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Programa Selo Clima aponta que instituições certificadas em 2022 atendem aos ODS

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As instituições paranaenses contempladas com o Selo Clima Paraná, em 2022, relataram 1.299 boas práticas, que fazem parte dos pilares do ESG (Environmental, Social and Governance). A informação é da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) que está finalizando o relatório da 8ª edição do programa e se organizando para iniciar o processo de abertura das novas inscrições, prevista para o mês de maio.

Até 2021, o Programa reconhecia apenas as organizações que voluntariamente se propusessem em quantificar e reduzir a emissão de poluentes, por meio do Registro Público de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). No ano passado, a metodologia do Selo mudou e as organizações puderam inscrever suas boas práticas, ações essas que foram correlacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Dentre todas as ações comprovadas, foram declaradas 726 iniciativas ambientais, 170 de governança e 403 da área social. Segundo os técnicos da Diretoria de Políticas Ambientais da Sedest (Dipam), responsáveis pela formulação do relatório, as informações preenchidas possibilitaram atingir todos os 17 ODS.

Os dados foram apresentados pelas 83 organizações inscritas, referentes a 260 unidades distribuídas no estado. Segundo o diretor da Dipam, Gustavo Sbrissia, isso garante visibilidade para aquelas que exportam seus produtos e aumentam as perspectivas de crescimento para quem atua no mercado interno. “As políticas de boas práticas e de ESG se tornaram critérios intransigíveis para o sucesso empresarial”, disse.

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Ao analisar os números e informações compiladas, o diretor também ressaltou o avanço eminente da responsabilidade do empresariado e de gestores públicos na redução dos impactos causados ao meio ambiente, e o compromisso social de todos com o bem-estar e qualidade de vida da comunidade onde estão inseridos.

“O Selo Clima Paraná ampliou o seu contorno e a compreensão do cidadão gerador de recurso e renda e, também, das instituições públicas sobre o desenvolvimento sustentável”, afirmou. “Ter o Selo é a certificação de que aquela empresa ou órgão está comprometido efetivamente com as boas práticas de sustentabilidade, que adota medidas voltadas para a segurança, redução de desigualdades, consumo e produção responsáveis. São certificações que abrem caminhos para novos mercados”.

Com o novo formato desde 2022, Sbrissia espera maior adesão da iniciativa privada e das prefeituras. Entre os certificados estão as prefeituras de Curitiba e Maringá, que participaram por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (IPPLAM).

SELO CLIMA PARANÁ – O programa que chega à sua 9.ª edição é uma ferramenta do Governo do Estado do Paraná para certificação de empresas e entidades comprometidas com a preservação dos recursos naturais e proposições dos alinhamentos e acordos que o Paraná tem com organismos internacionais em prol da sustentabilidade, como a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); as campanhas Race to Zero e Race to Resilience, e a Declaração de Edimburgo.

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O coordenador de Gestão Ambiental, Matheus Bueno Patrício, explicou que são emitidos selos nas modalidades “mercado interno” e “mercado externo”, cada um com as categorias A, B, C e D, a partir das informações declaradas e comprovadas pelos participantes. “São iniciativas de boas práticas e as Declarações de Emissões de Gases de Efeito Estufa que pontuam dentro da planilha de inscrição do Selo. As empresas são classificadas conforme o porte, em grande, médio (1, 2 e 3) e pequeno, considerando a receita e o número de funcionários”, afirmou.

LIVE – Quem quiser saber mais sobre o Programa Selo Clima Paraná pode acompanhar a live “Projeto Selo Clima Paraná” promovida pelo canal Gestor de QSMS-RS, no Youtube, nesta quinta-feira (29), a partir das 21h. São convidados o diretor Gustavo Sbrissia, o coordenador Matheus Bueno e a engenheira ambiental Nathalia Zancarli, da Diretoria de Políticas Ambientais da Sedest.

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Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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