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Com ensaios especializados, Tecpar contribui para agricultura mais sustentável no país

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está entre os três laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para fazer análises de fertilizantes no país. O credenciamento, obtido em 2023, atesta que o laboratório opera dentro de todas as normas e legislações vigentes, com sistema de qualidade competente para 48 tipos de ensaios em fertilizantes e corretivos.

Além do Tecpar, apenas mais dois laboratórios – um no Rio Grande do Sul e outro em São Paulo – fazem parte da rede oficial de credenciados pelo Mapa para esta finalidade. A lista de ensaios credenciados pelo Tecpar pode ser vista AQUI.

Com o credenciamento, o Tecpar amplia o portfólio de serviços com ensaios laboratoriais inéditos na área da saúde e do meio ambiente. “Essa é uma das metas previstas para o instituto no Plano de Governo”, disse o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss. Segundo ele, a análise de fertilizantes é uma contribuição importante do Tecpar para apoiar o desenvolvimento sustentável da agricultura no Paraná e no País. “Os ensaios visam atender a legislação do Mapa, que regula o uso desses produtos na agricultura, tornando a atividade agrícola no Paraná mais sustentável”.

PARCERIA – Os fertilizantes são importantes para a agricultura, essenciais no processo de nutrição e crescimento de plantas e vegetais. No entanto, é preciso que sejam observadas a qualidade e a composição dos produtos aplicados no solo, para que os níveis de exigência nutricional das plantas sejam atendidos.

No Paraná, o Tecpar e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) trabalham em cooperação para garantir a proteção aos trabalhadores do campo e ao meio ambiente, e mais qualidade da produção agrícola. As instituições atuam em conjunto no monitoramento da qualidade de fertilizantes e também de agroquímicos, corretivos e inoculantes utilizados nas lavouras do Estado.

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PRODUTOS ILEGAIS – Entre as ações estão os programas de fiscalização do comércio e uso desses insumos agrícolas, que incluem a retirada de amostras no momento da inspeção feita pela Adapar. Elas são enviadas aos laboratórios do Tecpar, que conferem se os produtos estão em conformidade com as formulações declaradas pelos fabricantes. Também é analisado se eles atendem a legislação e normas do Mapa. O trabalho da Adapar nesse sentido envolve o Programa de Fiscalização de Agrotóxicos e o Programa de Fiscalização de Fertilizantes, Sementes e Mudas.

Com base no laudo técnico emitido pelo instituto, a Adapar cumpre as medidas administrativas e legais aplicáveis aos produtores agrícolas e aos fabricantes de fertilizantes que não atendem a legislação. Neste processo surgem oportunidades e propostas de melhorias destes produtos. O documento também fornece informações importantes para que a agência tenha um panorama em relação às práticas de manejo do solo utilizadas nas lavouras do Estado.

AVANÇOS – Desde 2016, o Tecpar analisou 1.691 amostras de fertilizantes, das quais 81% foram aprovadas. Nos últimos dois anos, os resultados obtidos neste trabalho apontaram para uma redução nos casos de produtos fora da especificação. O percentual de amostras em conformidade com a legislação subiu de 68,7%, em 2020, para 79%, em 2022.

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RISCOS – Os fertilizantes ilegais, sem registro no Mapa ou em não conformidade com a legislação, constituem risco para a agropecuária, pela ausência de procedência e pelo desvio da eficácia do produto. O uso destes pode causar danos às lavouras, prejuízos aos agricultores e ao meio ambiente, explica a gerente do Laboratório de Química do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Alessandra Scherer Bispo.

“Uma vez que o nutriente que precisa ser adicionado no solo não estará na quantidade descrita na embalagem do produto, o desenvolvimento do cultivo pode ser prejudicado e trazer prejuízos à produção. Para o meio ambiente, o risco está na presença de um nutriente em excesso, gerando uma superdosagem do nutriente no solo”, diz Alessandra.

Um dos efeitos é a ação tóxica que a substância pode provocar nas plantas, prejudicando seu desenvolvimento. Além disso, as substâncias químicas presentes nestes produtos, quando expostas à flora, fauna e organismos podem causar mortes ou desequilíbrio ambiental. Também pode acarretar perda da qualidade do solo, desequilíbrio da absorção de nutrientes pelas plantas e contaminação ambiental de recursos hídricos.

EXCELÊNCIA – Todos os ensaios são realizados seguindo métodos oficiais estabelecidos pelo Mapa e reconhecidos internacionalmente. Atualmente o Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente avalia 15 nutrientes em fertilizantes, além de outros parâmetros físico-químicos, microbiológicos e de contaminação tais como metais pesados.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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