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Encontro da Saúde discute prevenção e diagnóstico da doença de Chagas

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu nesta terça-feira (11), em Curitiba, o primeiro encontro para atualização de informações sobre a doença de Chagas. O evento, que reuniu profissionais das 22 Regionais de Saúde, ocorreu em alusão ao Dia Mundial de Chagas, celebrado nesta sexta-feira, 14 de Abril. O evento abordou vigilância do agravo, prevenção, diagnóstico precoce, notificação e tratamento da doença em tempo oportuno.

“Encontros como esse são importantes para fortalecer e ampliar os conhecimentos dos profissionais de saúde sobre os principais aspectos desta doença, que muitas vezes é silenciosa”, disse o secretário da Saúde, César Neves.

A transmissão pode ocorrer a partir do contato das fezes do inseto “barbeiro”, com a pele ferida ou com a mucosa do olho. Pode ocorrer, também, pela ingestão de alimentos contaminados e por meio da transfusão de sangue ou transplante de pessoas com a doença. Recém-nascidos de mulheres portadoras também estão suscetíveis.

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A doença, que se manifesta de forma aguda ou crônica, compromete o coração, esôfago ou intestino. Embora a maioria dos casos (70%) seja assintomática, a pessoa infectada pode apresentar febre prolongada (mais de 7 dias), dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas.

São comuns também dor de estômago, vômitos e diarreia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer ainda falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. Se a pessoa for picada pelo barbeiro, a lesão tende a ser semelhante a um furúnculo no local.

“Os pacientes com a doença na fase crônica correm o risco de desenvolver complicações a longo prazo, e essas complicações incluem consequências irreversíveis para o sistema digestivo e para o coração. No entanto, quando detectada precocemente, o tratamento pode frear ou deter sua progressão”, explicou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

DADOS – De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a doença de Chagas atinge pelo menos 1 milhão de pessoas no Brasil e resulta em mais de 4 mil mortes a cada ano. Estima-se que cerca de 70 milhões de pessoas vivem em áreas de exposição e correm o risco de contrair a doença.

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Não há casos confirmados na forma aguda no Paraná. Com relação aos casos crônicos, foi estabelecida neste ano pelo Ministério da Saúde a ficha de notificação compulsória no sistema oficial.

“Este encontro é, justamente, para fortalecer a necessidade sobre a notificação dos casos crônicos em todos os municípios do Paraná. Isso possibilitará o rastreamento, prevenção e o tratamento em tempo oportuno”, completou Ivana.

CUIDADOS – Uma das formas de controle da doença de Chagas é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro ou perto das residências. Caso isso ocorra, é necessário acionar a vigilância local para que as equipes técnicas realizem as ações de controle. No Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento aos pacientes e os medicamentos são disponibilizados gratuitamente.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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