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Programa de inovação aberta Copel Volt define cinco startups para a fase final

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O programa de inovação aberta Copel Volt selecionou as cinco startups que irão desenvolver provas de conceito em 2023. A escolha aconteceu depois da fase de bootcamp, em que os avaliadores do programa conheceram em detalhes as soluções propostas por 15 startups brasileiras e internacionais. As selecionadas para a fase final são: LexaTexer, Overstory, Repenso, Shipay e Solenium.

Para chegar a esse resultado, toda a equipe do Copel Volt esteve reunida entre 1º e 3 de março em salas virtuais onde puderam conhecer a viabilidade de cada projeto das startups selecionadas em fases anteriores. Nesta edição, as startups puderam se inscrever de acordo com cinco desafios: gestão de ativos e instalações; relacionamento com clientes e soluções em serviços; hidrogênio verde, armazenamento de energia e demais energias limpas; digitalização e melhorias em gestão e processos; e eletromobilidade e smart cities. 

O bootcamp teve a participação da alta administração da Copel, incluindo o presidente Daniel Pimentel Slaviero, que destacou a importância do fomento à cultura de inovação na empresa. “Acompanhar as startups e os cases é um processo riquíssimo de aprendizado para a Copel e para os copelianos e traz soluções com muito potencial de mercado, cada vez mais voltadas ao nosso desafio de crescer, investir e nos aperfeiçoar como empresa de ponta”, afirmou. 

A edição New Journey do Copel Volt, referente ao período 2022/2023, recebeu no total 222 inscrições válidas de startups. Uma equipe de mais de 50 avaliadores e avaliadoras analisou as propostas durante dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em um total de mais de 300 horas de trabalho. “São especialistas dos negócios da Companhia que se dedicaram ao sucesso do programa e que sabem a importância da inovação para o futuro da Copel”, destacou Slaviero. 

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Todo o caminho serviu para conhecer as energytechs com maior potencial de mercado, e também para ampliar a capacitação e a cultura de inovação na empresa. O Copel Volt é desenvolvido em parceria com a Beta-i Brasil, consultoria de inovação colaborativa com alcance global, que auxilia a Companhia a manter um relacionamento com todo o ecossistema de inovação, conectando uma ampla rede de empreendedores, mentores, especialistas, investidores e instituições de conhecimento. 

FINALISTAS – As cinco startups finalistas do Copel Volt agora passarão pela fase de desenvolvimento das provas de conceito, as PoCs, com demonstrações práticas em ambiente real de aplicação das soluções. Ao final, todas apresentarão os resultados dos testes em um evento com a participação da equipe de avaliadores. 

Conheça cada projeto apresentado pelas cinco startups finalistas do Copel Volt 2022/2023: 

LexaTexer: startup alemã que se propôs a trabalhar com o desafio de gestão de ativos e instalações. Propõe desenvolver uma solução de monitoramento em tempo real de turbinas de hidrelétricas, com aplicações de inteligência artificial pré-construídas para manutenção e produção preditivas e gerenciamento de energia. 

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Overstory: startup holandesa que também se inscreveu no desafio de gestão de ativos e instalações e pretende prover um sistema para visibilidade, análise de risco e recomendações de otimização para manejo de vegetação, em uma solução que combina imagens de satélite com aprendizagem de máquina (machine learning) e dados em tempo real. 

Repenso: startup brasileira que se propôs a atuar no desafio de relacionamento com clientes e soluções em serviços. Desenvolverá uma plataforma de engajamento em causas climáticas para gestão profissional de emissões de gases de efeito estufa. 

Shipay: startup brasileira que também se inscreveu no desafio de relacionamento com clientes e soluções em serviços. Propõe um centro de pagamentos digitais que integra as operações ao ponto de venda, em um único processo de registro com automatização em todos os meios de pagamento. 

Solenium: startup colombiana que se propôs a atuar no desafio de soluções com hidrogênio verde, armazenamento de energia e demais energias limpas. Propõe um piloto para produção, armazenamento e reeletrificação de hidrogênio verde, diretamente integrado com a produção de energia solar, com um sistema para gerenciar o consumo e a geração de eletricidade em tempo real. 

Mais informações: www.copelvolt.com.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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