A infestação pelo mosquito Aedes Aegypti em Cafelândia, no Oeste do Paraná, assume patamar alarmante, a ponto da Secretaria Municipal de Saúde ter declarado situação de epidemia, resultando, inclusive, na convocação de uma coletiva de imprensa, para relatar que o problema foi agravado por um caso de chikungunya.

Afora a ação negativa de alguns munícipes para a formação e manutenção dos criadouros do mosquito, pode estar a negligência do Poder Público do Município de Cafelândia, em promover a regular coleta do lixo e entulho depositados irregularmente nas ruas da cidade, como uma das principais causas para o surgimento da epidemia.

O fato de estar havendo o descarte irregular de lixo e entulho em lotes vagos e ruas, não justifica eventual inércia do poder público no cumprimento da obrigação de proceder na coleta, como forma de manter a cidade limpa. Desse modo, de nada adianta o esforço isolado que vem sendo empreendido pela Secretaria de Saúde, para debelar a proliferação.

Segundo as autoridades estaduais de saúde, o combate a dengue exige o esforço concentrado dos órgãos da administração pública, para conter o avanço de focos e proliferação do mosquito, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya.