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Avanço do projeto do novo Moegão é destaque no Porto de Paranaguá

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O empreendimento Cais Leste, também conhecido como Moegão, é um dos principais destaques no Porto de Paranaguá neste primeiros 100 dias da nova gestão do Governo do Estado. Será construído um sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, conectado aos terminais integrantes do Corredor Leste de Exportação do terminal marítimo paranaense. O investimento total é de cerca de R$ 592 milhões.

Com contrato assinado em janeiro deste ano, o empreendimento avança na fase de desenvolvimento do projeto executivo. Formado por quatro grandes empresas de engenharia, o Consórcio Tucumann – TMSA – Zortea – Engeluz, ganhador da licitação, deve finalizar essa etapa prévia ainda neste primeiro semestre. Concluído e aprovado o projeto, a previsão é que a obra seja executada em 16 meses.

“O projeto ainda prevê a reestruturação dos acessos dos Terminais da Região Leste do Porto de Paranaguá, otimizando a capacidade de recepção de cargas em ambos os modais, rodoviário e ferroviário”, afirma o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

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O novo complexo será formado por moegas ferroviárias, sistema de transporte vertical (elevadores de canecas), sistema de transporte horizontal (correias transportadoras), sistema de transferência de produto (torres de transferência), sistema de alimentação dos terminais (torres de alimentação), balanças (ferroviárias e integradoras), utilidades, prédio administrativo e prédio de manutenção.

A área onde a estrutura será instalada terá quase 600 mil metros quadrados, com capacidade para descarregar, simultaneamente, até 180 vagões, em três linhas independentes. “Isso representa um ganho de 63% na capacidade atual de descarga ferroviária, passando de 550 para 900 vagões por dia”, comenta Garcia.

Com o Moegão, a expectativa é que mais 24 milhões de toneladas de grãos e farelos saiam anualmente por Paranaguá. “Após a conclusão da estrutura, nossa expectativa é conseguir equalizar a participação dos modais, chegando a 50% do transporte por meio rodoviário e 50% por meio ferroviário”, diz o diretor-presidente da Portos do Paraná. A obra também vai gerar uma economia de 30% nos custos de transporte, diminuir os impactos ambientais com 73% a menos de CO2 emitido.

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A comunidade local e quem transita pela região portuária de carro também deverão sentir os impactos positivos após a conclusão da obra. Isso porque o Moegão reduzirá de 16 para cinco os cruzamentos entre as linhas férreas e as ruas da cidade, com efeito direto na diminuição nas interrupções do trânsito e em riscos de acidentes.

Carregados com os granéis sólidos para exportação, os trens chegarão com a capacidade inteira para descarregamento, sem que haja necessidade de desmembramento.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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