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Tecnologia da Celepar tem papel importante na defesa agropecuária do Paraná

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A tecnologia tem um papel fundamental no monitoramento e também na simplificação de processos para assegurar a qualidade dos produtos agropecuários no Estado. Algumas soluções desenvolvidas pela Celepar (Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) são importantes no trabalho de defesa agropecuária, fundamental para manter o status sanitário do Paraná.

São ferramentas que ajudam produtores e gestores a simplificar, desburocratizar e facilitar os processos. E essas inovações foram importantes, por exemplo, para que o Paraná fosse reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, em maio de 2021, conquista que demonstra o bom trabalho de sanidade agropecuária.

Um exemplo de tecnologia para o agronegócio é o Sistema do Produtor, em que os criadores podem fazer o cadastro de atualização de rebanhos exigido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A campanha de atualização de rebanhos, promovida anualmente, conta ainda com o aplicativo Paraná Agro, desenvolvido recentemente pela Celepar, onde também pode ser feito o cadastro.

Outra contribuição está no Sistema de Defesa Sanitária Animal (SDSA), em atividade há mais de 20 anos. Um dos principais serviços utilizados é a geração da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para o transporte de animais. Com a GTA, os fiscais da Adapar podem acompanhar a movimentação de rebanhos e prevenir a entrada de doenças no estado.

“A tecnologia é uma grande aliada na simplificação de processos, na gestão pública e também beneficia os produtores em nosso Estado. As soluções de referência são importantes para que o Paraná continue sendo destaque no setor agropecuário”, diz o CEO da Celepar, Gustavo Garbosa.

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DIGITALIZAÇÃO – Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a tecnologia é fundamental em todas as etapas da produção, transporte e comercialização de produtos vegetais e animais. “Com o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, precisávamos de algum sistema que nos desse conhecimento do tamanho e da mobilidade do rebanho. Optamos por um cadastro em vez de chips nas orelhas dos animais, que seria um gasto a mais para o produtor. Ainda mantemos a possibilidade de o cadastro ser feito de forma presencial, mas é cada vez mais importante contar com os meios eletrônicos e digitais”, diz.

Segundo diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins, o investimento em tecnologia está de acordo com a visão de inovação da defesa agropecuária estadual, com melhorias nos processos internos, trabalho em parceria com outros órgãos e parcerias no desenvolvimento de um Laboratório de Inovação. “Tudo isso representa investimento na melhoria do serviço público, fortalecendo o reconhecimento do Paraná como um importante polo do agro”, diz.

MERCADO – A certificação internacional é fruto de mais de 50 anos de trabalho e parceria entre iniciativa privada, entidades representativas do agronegócio e governo estadual, tendo em vista os benefícios econômicos para todo o Estado. O Paraná é líder na avicultura e pescados – especialmente a tilápia –, o segundo maior produtor brasileiro de suínos, leite e ovos, e está entre os dez maiores criadores de gado de corte, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O status ajudou a ampliar o mercado para as proteínas animais produzidas no Estado, chamando a atenção de países que pagam mais pelo produto. Assim, deu segurança para que se ampliassem os investimentos das indústrias no setor. E a mudança dos olhos do mundo em relação à sanidade bovina também reflete na busca por outras proteínas animais.

Nos últimos anos, cerca de 30 empresas do setor pecuário anunciaram a instalação ou ampliação de unidades no Paraná. Os investimentos já anunciados ou previstos em mais de 20 municípios paranaenses ultrapassam R$ 6,6 bilhões. Outra notícia positiva relacionada ao status sanitário do Paraná foi a habilitação recente do Frigorífico Astra, em Cruzeiro do Oeste, na região Noroeste, um dos maiores do Paraná, para exportação de carne bovina para a Indonésia e a China.

DIÁLOGO – Em março, uma comitiva paranaense, liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, com secretários de Estado, empresários e representantes de entidades, visitou lideranças do Japão e da Coreia do Sul. Entre outras parcerias, o encontro foi fundamental para negociar a abertura do mercado para a carne paranaense. O Japão já é um dos maiores mercados importadores da produção estadual de frango, e tem potencial em comprar outras proteínas animais produzidas no Paraná.

Fonte: Governo PR

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Censo: Paraná registra 2º maior crescimento do Brasil em matrículas para ensino integral

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A rede estadual de ensino do Paraná registrou o segundo maior crescimento do Brasil no número de matrículas para ensino integral, de acordo com o Censo Escolar de 2024, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira (9). Com 33.027 a mais do que em 2023, a rede estadual paranaense chegou a 98.297 inscrições em vagas integrais.

O índice só é inferior ao registrado pela rede estadual do Pará, que teve um crescimento de 35.480 matrículas nesta modalidade. Na sequência estão Bahia (32.757), Ceará (20.937) e Pernambuco (18.289). Em todo Brasil, foram 207.620 novas matrículas em escolas estaduais integrais.

Proporcionalmente, o número de matrículas no Paraná cresceu 50,6% entre 2023 e 2024, mais do que cinco vezes acima do crescimento médio das redes estaduais de todo o Brasil, que foi de 8,91%.

A proporção de alunos em tempo integral matriculados na rede pública paranaense também avançou consideravelmente no período. Nos anos finais do ensino fundamental público, a proporção de alunos de ensino integral aumentou de 8,4% para 12,5%. No ensino médio público, a proporção de alunos na educação integral em relação ao total cresceu de 6,9% para 10%.

O crescimento é resultado do Programa Paraná Integral, que fez saltar o número de escolas com ensino integral no Estado de 253 em 2023 para os atuais 412 colégios. Essa expansão tem significado um impacto positivo no aprendizado dos estudantes, com notas do Ideb superiores à média. Considerando apenas as escolas integrais, o Paraná atingiu a nota de 5,2 para as escolas do Ensino Médio, frente a uma média brasileira de 4,7, e de 5,5 no Ensino Fundamental, diante da média brasileira de 5,4.

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MATRÍCULAS EM ALTA – O Censo Escolar apontou ainda que a rede estadual de ensino paranaense teve 912.166 matrículas em 2024. É o terceiro maior contingente de todo o Brasil, atrás apenas de São Paulo (3.584.373) e Minas Gerais (1.609.076). Mesmo tendo populações maiores que a do Paraná, Rio de Janeiro e Bahia têm menos alunos matriculados nas suas redes estaduais de ensino, com 666.232 e 686.140, respectivamente.

Ao todo, a rede estadual de ensino do Paraná chegou a 349.256 alunos matriculados no ensino médio e 505.294 nos anos finais do ensino fundamental.

Na comparação com 2023, o Paraná foi um dos 11 estados brasileiros que registraram crescimento no número de matrículas nas redes estaduais. Foram 18.509 novas matrículas ao todo, o terceiro maior crescimento do Brasil, atrás apenas de Goiás (75.871) e Pará (23.472). A alta paranaense foi de 2%. Em todo o Brasil, houve queda no número de matrículas nas redes estaduais de 0,1%.

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – Os dados do MEC também mostram um avanço nas matrículas do ensino profissionalizante no Paraná. O número de alunos matriculados neste modelo na rede estadual aumentou de 82.860 em 2023 para 106.832 em 2024, um crescimento de 23.972 novas matrículas, que representa uma alta de 28%.

Os números fazem do Paraná o quarto estado com maior proporção de matrículas de programas profissionais em relação ao total de matriculados no ensino médio. Ao todo, 28,5% dos alunos de ensino médio da rede pública estão em escolar técnicas. A proporção é quase o dobro da média brasileira, que é de 15,4%.

Para 2025, a Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PR) firmaram uma parceria que trouxe um novo aumento expressivo na oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Serão disponibilizadas 5.950 vagas, um crescimento de 138% em relação às 2.500 vagas ofertadas em 2024.

Os cursos abrangem áreas como eletromecânica, automação industrial, mecatrônica e biotecnologia. Eles têm duração de três anos e são integrados à carga horária regular do ensino médio. Além disso, os estudantes contam com transporte e alimentação durante as aulas práticas. A matrícula para os interessados deve ser feita até 13 de janeiro, nas escolas participantes.

Fonte: Governo PR

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