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Evento técnico norteia o setor para a próxima safra de soja

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Fundação MT realiza o XXIII Encontro Técnico Soja em Cuiabá-MT, de 25 a 28 de abril. O evento que já tem inscrições abertas é uma grande oportunidade para produtores rurais e profissionais ligados ao agronegócio

Com o objetivo de informar a classe produtora e profissionais do setor sobre o que há de mais atual sobre a cultura da soja, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) promove de 25 a 28 de abril, em Cuiabá-MT, a 23ª edição do Encontro Técnico Soja. O evento, já tradicional, contará este ano com nove painéis. Serão quatro dias com foco em debater, junto a especialistas renomados, os temas que impactam a agricultura brasileira e também da América Latina.

“O nosso intuito ao realizar o evento é trazer dados seguros e imparciais sobre a safra 2022/23 e auxiliar os tomadores de decisões em cima dessas informações para facilitar o planejamento da próxima safra”, diz Luís Carlos Oliveira, gestor de marketing e comercial da Fundação MT. Ele destaca que a safra passada alcançou ótimos resultados em produtividade, com ciclo estendido da cultura e ainda com incidência de ferrugem asiática no final do desenvolvimento. “Precisamos então avaliar os detalhes do que aconteceu para nos espelhar e alavancar a produção, principalmente em Mato Grosso, nos próximos anos”, endossa.

Com um total de nove painéis e um momento talk, o Encontro Técnico Soja terá início na noite do dia 25 falando sobre “Mercado e Sustentabilidade”. “Este é o assunto do momento e não poderíamos deixá-lo de lado. Esta é a primeira vez que o trazemos o tema sustentabilidade para discussão”, conta Oliveira. Participam a jornalista do TerraViva, Renata Maron, Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola e André Pessôa, presidente da Agroconsult.

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O segundo dia, 26, inicia com o painel de Retrospectiva da Safra de Soja 2021/22, com moderação de Élcio Bonfada, pesquisador da Fundação MT, e haverá a participação de representantes de cinco regiões agrícolas de MT. O público também irá acompanhar a palestra “Aspectos da ecofisiologia da cultura da soja na safra 2022/23”, ministrada por Alencar Zanon, professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Ainda neste dia, os participantes saberão mais sobre o “Legado do ensaio de rotação de cultura da soja ao longo de 15 anos: passado, presente e futuro”, com enfoque em: gases do efeito estufa, biologia e física do solo, nematologia e Data Science. Haverá depois a entrega do prêmio Soybean Money Maker.

Para finalizar a programação do segundo dia, ocorre o debate sobre “Atuais desafios do melhoramento de soja para manejo de nematoides e altas produtividades”, com pesquisadores da instituição, representante da Tropical Melhoramento e Genética (TMG) e do Grupo Bom Futuro, além do gerente de fitopatologia da Basf, Daniel Lage.

Terceiro dia com muita informação

O terceiro dia do evento traz dados importantes sobre os inimigos das lavouras. Começando com “Cenário de pragas na cultura da soja safra 2022/23”, além de abordar “Estratégias e manejos para anomalia das vagens e quebramento”. Há na programação o talk-show “Aplicabilidade do uso de biológicos no sistema de produção”, com a participação do pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol. A equipe de pesquisadores da Fundação MT, juntamente com Evaldo Takizawa, da Consultoria Takizawa, aborda o uso de biológicos nas áreas de entomologia, nematologia e fitopatologia. E encerrando o dia o tema apresentado será “Cenário de doenças e resultados de pesquisa”, também com profissionais da Fundação MT.

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Os participantes receberão informações sobre “Plantas daninhas de difícil controle” no dia 28 de abril. Mais informações e inscrições podem ser acessadas no site da instituição, na aba eventos.

Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de prover informação técnica, imparcial e confiável que oriente a tomada de decisão do produtor. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, seis Centros de Aprendizagem e Difusão (CAD) distribuídos pelo Estado nos municípios de Sapezal, Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste com ponto de apoio em Campo Verde e Serra da Petrovina em Pedra Preta. Para mais informações acesse www.fundacaomt.com.br e baixe o aplicativo da instituição.

 

 

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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