15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Conheça as advogadas que dão segurança jurídica para o crescimento da Portos do Paraná

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    Juridiquês é uma língua feminina na Portos do Paraná. Altamente qualificadas, as advogadas da empresa pública estão na linha de frente de pareceres complexos, estudos regulatórios e, no fim das contas, do próprio comércio internacional. Apesar do porto ainda ser um ambiente masculinizado em todo o País, as áreas de infraestrutura como um todo vêm ganhando talento de mulheres nos últimos anos, gerando um ciclo de equidade e mais respeito.

    A presença feminina aumentou exponencialmente na empresa pública de 2019 a 2023: cresceu 38%, passando de 59 para 82.

    A Portos do Paraná foi eleita pelo governo federal nos últimos três anos como empresa mais eficiente do setor no Brasil. Um desafio complementar enfrentado pelas mulheres que trabalham no local foi a delegação de competência, em 2019, que ampliou o leque de possibilidades e responsabilidades, principalmente na estruturação de acordos de arrendamento/leilões.

    Para Vitória Mass Spisila, que coordena o setor de Contratos e Licitações da Diretoria Jurídica, é um grande desafio fazer parte de um ambiente essencial para a economia (e o futuro) do Estado. “Tenho orgulho de poder dizer que a Portos do Paraná tem ciência do quanto as mulheres são fortes e produtivas, capazes de abraçar suas circunstâncias pessoais e profissionais com a fúria necessária para superarem a si mesmas todos os dias de modo a contribuir com o alcance dos resultados almejados”, afirma. 

    A Diretoria Jurídica conta com sete advogadas. “É questão de tempo para que mais mulheres se sintam motivadas e encorajadas a navegar ainda mais longe nesse mar tão fascinante e repleto de oportunidades”, acredita Vitória.

    A assessora especialista Yasmin Carlim Antunes, que também atua na área jurídica, lembra que todo o trabalho feminino é fundamental para que os portos de Paranaguá e Antonina sejam referências nacionais e internacionais – nacionalmente, o Paraná é o segundo em movimentação de cargas no Brasil, conectando empresas locais a todos os continentes.

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    “É complicada a tarefa de mensurar a importância desse trabalho, pois está entranhado em todas as áreas, disseminado na empresa pública, e refletido nos ganhos e recordes do último quadriênio. No ano passado alcançamos recorde de movimentação de cargas, com mais de 58 milhões de toneladas, e isso se deve também ao trabalho de dezenas de mulheres”, afirma.

    Para a coordenadora administrativa da empresa, Barbara Priscila Kaiser, dois dos principais requisitos para um país se desenvolver são igualdade e justiça social. “Para isso, é de extrema importância demonstramos e vivenciarmos esses valores no nosso cotidiano”, ressalta. “Realizamos e discutimos com maestria e êxito o nosso trabalho, projetos e estudos de caso, os quais agregam diretamente para a empresa pública”.

    Stephanie Paramustchak Demczuk, outro exemplo interno, coordena a área de procedimentos administrativos. Ela atua nos processos averiguatórios, sancionadores e principalmente disciplinares da estrutura interna. Em paralelo a ações da Controladoria-Geral do Estado (CGE) com compliance e integridade, todas as estruturas próprias, da administração direta e indireta, ganharam mais corpo desde 2019, com o objetivo de acabar com qualquer indício de mau uso do dinheiro público ou comportamento inadequado.

    “Em um ambiente onde ainda somos minoria, e antes vistas como frágeis e até mesmo sem pulso para enfrentar um caso complexo, creio que, a cada dia mais, podemos dizer que a importância que trouxemos ao âmbito jurídico é uma maior sensibilidade, dedicação, agilidade e atenção a determinados temas e, com isto, tendo um grande destaque, reconhecimento, sendo valorizadas e ganhando espaço na Portos do Paraná”, aponta.

    A analista portuária Manoella Molinari Tramujas Dias reforça que a competência da mulher passou a ser reconhecida nos últimos anos. “Estamos conquistando cada vez mais espaço no universo jurídico e de infraestrutura. Isso é sinal de respeito e valorização da equidade”, complementa. “Isso faz com que sigamos buscando o aprimoramento e a qualificação para o melhorar o desempenho de nossas atividades profissionais”.

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    A também analista portuária Maria Fernanda Soares Reghin lembra que para além das habilidades técnicas necessárias ao exercício da advocacia pública, as características peculiares do gênero permitem desenvolver o trabalho de maneira dinâmica, cordial, segura, empática, e com o olhar direcionado aos detalhes. “É um plus no exercício diário e que só beneficia a Portos do Paraná”, aponta.

    Maria Fernanda e Manoella, junto com Stephanie Ávila Fonseca Dias, estão lotadas na Coordenadoria do Contencioso Trabalhista. As atividades são as privativas do Direito: acompanhamento de processos jurídicos, elaboração de petições e participação em audiências.

    Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, esses exemplos ajudam a explicar a importância da participação feminina no dia a dia das operações. “As mulheres que atuam nos portos de Paranaguá e Antonina mostram diariamente todo o seu potencial e estamos chegando mais perto da equidade. Elas atuam de forma exemplar não apenas da área jurídica, mas em todos os nossos setores. Muitas delas são referências nacionais no setor, o que nos enche de orgulho”.

    EQUIDADE – A Portos do Paraná anunciou neste ano que destinará, no mínimo, 50% das vagas em cursos de qualificação para funcionárias. Além de diversos cursos nacionais e internacionais ofertados pela empresa pública em parceria com outras entidades, a medida inclui o Máster em Gestão Portuária e Transporte Intermodal, realizado pela Fundación ValênciaPort e Universidad Politécnica de Valência, na Espanha, reconhecida no mundo como organização líder nos temas de inovação e gestão aplicada a logística portuária.

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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