADAS – A definição de eixos fundamentais se soma a algumas medidas concretizadas, como o cadastro do Caminhos do Peabiru na Portaria Conjunta 500 do Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Turismo e ICMBIo como trilha de longo curso e a inclusão da rota na Rede Trilhas da Associação Rede Brasileira de Trilhas.

ORIGEM – O “Peya Beyu”, do tupi-guarani, aportuguesado como Peabiru, significa “caminho gramado amassado”. Entre as teorias sobre sua criação, está a de que o caminho era usado pelos índios Guarani para conexão e comunicação entre aldeias, troca de mercadorias e expansão de territórios.

A rota transcontinental também era utilizada de forma religiosa, com objetivo de seguir o trajeto do sol, a morada dos deuses, sob a orientação da Via Láctea.

Mais tarde, a trilha foi adotada pelos europeus em busca de ouro e prata, tendo uma grande importância para a colonização do Sul do país, pois permitia o acesso a diversos lugares por terra.

O projeto Caminhos do Peabiru visa resgatar, proteger e fomentar o turismo e a cultura das cidades que circundam a rota histórica. As trilhas sinalizadas permitem que o turista se sinta como naqueles tempos, percorrendo paisagens impressionantes.

Os caminhos são ramificados e vão de Paranaguá a Peabiru (800 km passando por 30 municípios), de Peabiru a Foz do Iguaçu (450 km e 36 municípios) e de Peabiru a Guaíra com (300 km e 18 cidades).

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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