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Nos primeiros 100 dias de gestão, Estado intensifica ações em favor da mulher e da igualdade racial

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A criação da Secretaria da Mulher e Igualdade Racial (SEMI) do Paraná nos primeiros 100 dias do segundo mandato do governador Carlos Massa Ratinho Junior foi um importante avanço e uma demonstração do compromisso de intensificar as políticas públicas em favor desses públicos. Também será incorporada à pasta a política estadual das pessoas idosas. O projeto já foi aprovado pela Assembleia Legislativa.

Uma série de ações marcou o início do funcionamento da nova secretaria. O governador sancionou o Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (Fedim/PR) e também lançou o pacote de ações Mulheres por um Paraná sem Violência, voltado à criação de novos canais de atendimento ao público feminino, suporte a servidoras e trabalhadoras terceirizadas e estímulo à formação de lideranças.

Foram realizadas ainda rodas de conversa para reforçar a relação entre governo e comunidades tradicionais. Uma iniciativa pontual foi a entrega de 6 mil cestas básicas para comunidades indígenas.

Outro destaque no período, o II Encontro das Primeiras-Damas do Paraná — A Força da Mulher Paranaense reuniu no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, mais de 300 participantes, entre prefeitas, primeiras-damas e assistentes sociais municipais. Presidido pela primeira-dama do Paraná e presidente do Conselho de Ação Solidária, Luciana Saito Massa, e com a presença do governador Ratinho Junior, o encontro serviu para apresentar políticas públicas das secretarias e autarquias estaduais que convergem para a proteção das mulheres, incentivo ao empreendedorismo e cuidados com a saúde, por exemplo.

O governo lançou uma cartilha com informações sobre cada programa do Estado e como acessá-los. “Uma iniciativa essencial para que o governo estadual conheça as necessidades de cada localidade, ao mesmo tempo em que apresenta projetos que contribuem para colocar a mulher no papel de protagonista de sua realidade”, disse Luciana.

PACOTE DE AÇÕES – A secretária Leandre Dal Ponte ressalta as diversas inciativas efetivadas já nos primeiros três meses do ano, especialmente em março, Mês da Mulher e em que também se celebra o Dia Estadual Contra a Discriminação Racial e o Dia das Religiões de Matrizes Africanas. “Foram dias intensos de trabalho para realizar entregas à sociedade”, afirma Leandre.

“Com o pacote de ações Mulheres por um Paraná sem Violência, o Governo do Estado dá exemplo de valorização e proteção das mulheres. Cerca de 100 mil paranaenses, entre servidoras estaduais e prestadoras de serviço terceirizado, são beneficiadas diretamente”, disse a secretária. “São ações simples, que podem e devem ser replicados pelos 399 municípios paranaenses. Caso os municípios façam a adesão ao programa, podemos ultrapassar 500 mil servidoras estaduais e municipais abrangidas”, afirma.

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O município de Rio Negro, por exemplo, inspirado pelas ações do governo estadual criou no dia 30 de março a Ouvidoria da Mulher Servidora. De acordo com a controladora interna da prefeitura, Jerusa Cleres Hack, os objetivos são escuta, acolhimento, orientação e o encaminhamento das demandas das servidoras municipais. “Elaboramos um decreto inspirado na resolução do Estado. A primeira-dama de Rio Negro, Raquel Valério, participou do evento de lançamento do pacote em Curitiba e, no dia seguinte, já reunimos os servidores municipais para implantar a ouvidoria”, detalhou Jerusa.

OUVIDORIA FUNCIONANDO – No Estado, a Ouvidoria da Mulher, que integra o pacote de ações, já está funcionando, pelo telefone 0800 041 11 13. O atendimento é feito exclusivamente por outras mulheres. Em média, a chamada é atendida em menos de um minuto e horário de funcionamento é das 8h30 às 18h.

Ao todo, o pacote de ações inclui dez medidas de valorização e proteção das mulheres, entre elas salas para aleitamento materno para servidoras e terceirizadas, programa de formação continuada para prevenção à discriminação e violência contra a mulher, formação de lideranças e incentivo à equidade de gênero nas empresas que participam das licitações.

FUNDO ESTADUAL – O Fundo Estadual dos Direitos da Mulher, sancionado pelo governador, foi aprovado pela Assembleia Legislativa e é administrado pela Secretaria da Mulher e Igualdade Racial. O objetivo é garantir suporte financeiro ao planejamento, implantação, execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

“A criação da secretaria foi um grande avanço para o Paraná. Precisamos desenvolver políticas públicas que mudem a vida das pessoas e, para isso, é necessário ter orçamento”, disse a secretária Leandre.

Os recursos vêm de diversas fontes, como os destinados na Lei Orçamentária Anual (LOA), do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná, produtos da arrecadação da exploração do serviço estadual de loteria – Lotepar. Os valores e destinações específicas serão alinhados com a equipe técnica da SEMI. A Alep já confirmou a destinação R$ 2 milhões para ações nesta área.

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Caberá ao Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM/PR) a responsabilidade de acompanhar e avaliar a execução, o desempenho e os resultados dos recursos aplicados nos programas e projetos desenvolvidos, além de sugerir políticas públicas que podem receber recursos.

IGUALDADE RACIAL – A intensificação do diálogo para definir prioridades e ações de combate à discriminação marcou os primeiros 100 dias de gestão, no que refere à igualdade racial. No dia 1º de março, a secretária Leandre dal Ponte e a diretora de Igualdade Racial, Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da pasta, Clemilda Santiago, participaram da primeira reunião do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Consepir). O encontro abordou questões como o Fundo da Igualdade Racial e o Plano de Ação da Diretoria de Igualdade Racial.

Para marcar o 21 de Março, Dia Estadual pela Eliminação da Discriminação Racial, o Governo promoveu uma roda de conversas com representantes de comunidades tradicionais e de religiões de matrizes africanas para debater políticas públicas relativas ao tema. “É necessário ter uma base forte e sólida para que as políticas inclusivas aqui desenvolvidas frutifiquem nos próximos anos”, disse a secretária Leandre. Esse é um dia de lembrança e de batalha, que merece nosso reconhecimento”, afirmou.

“Todas essas pessoas sem visibilidade, sem acesso às políticas, são acolhidas pelo Governo do Estado por meio da nossa Secretaria, que pensa em ações para as mulheres não somente na perspectiva de gênero, mas que leva em conta toda a diversidade de mulheres”, disse a diretora Clemilda Santiago.

Participaram do encontro o presidente do Fórum Paranaense das Religiões de Matriz Africana, Baba Flavio Maciel; o representante dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal do Paraná, Ramon Carvalho; o representante do grupo Tambores do Paraná, Eraldo Martins Torres, e representantes de tendas de Umbanda.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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