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Tecpar recebe comitiva de província da Polônia para costurar nova cooperação científica

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) recebeu nesta terça-feira (18) uma comitiva com empresários e gestores públicos da região da Silésia, na Polônia. O evento foi intermediado pela Invest Paraná, e faz parte de uma extensa agenda de compromissos com representantes da Polônia no Paraná. Nesta segunda-feira (17), o Governo do Paraná assinou um Termo de Cooperação Técnica com o Governo da Silésia com o objetivo de promover trocas de experiências econômicas, científicas, turísticas e culturais.

Liderada pelo vice-governadora da Silésia, Anna Jedynak, a comitiva foi recebida pelo diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, e Diretoria Executiva. Foram feitas apresentações institucionais do Tecpar, da província da Silésia, do Fundo da Alta Silésia (Upper Silesian Fund); e do Instituto Central de Mineração (Central Mining Institute), do Technopark Gliwice e empresas polonesas.

Segundo Celso Kloss, como instituição pública de pesquisa e inovação, o Tecpar tem grande interesse em projetos compartilhados que promovam a internacionalização da produção científica e a atração de novos parceiros para o ecossistema de inovação tecnológica no Paraná.

“O Tecpar tem interesse na prospecção de novos negócios e para identificar possíveis parcerias com o Paraná, como projetos de internacionalização. Temos interesse em fortalecer este vínculo institucional, que pode gerar desenvolvimento econômico para o nosso Estado”, salientou o diretor-presidente do Tecpar.

A vice-governadora Anna Jedynak destacou que o objetivo da visita técnica foi apresentar os empresários, as tecnologias e as instituições da Silésia, e também conhecer melhor o trabalho do Instituto.

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“Estamos interessados não apenas na troca de tecnologias, mas em uma cooperação mútua bem concreta entre as empresas e instituições da Silésia e o Paraná. Esperamos que com o conhecimento do Tecpar na área de biotecnologia, saúde e vacinas, esta cooperação seja bem frutífera”, afirmou.

Ela citou ainda o interesse de parcerias em áreas que a região da Silésia é especializada, como saúde, proteção do meio ambiente e energias renováveis. Atualmente a Silésia passa por um processo de transformação, abandonando as fontes de energia fósseis, especialmente o carvão, e procurando outras fontes de energia limpa.

As empresas polonesas que participaram da comitiva e apresentaram seus projetos são a AQUAcell, desenvolvedora da antena de água sem fios; a Ecobiotech, empresa que utiliza processos biotecnológicos para resolver os problemas do ambiente; a Zenessio, fabricante de equipamento profissional para a regeneração de filtros e catalisadores; a It4kan, fabricante de sistemas informatizados modernos para medicina; a Industry 4.0, que fabrica caldeira de eletrodos para a indústria de energia; e a Soniqsoft, que desenvolve aplicações web dedicadas e software avançado para empresas.

COOPERAÇÃO – A Silésia atua em cooperação com o Brasil e o Paraná desde 2019, implementando projetos de cooperação para promover a inovação regional de ecossistemas e troca de experiências no campo das especializações inteligentes.

Esta relação é intermediada pelo Gabinete do Governador da Silésia, órgão responsável por formular as direções estratégicas da região. É uma Autoridade de Gestão e coordena a implementação de Fundos da União Europeia (FEDER/FSE) há mais de 15 anos. 

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Esta é a segunda visita de representantes da Silésia ao Tecpar para prospecção de negócios e possíveis parcerias. Em março de 2022, o Instituto recebeu o governador da Silésia, Jakub Cheltowski, acompanhado da comitiva polonesa, para tratar de intercâmbio científico e tecnológico.

PRESENÇAS – Representando o governo da Silésia, estiveram presentes a diretora do Departamento de Desenvolvimento e Transformação da Região, Małgorzata Staś; a vice-diretora do Departamento de Economia e Cooperação Internacional, Aleksandra Samira-Gajny; a vice-diretora do Departamento de Desenvolvimento e Transformação da Região, Barbara Szafir, além de Katarzyna Imieło, do Departamento de Economia e Cooperação Internacional, e Magdalena Urbańczyk, do Departmento de Desenvolvimento e Transformação da Região.

Do Fundo da Alta Silésia (Upper Silesian Fund), estiveram presentes o presidente, Bartłomiej Babuśka; a diretora do Departamento de Cooperação Internacional, Zoriana Czajkowska; e Natalia Kroczek, do Departamento de Cooperação Internacional.

Também fazem parte da comitiva Mariusz Kruczek; do Instituto Central de Mineração (Central Mining Institute); o diretor de Ciência e Tecnologia do Technopark Gliwice, Jacek Kotra; e os representantes das empresas polonesas: Agnieszka Pająk, da AQUAcell; Małgorzata Kramarz, da Ecobiotech; Marcin Kot, da Zenessio; Małgorzata Ciszek, da It4kan; Magdalena Grolik, da Industry 4.0; e Mariusz Czarneck da Soniqsoft.

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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