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Ipem pretende instalar novo posto de fiscalização de caminhões-tanques no Paraná

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O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) apresentou ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) o projeto de um novo posto de fiscalização de caminhões-tanques em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. A estrutura mais moderna substituirá o atual posto no bairro Atuba, na Capital, que tem limitações logísticas pela restrição de horário de circulação de caminhões pela Linha Verde, o trecho urbano da BR-476. Caminhões acima de 10 toneladas não podem circular pela via das 7h às 9h e das 17h às 19h de segunda a sexta-feira.

“Modernizar o atendimento do Estado ao setor produtivo é a premissa do governo Ratinho Junior na busca de desenvolvimento. Esse novo posto vem justamente para acelerar a fiscalização de caminhões que transportam não só combustíveis, mas também outros produtos”, afirma o secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços (Seic), a quem o Ipem-PR está vinculado.

Por transportar combustíveis ou outros produtos nocivos, os caminhões-tanque devem obrigatoriamente passar por inspeção para evitar riscos ao meio ambiente, à saúde humana e mesmo ao trânsito nas vias públicas. Por isso, devem seguir as regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), bem como as certificações metrológicas regulamentadas pelo Inmetro.

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A proposta do novo posto foi debatida pelo presidente do Ipem-PR, César Mello, com o novo presidente do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, em uma reunião técnica em Manaus (AM) com todos os institutos estaduais. O encontro, que acontece anualmente, pactua os valores repassados pelo órgão federal, bem como as formas como esses montantes serão executados pelos IPEMs nos estados.

“Aproveitamos o encontro de repactuação dos valores para solicitar a inclusão do novo posto de fiscalização de caminhões-tanques no orçamento desse ano. A meta é, com uma estrutura mais moderna e sem limitação de circulação dos caminhões, acelerar essa fiscalização”, justifica Mello. 

O presidente explica que pela restrição de tráfego de caminhões na Linha Verde, a fila de espera para inspeção dos caminhões chega a seis meses. Com isso, muitas transportadoras paranaenses têm optado por fazer a inspeção em outros estados. Com o novo posto, aponta Mello, a situação deve se inverter, com o Paraná não só zerando a fila de espera, mas também absorvendo a demanda de estados vizinhos. 

“A expectativa é de zerar a fila atual de inspeção dos caminhões-tanques em aproximadamente um mês e meio a partir do início da operação do novo posto em Araucária. Com a nova estrutura, também poderemos atender a demanda dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, reforça.

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O novo posto em Araucária deve ser próximo à Repar, refinaria de petróleo da Petrobras que concentra circulação de caminhões de combustíveis, um dos principais setores desse tipo de inspeção. Além de não ter restrição em relação ao tráfego de caminhões, a estrutura também vai dobrar a capacidade de inspeção do Ipem-PR. Enquanto que na estrutura atual os técnicos do instituto conseguem fiscalizar simultaneamente dois veículos, no posto em Araucária a capacidade será de quatro veículos fiscalizados ao mesmo tempo. 

Pela proposta, o Inmetro reforçaria o repasse de recursos ao Ipem-PR para custear o aluguel da estrutura, que pertence a uma entidade privada. Toda a operação da fiscalização será executada pelos técnicos do IPEM-PR que já atuam no posto atual no bairro Atuba.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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