NOVA AURORA

PARANÁ

Saúde orienta sobre cuidados ao escolher o pescado neste período de maior consumo

Publicado em

A procura e o consumo de pescado, tradicionalmente, aumentam neste período do ano, de celebração da Páscoa. A secretaria estadual da Saúde (Sesa) orienta a população sobre as características que indicam a qualidade dos produtos na hora da compra. O pescado é altamente perecível e, assim como os demais produtos de origem animal, deve ser inspecionado por profissionais que atuem em órgãos competentes na área sanitária.

Dentro desta categoria estão incluídos os peixes (de água doce e de água salgada), crustáceos (camarão, caranguejos e siris) e moluscos (polvos, lulas, ostras, mariscos). Nesse grupo, os peixes são os alimentos mais consumidos no Brasil. Para que o consumo desse alimento seja seguro, é fundamental a adoção de cuidados relacionados à sua conservação e armazenamento, principalmente no que tange ao controle da temperatura. Outros fatores também devem ser observados.

“É importante verificar se as escamas estão bem aderidas à pele e, além disso, os olhos precisam estar brilhantes, o odor deve ser suave e a carne, ao ser pressionada, deve ser firme e elástica”, orienta Jaqueline Shinnae de Justi, da Coordenadoria da Vigilância Sanitária da Sesa. No caso dos crustáceos, o aspecto deve ser igualmente brilhante e úmido, corpo com curvatura natural rígida, carapaça bem aderida ao corpo, odor e cor característicos da espécie, sem pigmentações estranhas, artículos firmes e olhos vivos e destacados.

Leia Também:  Assis Chateaubriand faz a sétima convocação do PSS 01/202

O armazenamento precisa ser feito com gelo ou balcões refrigerados a uma temperatura em torno de -2ºC e 2°C. A mesma orientação é válida para marisco, mexilhão, ostra, lagosta, camarão, lula, polvo e peixe em posta. 

CONGELADOS – Para os produtos congelados, é importante verificar a validade e condições da embalagem. Os que apresentam acúmulo de água ou gelo podem ter sido descongelados e congelados novamente, comprometendo a qualidade do alimento.

Durante a manipulação, os comerciantes precisam estar com mãos sempre limpas e utilizando utensílios e equipamentos higienizados e em bom estado de conservação. “O local onde o peixe está sendo comercializado também é um ponto a ser avaliado, pois deve ser higienizado com frequência. Além disso, as escamas devem ser descartadas em lixeiras com tampa e acionamento não manual”, afirmou a coordenadora.

PROBLEMAS DE SAÚDE – O consumo de pescados em condições impróprias pode trazer diversos problemas de saúde, como a ocorrência de parasitoses, sintomas gastrointestinais e surtos alimentares de gravidade variável causados pela presença de microrganismos patogênicos.  Os sintomas mais comuns após o consumo desses produtos impróprios são náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreias. Além disso, as pessoas podem também apresentar quadros severos de intoxicação.

NUTRIENTES – De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde (MS), os peixes frescos são considerados alimentos in natura ou minimamente processados. Eles são ricos em proteína de alta qualidade, vitaminas e minerais. Além disso, pesquisas têm demonstrado a existência de compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, assim como os legumes e verduras, e são excelentes substitutos para as carnes vermelhas.

Leia Também:  Carta de Foz dos secretários de Comunicação reforça combate integrado às fake news

A nutricionista e coordenadora de Promoção à Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira, explica que os peixes possuem nutrientes importantes para o corpo humano. “Faz parte da composição para uma alimentação cardioprotetora, isto é, com potencial de proteger a saúde do coração, a qual é indicada para toda a população, em especial, para pessoas com excesso de peso, pressão alta, diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, ou que tenham histórico de infarto, cirurgia do coração e acidente vascular cerebral”, disse.

Já os produtos que contenham peixes conservados em sal ou óleo ou enlatados são considerados processados e devem ter o consumo moderado. Por sua vez, os peixes empanados do tipo nuggets e embutidos, incluem em sua composição substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, emulsificantes e outros aditivos e devem ser evitados.

“Estes são produtos considerados ultraprocessados e o consumo aumenta o risco do surgimento de doenças, além do efeito cumulativo da exposição a longo prazo a vários aditivos, os quais, muitas vezes, os efeitos ainda não são completamente conhecidos”, alerta Elaine.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

Published

on

By

Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

Leia Também:  Com certificação nacional de duplas, Paraná amplia número de cães aptos para resgates

Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

Leia Também:  Secretaria de Saúde doa 2 mil veículos já em uso para os municípios

RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA