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Sustentabilidade: Paraná apresenta plano de agricultura de baixa emissão de carbono

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O Governo do Paraná apresentou nesta quarta-feira (12) ao Ministério da Agricultura e Pecuária o Plano de Agricultura Baixa Emissão de Carbono Paraná (PAE ABC+ PR), uma série de ações que alinham o Estado ao plano nacional. O objetivo é ter uma agricultura mais sustentável, com baixa emissão de carbono e atenta às mudanças climáticas. A apresentação aconteceu em evento na ExpoLondrina.

“É um plano que visa mitigar os gases de efeito estufa a partir do compromisso que o Brasil assumiu nas conferências do clima, em que a agropecuária aparece com frequência como atividade emissora de gases”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “O desafio é fixar carbono, e um grande esforço é mudar o modelo de produção, de pastagens desgastadas extensivas de baixa eficiência, para implantar projetos mais inteligentes”.

Segundo Ortigara, desde o lançamento da primeira edição do Plano ABC, em 2010, o Paraná fez vários esforços com integração lavoura-pecuária-floresta e aplicação de tecnologias mais eficientes. “Temos espaço para melhorar no Paraná, temos condições de produzir mais alimentos e fixar mais carbono no solo”, reforçou.

Segundo a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Sibelle de Andrade Silva, o Paraná é o terceiro Estado a aderir à política nacional do ABC+, com reposicionamento do plano inicial. “Mostra engajamento, protagonismo do Estado dentro desse tema de mudança climática”, afirmou. “É um marco, em que o Estado está organizando um plano de ação concreto para avaliar os impactos positivos da agricultura de baixo carbono de agora em diante”.

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O plano nacional tem como meta ampliar em 72 milhões de hectares as áreas para utilização de tecnologia de produção sustentável. Dentro desse objetivo, pretende-se atingir 1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente mitigado até 2030.

No Paraná, o Grupo Gestor Estadual do ABC+ é coordenado pela Seab. “O plano de ação estadual visa a utilização das ferramentas do ABC+ para diminuição das emissões de gases do efeito estufa, fixando carbono no solo e nas estruturas vegetais, aumento de eficiência dos sistemas de produção (renovação/recuperação de pastagens), aumento da diversidade produtiva (ILPF), utilização de produtos como os bioinsumos, tratamento de dejetos e outros”, disse o coordenador do Grupo Gestor Estadual (GGE), Breno Menezes de Campos.

O plano foi resultado de encontros com diversas instituições que compõem o GGE. Foram estabelecidas as ferramentas a serem utilizadas e, para cada uma delas, projetadas as metas até 2030. “Trabalhamos em cima da capacidade que os técnicos têm de levar as tecnologias para o campo”, acrescentou Campos. “Estamos organizados, estabelecendo metas para auxiliar o Brasil e para termos acesso aos créditos referentes a esse cuidado que mostramos”.

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Uma das principais atividades é a sensibilização dos produtores para a descarbonização dos processos produtivos. Em algumas das ferramentas, como o Sistema Plantio Direto, o Paraná foi pioneiro, e ainda hoje é altamente benéfica para a boa qualidade do solo. Os sistemas integrados também apresentam boa expansão, pela utilização de forrageiras de inverno e braquiária em consórcio com o milho em regiões mais quentes.

Novas políticas públicas adotadas pelo Estado e programas implantados mais recentemente, como a ampliação do uso de biomassa e dejetos para produção de biogás/biometano e o incentivo à irrigação, que estão ganhando força, podem levar à revisão das metas já em 2025. “Esses programas vão contribuir significativamente no aumento da meta”, prevê Breno de Campos.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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