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Descomplica Paraná: Estado avança no planejamento para simplificar abertura de empresas

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O Paraná deu mais um passo para simplificar a vida dos empreendedores. Todos os órgãos de licenciamento do Governo se reuniram nesta sexta-feira (31) no Palácio Iguaçu para debater dentro do programa Descomplica Paraná a desburocratização para abertura de empresas e emissão de licenças e alvarás. O plano é preparar um decreto que exima atividades econômicas de baixo risco – como comércio e serviços – de emissão de licenças em órgãos como o Corpo de Bombeiros e o Instituto Terra e Água (IAT), dando mais agilidade ao processo.

O Paraná já é um dos estados mais rápidos na abertura de empresas, com o processo levando em média 17 horas. O planejamento da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), porém, é de que o Estado se torne o mais ágil do Brasil, permitindo que uma nova empresa obtenha CNPJ e todas as licenças para operar no prazo de 6 horas.

“O decreto vai permitir que empresas de atividades de baixo risco abram e já emitam nota fiscal no mesmo dia em que derem entrada no processo na Junta Comercial. Por isso o governador Ratinho Junior determinou que todos os órgãos licenciadores se empenhem na busca por essa agilidade”, disse o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros.

“Essa reunião foi muito proveitosa para detectarmos alguns pontos que merecem atenção para chegarmos a essa simplificação dos processos e, assim, termos o Paraná em primeiro lugar na abertura de empresas e emissão de licenças e alvarás aos empresários”, acrescentou Barros.

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A expectativa da Casa Civil, que coordena o programa Descomplica Paraná e está à frente do processo de simplificação dos processos para abertura de empresas, é que no prazo de cinco meses essa facilidade já esteja disponível ao empreendedor paranaense.

Além da publicação do decreto, o Estado também vai investir em tecnologia para agilizar o atendimento aos empreendedores. Para isso, a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) está adquirindo um software de uma empresa espanhola para que atenda os processos de todos os órgãos licenciadores de forma on-line na mesma plataforma.

“Agora vamos definir quais são as atividades de baixo risco e isso será feito pelos órgãos competentes, como o Corpo de Bombeiros, a Secretaria da Fazenda e o Meio Ambiente. Assim que essas atividades forem definidas, vamos catalogá-las em um sistema que a Celepar está desenvolvendo com uma empresa global de software para que tenhamos uma entrega muito mais rápida e ágil ao empreendedor, gerando mais empregos e renda ao Paraná”, disse o diretor-geral da Casa Civil, Luciano Borges.

TUDO NA MESMA PLATAFORMA – O presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Marcos Rigoni, destaca que esse esforço conjunto de todos os órgãos licenciadores vai acelerar o processo de abertura de empresas. “A automatização e a otimização dos sistemas de todos esses órgãos licenciadores e fiscalizadores são fundamentais para acelerarmos o tempo de abertura de empresas no Estado, que hoje está em 17 horas. Nossa meta é chegar a 6 horas, para que o empreendedor possa no mesmo dia abrir seu CNPJ, registrar seus funcionários e já ter faturamento no mesmo dia”.

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O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Jr, afirma que o novo software vai facilitar o atendimento na emissão de documentos. “O Corpo de Bombeiros, em parceria com a Celepar e os consultores do Sebrae, está colaborando para acelerar essa pauta do Descomplica Paraná na abertura de empresas. A tecnologia vai permitir que nossos contribuintes e empresários tenham acesso mais rápido ao processo na nossa corporação. Com isso, os prazos serão reduzidos e o resultado será o aumento no número de empresas no Paraná”.

Só no Meio Ambiente a estimativa é de que aproximadamente 600 atividades econômicas de baixo risco passem a não ter mais obrigatoriedade de licenças a partir do decreto de simplificação para abertura de empresas.

“Hoje a emissão de uma licença ambiental leva aproximadamente 30 dias. Um tempo que será extinto assim que as atividades econômicas de baixo risco forem enquadradas na inexigibilidade de licença. Ou seja, o atendimento será automático”, compara a gerente de Licenciamento Ambiental do IAT, Ivonete Coelho da Silva Chaves.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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